Capítulo 19

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Paolo Collalto

A porra dessa semana não podia piorar, devo estar ficando um bunda mole para ter dado prazo para os filhos da puta que roubaram minha nova droga me devolverem. Para piorar, os federais e a DEA estão trabalhando juntos e tentando de tudo para se infiltrar na máfia. Ao menos a cupola por ser uma junção de políticos corruptos do governo estão sendo úteis, se não fossem eu mataria aqueles arrombados por tamanha dor de cabeça que vem me causando ultimamente e ficar com o Cartello Ombra a minha mercê, mas isso não iria demorar muito!

- Lembre-se que meu acordo com você já foi feito, e já disse que meu filho não irá fazer parte da cupola! Não darei a cabeça dele para vocês.- disse rangendo os dentes perdendo a paciência com um dos líderes da cupola.

- Nós somos tão úteis quanto você pensa Paolo.- disse Santamaría, um dos líderes.

- Vão se foder seus desgraçados! Vocês que precisam de mim e da porra do meu dinheiro para sua campanha de presidente no México, se pensa que vai me persuadir você está muito enganado.

- Estou de acordo com meu filho Paolo, a partir do momento em que ele se casa não tem mais direito sobre decidir o que ele deve fazer.

- Mas vocês não podem simplesmente entrar em um gabinete da polícia e atacar um dos meus!

- Os seus podem me atacar então, Santamaría? Você é a porra de um fudido sem ter onde cair morto, hoje você não seria senador e nem mesmo o futuro presidente sem o meu dinheiro, então não se meta em meus assuntos e nem com os meus. Darei um jeito nos federais se você não os deter e tirá-los daqui junto com a porra da DEA.

Vejo o mesmo sumir da sala furioso.

- Iremos fazer de tudo para dar um jeito nele.- disse meu pai.

- Se ele pensa que vai ganhar a merda daquela eleição e tirar o corpo dele fora, está muito enganado. Antes eu acabo com a raça dele!

***

Cheguei em casa já era quase noite. Minha cabeça explodia com tanta luz acesa na casa, estava acostumado com tudo escuro.

Estava ouvindo alguém praguejando na cozinha e já sabia de quem se tratava.

- Você é muito escandalosa.- disse entrando na cozinha ainda ouvindo Luma xingar.

- E você curioso!- disse replicando.- Eu vou ser mantida em cárcere privado ou posso ter a mesma vida que tinha quando morava com a minha mãe?- perguntou Luma enquanto colocava os pratos na mesa.

- O que você quer?

- Isso tá óbvio. Quero saber se eu posso sair quando eu quiser.

- Sabe quando pode e quando não pode!

Sai da cozinha e fui para o quarto tomar banho. Minha cabeça explodia com tanto estresse que estava passando ultimamente. Em pouco tempo estaria calvo.

Luma Panazzolo

Me sentia uma besta por ter pedido autorização de Paolo para sair de casa quando quisesse, mas tinha que pedir sendo educada mas não mansa e ele deixou. Novamente estava no clube com Andréa jogando tênis, só que de dia.

- Ele quer um herdeiro e eu não quero ter filho nessa idade. E sempre vai me querer diferente em sua cama, para que eu lhe dê o que é desejado.- disse para Andréa.

- Você diz sobre sexo de um jeito anormal. Mas ele não te forçou a nada?- perguntou Andréa.

- Ele não é louco. Antes mesmo dele fazer isso, a essa altura do campeonato já estaria viúva sem ter consumado o casamento. Ah, o consumo do casamento...- disse rindo.

- O que?- perguntou curiosa.

- Não queria que fosse no seco e muito menos sem preservativo.

- Tá, mas como ele aceitou isso se ele quer ter o herdeiro?... não vai me dizer que você drogou ele. Luma! Meu Deus, você fez isso?

Cai na gargalhada com a lerdeza de Andréa, parece até Daire desse jeito.

- Ele me queria muito. Eu deveria estar tão suculenta que não foi tão difícil ele ceder e usar preservativo. Não sei se o doido tem dst, e minha saúde vale mais que a vida de um capo.

- Usem barriga de aluguel para ter um filho.

- Nem morta. Eu mesma quero ter o bebê dentro de mim, não agora, mas quero. Só ele que não entende. Eu sou nova, no auge dos meus vinte e seis ou vinte e sete anos, talvez eu repense em finalmente ter um filho. Mas infelizmente tô sem opção, eu preciso do poder de Paolo para certas coisas.- disse me lembrando do meu propósito nesse casamento.

- Às vezes não entendo você...

- Nem eu me entendo.

Paramos de jogar e fomos para piscina, ou Andréa foi já que eu não sabia nadar, apenas fiquei com os pés na água enquanto esperava a sereia se amostrar para um indivíduo que queria.

- Já que a sereia já deu o show de calda, vamos comer qualquer coisa que ainda preciso voltar para villa.

Fomos para o vestiário feminino tomamos banho e logo depois saímos para um restaurante.

A Prometida do Capo (EM ANDAMENTO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora