[EM ANDAMENTO] Park Jimin deveria estar soltando fogos de artifício por finalmente estar levando a vida que sempre sonhou.
Não tinha como ser mais perfeito: festas, diversão, amizades inigualáveis para toda a vida, novas experiências com a dança, o...
Desculpa a demora pelo capítulo, essa semana foi apertada para a Sarah, mas ESTAMOS AQUI.
Boa leitura! (não se esqueça da estrelinha)
Qualquer erro, já sabem, né??
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É bizarro como Jungkook é a pessoa mais antisociavelmente sociável que eu pude conhecer em toda a minha vida.
Ele não fala com ninguém, mas todo mundo fala com ele.
Jungkook é muito controverso. Ele sempre fez a linha de hétero top, sendo diferente de um hétero top, então é difícil explicar. Por exemplo, ele é o típico garoto padrão, bonito, alto, musculoso, ratinho de academia e com ascendência a galinha, mas, diferentemente dos atributos que padronizam esse incrível espécime que deveria ser estudado pelo Instituto Butantã, sua personalidade é intrigante demais para se enquadrar em todo esse completo famigerado de "o de hoje 'tá pago" e "manda foto de agora".
Ele tem sim o seu lado de macho alfa que destoe o padrão masculino, mas por trás de toda a safadeza e porte padronizado, existe um Jungkook, o meu Jungkook, que se importa, que cuida, que zela, e que confia em mim o suficiente para expor um lado seu que não é capaz de mostrar para mais ninguém.
A mesma pessoa que faz smoothies saudáveis de amendoim com cacau e coloca meias nos meus pés sempre que acha que o ar condicionado está esfriando demais o quarto.
Voltando a falar sobre sua simpaticidade não sociável, o fato é: todo mundo conhece Jeon Jungkook, mas ninguém sabe nada sobre ele.
Os sorrisos automáticos e olhares vazios deveriam ser a premissa para que os outros parem de idolatrar um completo estranho, mas não. Às vezes eu me pergunto se estou andando ao lado de um estudante de dança ou de um candidato a vereador em plena campanha eleitoral.
Será que depois de hoje eu vou ser considerado uma espécie de "segunda dama" ou alguma merda do tipo? Porque, sério, Jungkook está agindo como se a gente fosse um casal para quem quiser ver.
Eu pensei que a brincadeira de namorados se limitaria apenas a Yumi e a sua trupe de amigos desnecessários – com exceção de Minjun, o coitado não tem culpa de ser tagarela –, mas andar com o braço ao redor do meu pescoço, me abraçar sempre que que sua coceira por contato físico se torna insuportável e dançar com o joelho enfiado no meio da minha virilha, não é lá a melhor maneira de abafar os rumores sobre possível namoro.
Bendita seja a calcinha de aquendar.
— Eu acho que a gente deveria se casar de verdade. — Jungkook murmura no meu ouvido, rindo sacana.
Ele está vestido com um jeans preto, sua camiseta branca estampada com o símbolo da Warner Bros que eu adoro, e uma jaqueta de couro dobrada até os cotovelos. Acredite ou não, o filho da mãe ainda resolveu prender o cabelo num coque meio atrapalhado, que acabou fazendo com que alguns fios caiam soltos e rebeldes pelo o rosto.
