CONTEÚDO HOT.
Marina Valentini, mais conhecida como Mari, a secretária da Máfia Italiana, e Henrico Moretti, o Capo, possuem uma bela e sincera amizade provinda da infância. Mari alimenta o fiel pensamento de que são somente amigos, porém, Henrico n...
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Neste exato momento, Henrico e eu estamos juntos, agindo normalmente, como se aquele pequeno episódio quente que protagonizamos outra hora não houvesse jamais acontecido. Nos encontramos no supermercado, realizando as compras dos mantimentos necessários para abastecer a dispensa, ficarei alguns dias em sua casa, e considerando todo este meu imenso e incontrolável fogo no rabo é muito perigoso dividirmos o mesmo teto.
É, parece meio antiquado e impossível um Capo tão nobre estar se arriscando em público fazendo comprinhas no mercadinho da esquina, mas, Henrico tem manias esquisitas e gostos mais bizarros ainda, fechou o lugar inteiro só para ter mais privacidade e não receber assédio dos paparazzi, ele exagera, porém, é compreensível, qualquer ser ajuizado sob ameaça de morte se comporta assim.
O maluco é muito rigoroso em sua dieta, paranoico, cauteloso e cuidadoso na questão alimentar, não gosta que ninguém compre nenhuma comida, não aceita nenhuma comida de estranhos e nem dos conhecidos, não confia em ninguém, porque receia ser envenenado pelos inimigos, por isso, arranja sempre um jeito de inspecionar pessoalmente os alimentos antes de comê-los, coisa de esquizofrênico.
Estou plena, embora tudo só piore ainda mais agora que meu desejo por Henrico está fora de controle, todavia, sem estresse, posso lidar tranquilamente com isso sem demais complicações, somos adultos, não há drama, podemos trepar a vontade e continuarmos sendo bons amigos.
Consegui controlar a porra do tesão infernal e manter o foco no trabalho, esta semana promete ser cheia e exaustiva, Henrico terá que equilibrar a máfia e as empresas, será difícil, então, como somos inseparáveis, ele, como é um completo inútil que nunca sabe fazer nada sozinho sem mim, solicitou minha ajuda, e claro, que eu aceitei para infernizar seu juízo.
— O que acha deste? — Henrico pergunta, mostrando-me um tomate horroroso do caralho. — Sembra buono.
— Claro, se quiser matar alguém de intoxicação, è perfetto. — digo, selecionando outro tomate.
— TPM é foda. — resmungou afastando-se.
— Continue a me irritar e mato você aqui e agora, seu merda. — aviso séria, ele opta por se recolher no mais profundo silêncio de consentimento, concordando alegremente em ser meu saco de pancadas. — Ok, deixe-me ver a lista, de acordo com essa porcaria faltam o abacate e sabão em pó. — enumero e aproximei-me de Henrico.
— Obrigado por vir, eu não faço ideia do que comprar. — é óbvio que não, querido, a vida inteira você foi podre de rico, desde o berço sempre teve subordinados a sua disposição para fazerem a feira em seu lugar.
— Normale. — proferi com escárnio. — Qual destes você gosta mais, cabeção? — apontei para a prateleira onde haviam posicionados várias caixas diferentes de sabão em pó.
