vai fazer aquela pergunta para Draco? – Pergunta minha amiga Emilly
— vou, oque tem de mal? Já namoramos a dois anos, nos amamos mais que tudo já ta na hora, sei que ele só não perguntou porque é ruim de expressar sentimentos – digo saindo da comunal amarela indo para a torre de astronomia onde combinamos de nos encontrar hoje.
— oii amor como foi seu dia? – pergunto indo cumprimenta-lo com um beijo mas só fui retribuída com um selinho seco.
— normal – algo aconteceu tenho certeza.
— eu tava pensando e.. vai querer casar quando terminarmos a escola? – pergunto sem rodeios.
— Não vai dar – sua resposta me corta, pensava escutar um “claro”
— por que?
— Eu te traí – ele fala assim na lata, mas me alívio ao ver mexendo em seus anéis.
— ta bom, haham bbrincadeira boba
— Não é brincadeira – ele fala sério.
— quando você mente mexe nos seus anéis amor – rio
— Droga! – ele fala irritado – vai ser do jeito que eu não queria então.
— do que ta falando? Porque queria que eu pensasse que me traiu? – pergunto já preocupada.
— porque a gente tem que terminar – ele não consegue olhar nos meu olhos.
— Por que? Estávamos tão bem – pergunto sentindo água começar a molhar meu olhos.
— porque eu não te amo, pelo contrário EU TE ODEIO – ele insiste em mentir
— CALA A BOCA, NÃO MENTE, por que temos que nos separar? – as lágrimas já corriam soltas e eu não me preocupava em impedi-las
— Porque eu quero te proteger ta bom? Eu não quero o risco de matarem você, prefiro amar você de longe mas viva. – ele também chorava e se agarrava aos fios de cabelo como se fosse arranca-los
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— mas, mas eu quero ficar com você por favor por favor – tento me aproximar dele que se afasta novamente.
— LORD VOLDEMORT ME QUER COMO COMENSAL, ta entendendo? – ele revela.
— eu não me importo Draco, sei que se for vai ser por obrigação, porque tem um coração bom e isso me basta.
— E se eu fizer algo errado na guerra? E se eles quiserem me castigar por isso? E se quiserem me castigar da pior forma, machucando você? - ele falava e meu ar faltava devido o choro.
— Eu me escondo até a guerra acabar, mas por favor não nos separa, minha metade é sua, eu não vou aguentar muito sem você do meu lado.
— Eu não posso, meu amor eu não posso, por favor finge que nunca me conheceu e nunca ande sozinha eu vou ao máximo tentar te proteger deles. Minhas lágrimas já Não saiam, estavam presas e uma dor na garganta se instalava, o ar vinha muito pouco e meus olhos ardiam. — por favor me entende – ele pedia chorando – é por você
— Promete que vai me procurar depois que tudo acabar – peço na minha ultima esperança de ficarmos juntos
— e-eu não sei
— PROMETE, ou eu vou ir até o próprio Voldemort me aliar a ele – o ameaço.
— Ta bom eu prometo, vou te procurar assim que algum lado vencer – meu peito alivia mesmo não sendo muita coisa.
Me aproximo mais um pouco dele, que desta vez não recua e repouso minhas mãos em suas bochechas.
— Eu te amo, mais que minha propria vida – ele declara.
— Eu te amo, te amo que dói. Posso te dar um beijo de despedida? – peço
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Mas sem resposta ele me puxa para os seus lábios, querendo mais e mais, tentávamos explorar cada canto de nossas bocas e memorizar o gosto que não iriamos sentir por muito tempo. Tentamos nos grudar ao máximo mesmo com os rostos molhados de lagrimas insistindo em deslizar e tentamos ao máximo esquecer do ar, mas uma hora ele se fez ausente.
Encostamos nas nossas testas, tentando recuperar o folego, e com uma mão prendíamos os dedos pequenos.
— Me desculpa – ele pediu
— Tudo bem, vai ser o melhor pra nós - tento o encorajar mesmo sabendo que não me sentia assim.
— não por isso, me desculpa por oque vou fazer agora – ele fala e não entendo
— como? Como as.. – mas ele interrompe minha fala.
E com alguns floreios de varinha um lampejo de sua varinha me acerta, junto com a palavra;
– Obliviate.
[...]
— Senhorita S/s? – pergunta uma velhinha após eu acordar na enfermaria.
— sim?
— está bem? Já pode voltar para sua comunal? – pergunta ela
— já sim, já vou indo – me levanto saindo daquela sala.
A verdade é que não sei o porquê de estar ali, e me sinto bem, apenas com uma sensação de estar esquecendo algo. Algum tipo de vazio dentro do meu peito.
