Capítulo/ 33

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Sem revisão.

Quem sou eu?

Tranco a porta onde Ian está sendo mantido, e trazê-lo para cá sem levantar suspeita não foi nada fácil. Conseguir emboscá-los foi um sucesso, só não esperava mais saiu como esperado. Ver Jean sendo jogado em um carro em movimento pelo próprio Ian, o inesperado ainda as ordens do próprio para David se jogar para proteger Jean a mando de Ian.

Depois de vários incontáveis anos, ele está aqui comigo, como sempre sonhei.

Finalmente ele estava comigo e ninguém o tiraria de mim, não dessa vez. Cominho pelo corredor estreito, não poderíamos ficar nesse país por muito tempo. Minha mãe já tinha indo, eu estava apenas na espera do meu pai. Exatamente às três da manhã de uma equipe atacara o galpão do brooklin. Sei cada ponto e saída daquele lugar ao mesmo tempo, outra equipe atacaria a mansão Montinn'S. Será o fim para todos eles.

Tanto Delanor quanto Hanna e Matheus carregariam a culpa por tudo. Depois tomaríamos nosso lugar que por direito é nosso.

Tiro meu celular do bolso, suspiro resignado, Matheus é um chiclete no meu sapato. Ele não se tocou que estive apenas o usando para meu benefício, suas informações sempre uteis, cada passo que ele e Delanor davam me colocou sempre um passo a frente de todos. 

Apaixonar-se em meio a um jogo de gigantes, é o mesmo que colocar uma corda em seu próprio pescoço. Olho para tela e varias mensagens deixadas por ele.

"O que você fez? Não estava nos planos sequestrar Gil? Responder Droga!"

Reviro meus olhos por seu questionamento infundado: respondo dizendo que os planos mudaram de última hora, que Gil era apenas uma garantia. Enfio o celular no bolso e verifico na minha garantia.

O encontro no quarto vestido apenas seu pijama todo amassado encolhido em um canto da cama com seus braços, abraçado suas pernas. Um sorriso brinca em meus lábios quando seus olhos se encontram com os meus. Lagrimas escoria por seu rosto.

— Ora não é que você é um menino bonzinho. — de fato ele era, não gritou ou esperneou nenhuma vez. Pego uma cadeira velha de madeira e sento-me a duas polegadas dele, o fazendo se encolher ainda mais, mesmo.

— Que... quem é você? Por que estou aqui? — mesmo com o corpo tremendo de medo, podia perceber a petulância da vadia da mãe dele.

A máscara no meu rosto o impedia de saber o meu desgosto por ele, e quem quer que seja que veja esse vídeo. Com minha voz modificada tenho o prazer de responder uma de suas perguntas.

— Apenas para manter seu pai sobre controle, moleque.

— Meu, meu pai? — inclino-me frente, seguro seu queixo ao ponto de doer, trago seu rosto mais para perto do meu, e percebo que ele esta raciocinando ao pai errado.

— Oh! Criança tola! Pobre Gil. — ele bate na minha mão com força fazendo soltar seu queixo. Volto a segurá-lo da mesma forma com mais pressão — Você deve esta pensando em Matheus, aquele crápula nem ara fazer filho serve. — ele pisca algumas vezes, seu cabelo castanho caia sobre sua testa — Hum! Sinto muito criança, mas a vadia da sua mãe mentiu para você.

— Não chama ela assim! TAP! — mesmo tão pequeno ele possuía uma força considerada para sua idade.

— TAP! — dou um, tapa em seu rosto que o faz cair na cama, sangue escorria dos seus lábios cortados. — Ora! Ele tem pulso. Sinto muito mais como devo chamá-la? Já que ela mentiu todos esses anos para você sobre quem é seu verdadeiro pai.

— MENTIRA! MENTIRA! MENTIRA! — ele grita e esperneia sobre a cama. — Você mente.

Uma coisa aprendi com meu pai. Sempre quebre, desmantele o espirito do seu adversário para assim, apenas assim vencê-lo.

Logo faria a mesma coisa com Ian. Ele ira lutar e grita, mas, quando eu quebrá-lo e dilacera-lo de dentro para fora, então ele será meu sem questionamento.

— Você mente — Seu olhar de raiva caia sobre mim, o queixo levemente inclinado me afrontando.

— Você achar mesmo? — debocho dele que prendia a too o custo seu choro. — Ian. — ele soluça — Ian Montinny, ele é o seu verdadeiro pai, e não o idiota do Matheus.

Sempre estive de olho em cada passo de Ia, mesmo quando ele pensava que, estava saindo despercebido ao ir à escola de Gil para Vê-lo, muitas vezes sentava com o mesmo e ficava brincando e conversando. Ian nunca suspeitou que Jasmim também fosse a sua filha. Ter ele seria apenas mais uma garantia.

— Não! Ele não é — ele joga o lençol sobre a minha cabeça e corre porem sou mais rápido do que ele.

Puxo-o pelo braço apertando com força o fazendo gritar. Dou um soco em sua barriga que o faz cair de joelhos e vomitar. Junto suas pernas por ele vomitar em meus sapatos. Seguro pelo braço o fazendo resmungar de dor, o medo em seu olhar me deu enorme prazer. O jogo de volta na cama que faz com que ele bata a cabeça na parede.

— Deixaremos uma coisa bem clara aqui, garoto. — o ergo pelo queixo com força, não ligando para sua cara de dor. — Você apenas esta vivo para eu contraí-la seu pai, mas isso não quer dizer que não posso me divertir com você. Fui claro? — lagrimas escorria por sua bochecha. Perguntei se fui claro? — aperto ainda mais seu queixo.

  Ele acena que sim — Bom! — o solto e ajeito minhas roupas, limpo meu sapato com o lençol que ele jogou em mim — Agora seja um bom menino.

Assim que saio do seu quarto, encontro um dos meus homens a minha espera.

— Ele esta acordado, senhor. — sentia-me como se tivesse recebido um belo presente.

— Bo, isso é bom. Jogue as imagens na tela do dela não esconda nada, quando terminar. Quando acabar jogue também a do garoto.

— Senhor! — direciono meu olhar para outros dos homens — O avião está pronto.

— E meu pai, ele já deu noticias?

— Não senhor — Porra! Por onde ele andar? Meu pai não é de fazer algo desse tipo, ele também não gosta de ser deixado para trás.

— Em duas horas se ele não chegar ou dar noticias, prepare tudo que partiremos sem ele.

— Senhor. — o encaro tirando minha mascara o fazendo calar na mesma hora.

— Há alguma objeção, Bruce? — ele recua um passo não desviando seu olhar.

— Não senhor.

— Foi o que pensei. — Jogo minha mascara em seu peito e passo por ele.

Ainda faltava agilizar algumas coisas, meu pai deve esta cuidando nesse exato momento de Delanor e Matheus, Hanna e da puta da Roseli, ou devo chama-la de Luna Rosa. Sorrio saboreando o gosto da vitória.

Eu mesmo queria ter o gosto de matá-la, ela não só ousou tocar no que me pertence como também deu filhos a ele. Mas o que me deixava puto era saber que ela não é apenas mais uma na cama de Ian. Ela também esta impregnada com coração dele.

Mas agora isso não importa mais, por que tirarei Roseli do coração de Ian nem que seja a força.

Vou quebrá-lo. Vou dilacerá-lo. Eu vou apresentar o medo o terror. Quando ele não tiver forças, nem sinal de vida por ela e por quem ele já amou. Somente ai, Ian estará pronto para mim, para ser meu sem reservas.

Meu corpo tremia de ansiedade por esse momento.

IAN MONTINNY -  Os Montinn'S - Livro  4Where stories live. Discover now