Guerras no tempo - Tom Riddle

Consequência

Catleya Bennet

Quando todos estávamos passando pelo salão principal, aonde abrigava maior parte dos bruxos, Voldemort, Bellatrix, Mamãe, papai e Lucius observaram-nos severamente. 

Aposto que ficariam de olho em nós, entretanto isso não seria um problema. Vamos a lugar no Jardim, um que só eu sei que existe. É meio que um compartimento secreto. Fora eu mesma que o terá criado.

Costumava passar alguns de meus dias lá, quando Voldemort torturava meus pais. Eu não conseguia olhar em seus rostos e contemplar suas faces caídas e abatidas. Posso odiar suas ações o quanto quiser, tambem posso odiar ter que conhecer milhares de jovens bruxos para me casar, entratanto meu ódio nunca será maior do que o amor que tenho pelos meus pais.

-- Aonde está nos levando? - Perguntou Pansy, um pouco receosa.

-- Quero que fiquem em silêncio sobre este lugar. Não é algo que todos sabem. E se descobrirem, vou perde-lo para sempre. - Coloquei meu casaco, ambos repetiram o ato.

-- Certo. Ficaremos em silêncio. - Anfitriou Malfoy, observando-me com dúvida.

Logo seguimos para o Jardim, e todos nós pararamos em frente a uma árvore.

-- Observem a área enquanto eu abro a passagem. - Assentiram voltando-se para o extenso jardim da casa.

Sempre selo a árvore antes de sair do Jardim. Funciona como um portal. Empunho minha varinha e traço uma borboleta na árvore, assim luzes roxas dão forma a borboleta que desenhei em modelo de porta. 

-- Que bonito, Catleya. - Disse Nott, com fascínio, enquanto seu olhos refletiam o brilho da cor.

-- Obrigada... - Abri a porta, dando passagem para os outros. -- Podem entrar, mas não sintam-se como em casa. - Eles gargalharam observando minha mão, que apontava para dentro da passagem.

Pude observa-los adentrar a " borboleta " como denominei, com semblantes de encanto. Eu fui a última a atravessa-la, antes voltando meus olhos para o jardim, em busca de algo ou alguém presente. 

-- É incrível aqui... - Sussurou Astória. -- Você fez tudo sozinha? - Perguntou analisando o local com fascínio.

Estávamos dentro da árvore. O estilo do meu cantinho é bem natural. Parece mais como uma biblioteca luxuosa embutida dentro de uma árvore, com algumas flores. Não era pequeno, mas também não tão grande. No andar de baixo, há uma estante de livros, acompanhada por uma lareira e algumas poltronas. Para subir se usavam as duas escadas, dando acesso a um pequeno quarto que fiz, contendo somente uma cama com cabeceira, penteadeira e um espelho. Apesar de parecer simples, os móveis e quadros nas paredes traziam sofisticação e limpeza ao esconderijo.

-- Fiz...  Nós estamos literalmente dentro de uma árvore... - Suspirei observando-os gargalhar.

Afastamos as poltronas do centro da árvore, então sentamos sobre o chão de madeira branca, formando um circulo. Após alguns minutos, eu lhes trouxe algumas taças de whisky de fogo. Consequentemente, depois que todos já estavamos aconchegados, ingerimos duas gotas da poção da verdade.