[EM ANDAMENTO] Park Jimin deveria estar soltando fogos de artifício por finalmente estar levando a vida que sempre sonhou.
Não tinha como ser mais perfeito: festas, diversão, amizades inigualáveis para toda a vida, novas experiências com a dança, o...
Um aviso antes de começar: Os valores aqui sempre estão em dólar, para vocês terem uma melhor noção de quanto é.
Boa sorte, o capítulo tá só o choro.
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"[...] E essa mulher nunca existiu.
Só existe uma única pessoa na qual você tem se envolvido desde que presenciou meu ataque de irritação e decidiu que deveria me conter se não quisesse que seu amigo terminasse com o rosto cheio de arranhões, e pela primeira vez, eu vou apresentá-la a você:
Olá, hyung... Eu me chamo Park Jimin, o Park Jimin; um garoto de dezenove anos que veio de Busan para Seoul com o sonho de ser bailarino, além de ridiculamente desprovido de altura e muito, muito azarado: um homem.
Eu sei que pode parecer uma atitude covarde ter escrito esta carta, mas eu não conseguiria dizer um terço do que eu preciso se fizesse isso olhando em seus olhos. Uma outra coisa que precisa saber sobre mim, é que consigo expressar melhor os meus sentimentos com palavras para serem lidas, ao invés de ditas ao vento pela minha boca.
Infelizmente, nem com palavras eu poderia expressar a dor que estou sentindo ao fazer-lhe esta revelação. A culpa está me consumindo de tal forma, que depois de todos os momentos de intimidade que trocamos noite passada, eu não suportaria mais continuar diante de você, olhar em seus olhos, e continuar mentindo. Você não merece isso, e eu, tão menos, deixar que a minha essência seja consumida por esta farsa ridícula que não deveria nem ter começado.
Você ainda deve estar confuso, mas, bem... vou explicar tudo do início.
Eu estava na minha terceira tentativa de conseguir uma bolsa de estudos para esta universidade, porque, nossa... sempre foi o meu sonho estudar na SNU... mas como bolsista, claro. Acredito que você saiba como uma academia superior de dança pode ser verdadeiramente cara. As outras instituições da cidade são bem inferiores e não oferecem um currículo tão gratificante, e minha mãe não tem condições financeiras de pagar qualquer coisa para mim, além de alguns anos de aulas preparatórias para um vestibular.
E foi o que eu fiz.
Foram duas tentativas ilusórias que só me puxaram o tapete e derrubaram as minhas esperanças de conseguir uma bolsa 100% gratuita. Mas na terceira, enfim, depois de três anos, eu consegui. Eu passei na melhor universidade do país e o meu sonho estava finalmente se realizando.
Lembra-se da parte do 'muito, muito azarado'? Pois então, um mês depois, faltando poucos dias para o início das aulas, eu recebi o relatório padrão da universidade com informações do curso e da minha estadia nos dormitórios, e para minha surpresa, eu vi que eu estava na ala feminina.
