Capítulo 65: Podres De Ricos

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Duas horas depois, nós dois resolvemos voltar para o nosso quarto

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Duas horas depois, nós dois resolvemos voltar para o nosso quarto. O plano era trocarmos de roupa e assim aproveitar o resto do dia na água, de preferência em uma praia que a Charlotte não estivesse.

Depois que contei para o Bruno sobre o meu desagradável encontro com sua ex, ele ficou tenso. Já era esperado essa reação dele, mas eu não ia deixar ela estragar nossa viagem.

- Mais fotos? Você já deve ter tirado mil delas. - meu marido comentou, quando paramos em frente a porta do quarto.

- Ainda é pouco já que nossa viagem mal começou. - falei, e desliguei a câmera sabendo que ela precisava carregar. - E você tem que mudar esse humor, está olhando em volta como se a qualquer momento alguém fosse aparecer e nos atacar.

- Você também devia ficar esperta. - disse, e franziu o cenho. - Na verdade, estou surpreso com sua calma, ainda mais levando em conta a nossa atual situação.

Me afastei dele e joguei meu cabelo para trás assumindo uma postura confiante.

- Você agora está olhando para uma nova mulher. - falei, e sorri. - Essa minha nova versão não se preocupa com coisas irrelevantes, só mantenho agora minha atenção no que realmente importa. Ainda mais porque sei que nosso encontro aqui com aquela pessoa que não irei pronunciar o nome, é uma desagradável coincidência.

- Entendi, então ao invés de você encarar o problema de frente você vai criar uma nova personalidade e simplesmente ignora-lo?

- O que? - falei, parando de sorrir. - Eu não tinha pensando desse jeito.

Suas palavras acabaram me deixando pensativa.

Bruno pegou o cartão de acesso e usou ele para abrir a porta. Segui ele para dentro do quarto e vi quando meu marido pegou meu celular que estava jogado na cama.

- O que vai fazer? - perguntei, vendo que ele começou a digitar um número.

- Ligar para alguém que vai resolver esse problema de uma só vez.

Senti um frio na barriga imaginando o que esse "alguém" vai fazer.

- Olha, eu odeio essa pessoa que não vou pronunciar o nome, mas eu não quero que ela morra. Não vou dar uma de hipócrita e falar que desejo coisas boas para ela, porque não desejo, quero que ela sofra, mas mata-la? Já é demais.

Ele me olhou parecendo achar graça das minhas palavras.

- Eu não vou contratar alguém para matar a Char... - deu uma pausa quando viu minha careta. - a pessoa que não devemos pronunciar o nome.

- Não? - perguntei, aliviada.

- Óbvio que não, Helena. Não me agrada nem um pouco você pensar que tenho esse tipo de contato.

- Não me julgue, já assisti muitas séries de famílias podres de ricas que fazem isso. - exclamei.

- Não precisa se preocupar, nossa família não é assim. - garantiu.

Para Sempre Te AmareiOnde as histórias ganham vida. Descobre agora