Capítulo 4

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NOTAS INICIAIS :
Estou de volta com mais um capítulo. Demorei mais do que deveria, sei disso mas eu queria que esse capítulo fosse muito emocionante como eu prometi.
E como sempre eu agradeço pelos seus comentários e votos.

Hoje teremos o reencontro dos dois.
Vamos ver aonde tudo isso vai dar.

Tenham uma excelente leitura meus fofitos e fofitas (^_^)





Que a luz dos Valar ilumine o seu caminho, primogênita de Eru!

As palavras de seu pai ecoaram em sua mente como uma bênção que foi dirigida diretamente para si. Sua montaria relinchou fazendo a amazona parar e acariciar a pelugem de Rhîw para acalmá-la.

– Brennil nín. Prestad? [ Minha senhora. Há algum problema?] – o elfo montado no alazão questionou, fazendo a elfa fitá-lo por cima dos ombros e negar com a cabeça.

Sua íris castanha observava os elfos curandeiros de Valfenda, que escolheu para servirem na Floresta das Trevas, todos em fileiras extremamente organizadas atrás de si. Sua audição élfica captou som de trotar de cavalos vindo em sua direção, fazendo– a retornar sua atenção para frente, vendo cinco Elfos Silvestres da Floresta das Trevas aproximarem– se.
Uma elfa de cabelos loiros parou em sua frente lhe saudando cordialmente, inclinando a cabeça e tocando no peito com a mão direita, estendendo– a na direção de Auriel que repetiu com o mesmo gesto decoroso.

– Le suilon. Mae govannen an Taur-nu-fuin. Im Lauriel Morlondiel. [ – Eu os saúdo. Bem vindos a Floresta das Trevas. Eu sou Lauriel filha de Morlond.]

– Le suilon. Im Auriel Thalioniel.[ – Eu os saúdo. Eu sou Auriel filha de Thalion.]

– Minha senhora, viemos guiá– los para o palácio. Por favor nos acompanhe. – a oficial do reino apontou com a mão a direção que deveriam seguir.

A chefe dos curandeiros assentiu, agitando as rédeas de sua montaria, seguindo os Elfos Silvestres.

Eveditham [ Nos encontraremos novamente ]

Sua mente se recordou das últimas palavras que o Rei Élfico lhe dissera. Agora compreendia porque ele perguntou de onde vinha e sobre a função que seu pai exercia em Valfenda na primeira vez que foi levada a presença dele. Ele queria conhecer pessoalmente o chefe que designaria para liderar os elfos curandeiros na Floresta das Trevas. A elfa expirou calmamente diante dessa conclusão que chegou, enquanto ela e os outros elfos eram guiados pelos Elfos Silvestres dentro do reino élfico da Floresta das Trevas. Esperava intimamente que sua estadia no reino da Floresta das Trevas fosse aprazível como estava sendo em Valle.

                                                                                       .o0o.
– É inegável afirmar que estamos em situação de vulnerabilidade. Mas desta vez devo concordar com seu conselho. Realmente não posso fechar meus olhos para este problema. Devo pôr fim a isso, por mais que a solução pareça ser absurda. – o elfo disse ao fitar o reino através de uma grande janela da qual podia ver as copas das árvores.

– Meu rei, não é absurdo pedir auxílio de elfos de outro lugar. Isto é necessário devido a nossa situação atual. – a elfa de cabelos loiros afirmou com explícita convicção.

– Não posso discordar desses argumentos por serem verdades imutáveis. – o elfo viro–se fitando diretamente sua conselheira.
– O motivo é justificável.

– Meu soberano isto vai além de nosso próprio bem–estar. – fez uma pausa. –É pelo nosso povo.

– Eu sei, por esta razão concordei com isso. – seus olhos gélidos se fixaram nos olhos cinzentos de sua conselheira.
– Senão, por quê eu concordaria com isso?

O Sindar e a Noldor Onde as histórias ganham vida. Descobre agora