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Glenda Madison

O silêncio era ensurdecedor. Meu coração começou a bater forte e o medo tomou conta de mim. Que imprudência minha ter aberto a porta sem verificar primeiro quem era pelo olho mágico, mas não pensei que alguém conseguiria entrar no prédio sem autorização primeiro. Então deduzi que ele pode ter confundido o apartamento.

— Acho que o senhor se confundiu de apartamento. Com licença!

Estava pronta para fechar a porta mas ele foi mais rápido e me impediu, a segurou com uma das mãos e proferiu com uma voz forte e autoritária.

— Não me confundi, é com você mesmo que quero falar.

As palavras dele entraram em minha carne como navalhas afiadas, estremeci dos pés a cabeça e o coração disparou. Estava sozinha no apartamento com um estranho de olhar implacável. O que esse homem queria? Senti uma leve tontura e ânsia. Precisava me livrar dele, por isso com um pouco de coragem, Falei.

— Afaste- se, ou vou gritar!
— Ousa fazê-lo e se arrependerá.

Empurrando a porta com força, ele a escancarou e entrou, meu espanto era tanto que não consegui nem gritar. Ele fechou a porta com um empurrão e essa bateu forte. Voltou-se para mim e eu estava paralisada de pavor. Meu Deus! Eu preciso pensar em uma saída para aquela situação. Calma Glenda, tenha cautela, talvez ele não lhe faça mal se tentar dialogar.

— Eu não sei o que tem para falar para mim, senhor, não o conheço e nunca o vi antes.
— Também não a conhecia, até alguns dias atrás, mas agora temos algo em comum.
— Eu não entendo... Peço que vá embora, não o convidei a entrar, isso é invasão de privacidade e chamarei a polícia caso insista.
— Não convidou, mas o que tenho a dizer requer privacidade... e saiba que a polícia não me ameaça. 

Cruzei os braços na frente do peito, estava trêmula e nervosa. O olhei como se ele fosse louco, talvez seja e sinto que corro perigo, embora ele não tenha aparência de algum maníaco ou algo assim, muito pelo contrário, ele era alto, bem vestido, cabelos pretos bem penteados, olhos cor de ônix e um
conjunto de barba e bigode bem aparados. Além da boa apresentação, ele irradiava virilidade e masculinidade, tinha uma beleza fora do comum... e os olhos expressavam perigo. Ele me encarava como se fosse arrancar todos os meus segredos.

Meu estômago revoltou, ele pode ter uma aparência distinta, mas psicopatas loucos podem muito bem ser bem apessoados, isso não descarta que corro perigo. Meus nervos estavam tão a flor da pele que quando ele se moveu, recuei instintivamente e bati em uma mesinha derrubando o abajur, por sorte a peça caiu sobre o carpete e não quebrou.

— Por favor, vai embora, o que você quer? — Falei em pânico. 
— Não irei embora, Glenda Madison, você tem algo que é meu e vim reivindica-lá.

Meu sangue gelou, Meu Deus! ele sabe o meu nome, o que tornavam as coisas muito pior.

— Quem é você? — Perguntei com a voz estrangulada.
— Meu nome é Marcus Rinaldi, pai do seu filho.

O primeiro impacto das suas palavras me fez ficar boquiaberta, logo em seguida, me senti fraca e minha vista escureceu, cairia no chão se braços fortes não me amparassem.

O primeiro impacto das suas palavras me fez ficar boquiaberta, logo em seguida, me senti fraca e minha vista escureceu, cairia no chão se braços fortes não me amparassem

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