Capítulo 31

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Depois da conversa com o Lucas, decidimos que seria melhor sairmos separados para evitar certas fofocas desnecessárias

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Depois da conversa com o Lucas, decidimos que seria melhor sairmos separados para evitar certas fofocas desnecessárias. Sinceramente, eu nem ligo mais mas ele insistiu do mesmo jeito.

Quando passo da porta da biblioteca, uma voz grossa chama a minha atenção atrás de mim.

— Procurando por mim? — olho para trás e vejo o Tom com as mãos nos bolsos da calça.

Aquele sorriso.

— Tom — digo feliz indo abraçá-lo mas paro na mesma hora quando lembro que tem pessoas observando — Precisamos conversar em um lugar mais... escondido.

A expressão no rosto de Tom mudou de feliz para preocupado.

— Vai me deixar? — ele faz uma cara de cachorrinho abandonado — Por isso tem ignorado minhas mensagens?

— Não podemos falar sobre isso aqui — olho em volta.

Algumas pessoas já nos observavam cochichando. As palavras do meu pai vêm em minha mente. Suspiro olhando novamente para Tom.

— Eu juro que te explico tudo mas só quando estivermos sozinhos — o olho sério — Por favor.

Tom bufa irritado. Ele estava muito perdido, eu pude ver. Mas, infelizmente, as coisas precisavam ser bem mais discretas agora. Era a minha vida escolar que estava em jogo.

— Me encontre na nossa sala secreta hoje meia noite — Tom murmura perto do meu ouvido.

— Mas nossos amigos não vão 'pra lá? — pergunto.

— Eu aviso os meninos e você avisa as meninas. Tenho certeza que eles vão entender — Tom dá de ombros.

— Ok, te vejo mais tarde — dou um rápido e discreto beijo na bochecha dele tentando fazê-lo entender o problema não era exatamente ele.

= $ =

Quando abro a porta da sala secreta, Tom já estava lá. Com uma feição triste, ele estava sentado na poltrona com os cotovelos postos nos joelhos e mãos na cabeça, com o pensamento longe.

— Cheguei — anuncio minha entrada chamando sua atenção.

Na mesma hora, ele se levanta da poltrona e vem rápido na minha direção. Antes que eu pudesse pensar, suas mãos puxam meu rosto e seus lábios beijam os meus.

Nosso beijo era de saudade, tristeza, paixão... Havia muita interpretação.

Quando encerramos o beijo por falta de ar, ele não se afasta e suas grandes mãos continuam acariciando meu rosto.

— Eu fiquei de castigo e meu pai pegou meu celular — vou direto ao assunto — Por isso não pude te responder esses dias.

𝐀𝐅𝐓𝐄𝐑 𝐘𝐎𝐔; tom hollandOnde as histórias ganham vida. Descobre agora