Capítulo - 53

1.5K 159 30
                                    

"Sabe que não

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

"Sabe que não." - Bucky Barnes.
_______________________________



Ao passarem pela grande porta de madeira da entrada os dois dão de cara com Sarah, Sam e as crianças, Judy corre em sua direção parecendo animada com algo e Amélia a pega no colo, percebendo o quanto ela havia crescido nesses últimos tempos, estava ficando mais difícil.

"Finalmente chegaram." Disse Sam em tom de reclamação mas logo foi interrompido por Judy.

"Tia Amy, a mamão falou que você veio com o seu namorado, é ele?" Perguntou olhando timidamente para James através da curva do pescoço.

"Ele não é o namorado dela Judy, eles terminaram ela me contou." Comentou Jim revirando os olhos como se a pergunta da irmã fosse muito idiota.

"Se eles não fossem mais namorados ele não estaria aqui, você é muito burro pra quem tem doze anos." Retrucou com um nariz empinado arrancando uma risada alta da loira.

"Vocês não param de brigar um minuto? Além disso são muito fofoqueiros!" Falou em um falso tom de bronca. "Esse é James, e ele é o meu namorado."

"Viu, eu sabia." Sorriu vitoriosa na direção de Jim que só deu os ombros e analisou melhor James.

"Wow, seu braço é de metal, posso tocar?" Falou olhando com os olhos arregalados.

"Jim! Eu não te dei educação não?" Brigou Sarah e o menino pediu desculpa porém o moreno riu puxando a manga para cima fazendo os olhos do mais novo brilharem.

"Isso é muito irado, você é amigo do meu tio, não é? Já ouvi falar, também é um vingador."

"Mais ou menos isso." Respondeu um pouco envergonhado.

"O Sam falou que passaria um tempo aqui, espero que não se importe de ficar no sofá, Amélia já está no quanto vago e aqui é o sul, então... quartos separados." Falou com a voz firme fazendo a loira dar uma risada, Sarah parecia realmente afim de assustar James, era engraçado.

"Ele não se incomoda Sarah, vou pegar os cobertores." Informou colocando Judy no chão indo em direção ao armário que ficava no corredor.

"Isso mesmo, e nada de gracinhas, essa é uma casa de família." Reforçou Sam.

"Já entendemos, não precisa deixar isso mais constrangedor."

Sarah estava na cozinha fazendo a janta, ela realmente amava cozinhar, seu maior sonho sempre foi montar seu próprio restaurante e Amélia esperava que ela conseguisse assim que vendessem o barco. A comida foi servida por volta das oito, todos sentaram e conversaram durante todo o jantar, James parou uma três vezes para elogiar a comida, o que desencadeou provocações de Sam o chamando de puxa saco, típico dos dois. Amélia ria das coisas que Jody falava, ela realmente parecia animada com o fato de ter dois super heróis na sua casa, como ela chamava, disse que contaria no dia seguinte para todas as suas amigas.

Assim que terminou Sam e James ficaram lavando as louças enquanto conversavam sobre assuntos banais, sem preocupação, o que fez o moreno perceber o quanto aquilo era bom, a sensação de estar em família, por mais que não fosse a sua. A casa com porta retratos e alguns brinquedos pelo chão, a geladeira cheia de imãs bregas, era reconfortante.

Não havia visto Amélia desde que terminou de lavar as louças, Sam já tinha se despedido e entrado para o quarto assim como todos os outros, já era quase meia noite, mas sabia que a loira não dormiria sem dar boa noite, então a procurou por toda a casa e a encontrou sentada no cais que ficava em frente a casa, estava um pouco frio e ela vestia apenas aquele mesmo vestido fino, pegou um cobertor e andou na sua direção se sentando ao seu lado e chamando sua atenção.

"Aqui é muito bonito, é completamente diferente do apartamento que eu e Sarah morávamos em Seattle, silencioso... Não escuto buzinas a cada cinco minutos." Comentou rindo leve sem desviar o olhar da paisagem.

"Você se vê em algum lugar assim? Digo, no futuro." Perguntou com certa insegurança.

"Acho que sim, eu gostaria de morar em uma casa afastada, com janelas claras, um quintal bonito e sendo um pouco ambiciosa, talvez transforme um quarto em biblioteca, parece perfeito, mas ao mesmo tempo não sei se combino comigo."

"Nós poderíamos fazer isso." Saiu como um sussurro e a loira finalmente virou os olhos para ele.

"Está falando de que exatamente?"

"Não sei ao certo, de tudo eu acho, poderíamos ter uma vida, poderíamos morar em um apartamento enquanto você faz faculdade e quando terminar nós nos mudamos para uma casa bonita com tudo o que você imaginou, seria uma má ideia?"

"Não, não seria, mas não acha que é cedo demais para esse tipo de plano? O nosso relacionamento é uma montanha russa e nem faz tanto tempo." Disse sincera.

"Bom não sei, para você talvez, mas pra mim o tempo não faz muita diferença, eu poderia te pedir em casamento agora mesmo, sei o que quero." Disse mais confiante e dessa vez om aquele sorrisinho sacana.

"Meu Deus! Você não vai me pedir em casamento seu maluco." Exclamou rindo. "Então está dizendo que quer ficar comigo, seja lá onde isso for? Porque minha vida está meio imprevisível ultimamente."

"Eu não sei, você quer casar comigo?" Perguntou ainda com aquele sorriso de lado que parecia carregar todas as segundas intenções do mundo.

"Não, claro que não, eu tenho vinte e um anos, você não deveria estar me perguntando isso agora." Reclamou sabendo que tudo não passava de uma brincadeira. Ou talvez passasse, quando se tratava de James era difícil saber.

"Tudo bem, consigo conviver com o fato de você não querer casar comigo, posso te perguntar todos os dias até te convencer." Deu os ombros.

"Isso vai demorar muito tempo, se eu fosse você desistira."

"Jamais." A olhou e pela primeira vez naquela conversa ele parecia completamente sincero. "Vem cá." Pediu dando batidinhas na sua coxa, a pegando pela cintura e a fazendo sentar em seu colo com uma perna de cada lado. Amélia segurou a respiração pela aproximação, o seu cheiro anestesiava todo o seu corpo e seu toque quente era confortável. Suas mãos deslizaram pela sua coxa exposta. "Você não sabe como senti a sua falta." Sussurrou perto do seu pescoço a fazendo arfar. "Não sabe como eu senti saudade de te ter assim, perto de mim."

Seu coração batia rápido. Seu nariz deslizava pelo pescoço macio da loira até a sua clavícula sentindo seu cheiro e suas mão apertavam sua cintura.

"Sentiu falta disso, uh?" perguntou a garota com um sorriso de lado.

"Eu senti pra caralho boneca, você nem imagina, principalmente com aquela foto, merda." Sussurrou fazendo a garota rir ainda com os olhos fechados.

"Foi essa a intensão, por mais que eu estivesse bêbada queria te deixar exatamente como deixei e que pensasse em mim, só em mim."

𝓡𝓮𝓭𝓮𝓶𝓹𝓽𝓲𝓸𝓷 - Bucky BarnesOnde histórias criam vida. Descubra agora