CAPÍTULO VINTE

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Noah entrou no seu quarto com a respiração ainda acelerada, o que acabava de acontecer? Sexo, disse a si mesmo quando ia até a lavabo e retirava o sangue virgem de Sabina do seu corpo. Apenas sexo, com uma mulher muito bela que agora é sua esposa. Repetiu para si. O melhor sexo que podia se lembrar e que tivesse tido isso com uma mulher que até então tinha sido virgem o surpreendia.

Sacudiu a cabeça tentando afastar outros pensamentos que vinham a sua cabeça com verdadeira explicação para isso.

O último mês tinha sido uma verdadeira tortura. Durante o cortejo oficial quase não tiveram oportunidades de estarem a sós, esteve sendo consumido pelo desejo por todo esse tempo.

Talvez tenha sido por isso que estava tão impressionado pelo o que acabava de acontecer, porque esperara tanto por esse momento. Porque esteve pensando nele por mais vezes do que estava disposto a admitir. E tê-la com ele, no memento real superou suas melhores expectativas e seus inquietantes sonhos.

Porque hesitara tanto em deixá-la? Nunca dormia com uma mulher em sua cama, mesmo quando era casado com Savannah, sempre voltava a dormir em sua própria cama depois que ia visita-la, mas hoje quis ficar. Quis ter o formoso corpo de Sabina junto ao seu, sentir a exótica e inebriante fragrância dela, continuar a acariciar aquele macio cabelo e acordar com o corpo quente dela junto a si.

Deitou-se em sua enorme cama, colocando as mãos em baixo da cabeça, enquanto observava a porta de comunicação que ligava os dois quartos e imaginava a cena que havia deixado lá, na mulher de corpo magnífico e bronzeado, nua sobre a cama com seus enormes cabelos castanhos espalhados ao redor do precioso rosto de olhos tão dourados como o dia mais claro de verão, na boca vermelha pelos beijos que trocaram, em como ela tinha sido disposta e apaixonada quando esteve com ele. Era tentador demais, mas não permitiria que seu relacionamento com Sabina alcançasse outro nível. Quando decidiu se casar outra vez já havia imposto essa condição, teriam um casamento de conveniência, isso era o que ele queria quando se casou com ela.

***


Enquanto isso no quarto ao lado Sabina ainda olhava a porta pela qual o seu marido havia saído. O sono que estava sentindo quando ele se despediu havia sumido e em tudo que conseguia pensar era o porquê dele não ter ficado com ela.

Sacudiu a cabeça, tinham um casamento de conveniência não tinham? Era assim que noventa por cento dos casais da nobreza inglesa passavam as noites, em camas separadas, muitas vezes acompanhados por outras pessoas e não seus respectivos maridos ou esposas. Afastou essa ideia de si, pelo menos ele lhe havia prometido fidelidade. Afastou também a tristeza que queria tomar conta dela. Teria que ter calma, disse a si mesma, já sabia que não ia ser fácil ter esse tipo de casamento, mas estava disposta a mudar essa situação e depois dessa noite criou esperanças de que esse casamento virasse algo mais do que um casamento por conveniência. Noah havia sido tão gentil com ela, tão terno e tão carinhoso. A havia feito sentir as melhores emoções da sua vida! Esse homem era sim capaz de amar uma mulher. Sabina sorriu, e ela conseguiria isso.

Na manhã seguinte desceu para o desjejum com um sorriso bobo nos lábios, vestiu-se primorosamente. A mulher que havia visto no espelho estava sorridente, com olhos brilhando e por dentro estava nas nuvens

O sorriso bobo saiu dos seus lábios ao encontrar a sala de desjejum vazia. Observou todo o local para confirmar sua primeira impressão, nesse momento o mordomo chegou apressado.

- Bom dia, Milady

O sorriso bobo saiu dos seus lábios ao encontrar a sala de desjejum vazia. Observou todo o local para confirmar sua primeira impressão, nesse momento o mordomo chegou apressado

APAIXONADA POR UM CONDE - urridalgo versionWhere stories live. Discover now