87. Tátá

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Camila Cabello |Point Of View


Estou na frente do apartamento dos Jauregui. Toquei a campainha da casa do Chris e ele abriu a porta. O levantei pelo colarinho e o escorei na parede.

— Seu psicopata de merda! Eu disse que se encostasse na Dinah, eu quebraria todos os seus dentes. – Falei e acertei um soco no seu rosto.

— Calma Cabello. Eu não vou chegar mais perto delas.

— Você já me disse isso.

— Agora é sério. Eu vi o jeito que Normani olhou pra mim e pra ela. Eu perdi... Definitivamente.

— Última chance. – O soltei. — Não vou esperar explicações.

Sai dali e fui até a casa de minha mãe. Ela me abraçou forte e me convidou para sentar.

— Aconteceu algo?

— Sim. Faz um tempo que eu remoo isso. Preciso te contar.

— Fale, filha.

— É sobre o Alejandro. Ele... Ele deu em cima de Lauren, ameaçou minha vida e a dela, e disse que criaria nosso filho se ela me deixasse – Ela ajeitou a postura no sofá.

— Sabe... Sempre achei estranho o jeito que Alejandro olhava pra ela. Mas ameaçar a própria filha... Alejandro passou de todos os limites. – Ela disse em um tom irritado.... Nervosa de um jeito que eu nunca vi. — Me espere aqui... Seu pai não me merece por perto. Você tem como sustentar sua mãe e sua irmã? – Eu sorri.

— Será uma honra.

Depois de um tempo, coloquei as malas no carro conforme ela arrumava. Quando estava carregando a última, Alejandro chegou.

— O que está acontecendo aqui?

— Amanhã vou mandar os advogados darem um jeito em nosso divórcio.

— O quê?

— Isso mesmo. Você não quer a Lauren, agora a única coisa que você tem que enfrentar é essa muralha aqui. – Ela
bateu no braço. — Lauren ama Camila incondicionalmente e você é um burro. Um velho babão. – Eu sorri e ele permaneceu quieto.

— Querida... Vamos conversar...

— Não. Só vamos conversar através dos nossos advogados.

Ela saiu e eu a segui. Entramos no carro e fomos para minha casa. Coloquei as coisas dela no quarto de hóspedes e as de Sofia no quarto que havia feito para ela passar alguns finais de semana comigo.

— Mãe... Vou buscar Lauren e temos que buscar Sebastian na casa dos pais dela.

— Obrigada minha filha. Eu queria isso a muito tempo... E esse foi o empurrão que faltava.

— Foi difícil. Lauren que me instruiu.

— Obrigada. – Ela beijou minha testa.

Fui até a empresa de Lauren e entrei em sua sala, ela estava lotada, jornalistas e câmeras.

— Olha... Essa é minha esposa e grande responsável por esse momento meu. Minha esposa!

— General Cabello... O que você tem a falar sobre sua esposa.

— Bom.. Minha esposa é perfeita, uma companheira sem igual, sempre do meu lado, uma mãe incrível e uma profissional sem comparação. E ela faz porque gosta, pois já disse que ela não precisaria trabalhar.

— Pretendem ter mais filhos? – Olhei para Lauren.

— Sim. Vamos esperar o Sebastian entender as coisas e vamos tentar uma menininha.

— Acho que é isso. Muito obrigada pelo tempo, Lauren.

— Tudo bem. Obrigada a vocês. – Aquele pessoal saiu e ela trancou a porta. – Ela pulou no meu colo e a sentei na mesa. Colamos nossos lábios em um beijo selvagem e ela abriu minha calça, levantei o vestido dela e arredei sua calcinha. A penetrei com tudo e ela cravou as unhas em minhas costas. — Ah Camz... Que saudade....

— Rebola pra mim, amor. – A suspendi e ela começou a rebolar. — Isso! Oh Lo... Gostosa.

— Camz... Ahhh Camz...

Estiquei forte e até o talo.

— Ohhhh Camz.... – Gozamos juntas.

— Lauren, você é a melhor esposa do mundo.

— Camz... Estou sempre com vontade de você.

— Eu também, amor. Muita vontade.

— Conversou com meu irmão? – Me sentei na cadeira, com ela no meu colo.

— Sim. Acho que ele entendeu. Contei para minha mãe sobre Alejandro.

— Meu senhor. O que ela disse?

— Um monte de coisa e está na nossa casa. Vai se separar dele.

— Que bom que ela acreditou em nós.

— Sim. Vou dar um jeito de comprar uma casa pra ela. Vamos? Temos que pegar nosso pequeno. – Ela assentiu e o pegamos na casa dos pais dela.

Chegamos em casa e Lauren foi ver minha mãe. Se abraçaram.

— Desculpe, Laur. Eu não fazia idéia.

— Não se desculpe. Não é culpa sua.

— Mas me sinto envergonhada.

— Não fique. Agora está tudo bem, vamos ficar melhor com vocês longe dele. Sei que o começo vai ser difícil, mas tudo vai se acertar.

— Sim. Aproveitei a raiva pra saí de lá, pois se pensasse... Não sairia daquela casa.

As deixei conversando e fui dar banho em Sebastian.

Estava com os bonequinhos dele na banheirinha dele e ele batia os bracinhos.

— Vamos sair do banho? – Vai ficar enrugadinho. Vem com a papa.

— Tátá! – Eu o soltei.

— O quê?

— Tátá. – Ele dizia estendendo os bracinhos pra mim.

— LAUREN! – Minha mãe e ela apareceram na porta.

— O que houve?

— Olha! – Estendi minhas mãos para segura-lo. — Vem com a papa.

— Tátá, Tátá. – Ele disse e eu o enrolei na toalha.

— É tipo papa, né. Ele disse papa...

— É sim. – Lauren disse emocionada e minha mãe também estava assim. — Nosso pequeno está crescendo.

— Mama. Mama. – Lauren começou a chorar.

Ficamos aproveitando o momento até ele cansar e não falar mais.

×××

Eu estava no QG. Lauren ficava na nossa casa, pois não queríamos deixar o Sebastian com babás ou em escolinhas. Só quando a presença dela na empresa era indispensável, aí o deixávamos com Clara. Minha mãe saía todas as manhãs, em busca de uma casa para ela. Ela sempre foi bem exigente e isso vai demorar um pouco.

Eu sentia meu peito doer... Não sei porque. Coloquei a mão no bolso e não achei meu celular. Senti uma saudade de Lauren fora do suportável... Então fui até minha casa.

Entrei e fechei a porta.

— Lauren?

— Camz! No nosso quar... – Ela não terminou a frase e eu corri até nosso quarto. A porta foi fechada rapidamente. Me joguei contra ela... Ela se mexeu. Joguei-me de novo e ela rachou. Na terceira, ela quebrou no meio, é a chamada força da adrenalina, dobramos a força em certas reações adversas.

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