Capítulo 22

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Paolo Collalto

A imagem de Luma com seu corpo cortado me fez ter um sentimento do qual nunca tive, talvez fosse medo. Medo. Era uma palavra que nunca havia me assustado tanto como agora...

- Minha filha...- disse Antonella entrando no quarto.

Estava tão paralisado quanto Antonella. Luma era uma pessoa de gênio difícil e agora ela poderia estar morta...

- Lulu?- disse sua irmã mais nova da porta.- Lulu, responde por favor irmã. Você tá bem? Lulu...- disse chorosa.- Ela está com o pulso fraco, capo, por favor faça alguma coisa ela é a pessoa que mais amo.

Sua irmã mais nova chorava compulsivamente, sua mãe estava em um estado de choque e com um olhar amedrontador.
Virei Luma de barriga para cima e coloquei um pano sobre o maior corte que havia em sua barriga, peguei a mesma no colo descendo as escadas correndo. A garota ruiva e sua mãe vinha descendo correndo e entraram no carro comigo.

- Pressione o pano sobre o corte dela para estancar o sangue.

***

Luma estava em uma cirurgia prolongada, tinha horas que estava no hospital e nada ainda tinha ocorrido.

Antonella tinha voltado para Villa e fazer alguma coisa, em pouco tempo estaria de volta.

- Parentes de Luma Collalto.- disse uma enfermeira.

Voei em sua direção rapidamente.

- Como minha esposa está?

- Peço para que me acompanhe até a sala do médico, senhor.

Caminhamos até um sala afastada da recepção adentrando no consultório do médico.

- Senhor Collalto, se estou certo.- assenti com a cabeça e o médico continua.- Sua esposa está bem debilitada em um estado grave, por conta dos cortes que haviam em seu corpo houve uma pequena hemorragia quando deram entrada no hospital. A Sra.Collalto passou por uma cirurgia arriscada, um dos cortes afetou uma parte de seu útero o perfurando, e para ser sincero, o caso é bem grave. Com o tempo, tomando os cuidados necessários vai cicatrizando mas não abusando da sorte. O senhor pode ir vê-la se quiser, ela está acordada mas bem debilitada. Ela está no quarto 509 no sexto andar.

Saio de sua sala indo no quarto indicado para ver a ruiva.

Aquele desgraçado tinha razão, deveria ficar atento na Villa e não nele. Se eu pudesse voltar no tempo, teria voltado rapidamente para a porra da Villa e não deixar que nada acontecesse a Luma. Mas juro que essa pessoa que prejudicou Luma, vai morrer da pior maneira que existe nesse mundo.

Entrei no quarto e Luma estava acordada olhando a janela, embora não houvesse movimento algum nos outros prédios ao redor do hospital.

- Como se sente ragazza?

- Acho que a minha aparição já diz tudo.

- O que aconteceu enquanto estava sozinha em casa e por que não chamou ninguém?

- Não tinha nenhum homem que faz parte da segurança ao redor da casa, não sei se sabe, mas pedi para que minha mãe viesse. Estava com uma vela e acabei deixando ela acesa no quarto quando fui me esconder, então o homem me achou e deu nisso.- digo apontando para o meu corpo

- Cuidarei disso depois. Irei chamar sua mãe para ficar com você.

- Não, não precisa, ela tem que ficar perto de Daire, não confio em deixar ela na casa do meu avô com a Martina perto.- disse Luma com a voz meio rouca e com o rosto pálido.- Avise para ela vir depois que resolver seus assuntos com Daire, mas que não a deixe sozinha e por favor, fale que estou bem e que os cortes não me afetaram em nada.

Isso é o que você pensa, mas teria que esconder o fato do seu caso ser grave por afetar seu útero...
Isso rondava minha cabeça freneticamente, não vou conseguir controlar a raiva de saber que aquele filho da puta prejudicou a saúde da minha mulher. Ele vai pagar com a vida!

A Prometida do Capo (EM ANDAMENTO)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora