Capítulo 20

329 25 1
                                    

Santiaguinho escutou o barulho da porta e observou Eduardo entrar, o garotinho pulou pelo sofá e correu para ele.

— Titio!

— Oi, pequeno! — pegou ele no colo e ergueu-o abraçando ele — Cadê sua vovó?

— A vovó tá na varanda com a mamãe. O meu papai foi embora e a Luna tá no escritório. Matias saiu com a namorada dele. — segurava no pescoço dele.

— Humm. — beijou o rosto dele — Obrigado.

— De nada, titio. — desceu e voltou para o sofá.

Eduardo caminhou para o escritório e bateu na porta, Luna que fazia um trabalho da escola autorizou a entrada dele com a cabeça.

— Oi, baixinha. — se aproximou.

— Oi, Edu. — sorriu — Precisa de alguma coisa?

— Preciso que você deixe isso guardado pra mim até um certo tempinho. — entregou a sacolinha pra ela.

— Eu posso saber o que é? — perguntou colocando dentro da gaveta da mesa.

— São alianças.

— Não brinca! Você vai oficializar o namoro?

— Vou. — ele abriu um sorriso — Já tá na hora de pôr sua madrinha no lugar que ela merece. — olhou o botão de rosa — Vou dar um beijo nela, deixa isso bem guardadinho.

— Sim, senhor. — balançou a cabeça.

Eduardo saiu do escritório e foi para varanda, ao invés de sair pela porta da sala de estar, ele saiu pela de jantar. Bárbara estava de costas para ele, de frente com Aurora acariciando a barriga da filha.

— Eu tô tão feliz pela sua gravidez, filha. Principalmente por estar acompanhando você. — Bárbara se via completamente emocionada.

— Logo vai ser sua vez, eu sinto isso. — colocou a mão sobre a dela.

— Tomara.

— Eu não dúvido. — Eduardo beijou a bochecha dela por trás e abraçou-a colocando o botão de rosa no alcance de visão dela.

— Edu. — a loira sorriu pegando a flor na mão — Você chegou. — girou e ele beijou a testa da mulher com cuidado.

— Eu cheguei. — acalentou ela em seu corpo, Bárbara encostou a cabeça nele e fechou os olhos cheirando a rosa — No final do jantar, eu preciso te pedir uma coisa, Aurora.

— Claro, se estiver ao meu alcance. — a jovem balançou a cabeça.

— MAMÃE! — Santiaguinho gritou.

— Ai, minha nossa senhora! O que essa criança aprontou? — entrou e Bárbara foi junto com Eduardo — O que foi?

— Tô com fome.

— Ah, Santiago! Por Deus! — Aurora passou a mão na testa — Não me assusta desse jeito, eu vou esquentar a mamadeira. Vem com a mamãe. — chamou-o e saiu para a cozinha com o garotinho.

Eduardo puxou Bárbara de volta para fora e agarrou beijando ela, a loira correspondeu surpreendida e ele a encostou na parede. A mulher passeou as mãos pelos braços dele até os ombros.

— Você tá diferente, Edu... — cessou o beijo para poder olhar ele.

— Diferente?

— Sim, eu não sei... o seu olhar tá mudado... O seu jeito, eu tô te sentindo tão mais próximo de mim.

— Senti saudades de vocês. Esses dois longe foram um caos, não sei se Aurora te contou, mas Lactos está num momento horrível. — se afastou devagar e sentou em uma cadeira da mesa de café.

Reaprendendo a CaminharOnde as histórias ganham vida. Descobre agora