36- 𝕝𝕒𝕫𝕖𝕣

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ꀈ🍁𝑁𝑎𝑟𝑟𝑎𝑑𝑜𝑟𝑎🍁ꀈ

Não se passou muito tempo até Natasha sair do bunker da S.H.I.E.L.D, após a conversa na sala de Nick Dumon foi rebaixado a nível quase principiante como agente na S.H.I.E.L.D.
Romanoff passou a ficar em uma pequena casa não muito longe de uma cidade com poucos habitantes, tão poucos que quase não chagava a ser uma cidade, Steve não quis deixá-la por receio de que por ficar isolada de todo o mundo e fazer alguma coisa contra a própria vida, e se isso acontecesse ele jamais iria se perdoar.

A casa era bem pequena mas aconchegante, era quase toda feita de madeira e mesmo assim bem bonita, havia uma cozinha arrumada, uma pequena sala com um sofá, uma televisão e um belo tapete branco no meio, um minúsculo banheiro mas até que adequado.

Só havia um quarto na casa então Steve insistiu em dormir no sofá, Natasha o deixou, "eu me reviro toda na cama mesmo, vai que meu pé encontra o rosto dele durante a noite", foi o que ela pensou quando ele se ofereceu pela sétima vez para dormir no sofá.

Wanda voltou a se encontrar com visão, desta vez por tempo indeterminado, Natasha pediu que ficassem por perto, cuidarem um do outro e se mantessem fora de perigo, Yelena e Sam ficaram em apartamentos um pouco mais afastados, mas sempre se comunicavam após um tempo.

...

S: o que está fazendo?

Pergunta Steve acabando de acordar e vendo que Natasha estava na cozinha, o que era estranho porque geralmente ele que cozinhava ou ela comprava comida na cidade, estavam alí a pelo menos três semanas, talvez quisesse algo para se entreter.

N: fazendo uma torta de café da manhã

Dizia Natasha com uma sacola de pão de forma em uma das mãos e a outra pegando uma cartela de seis ovos da geladeira e os colocando no balcão.

S: pensei que não soubesse cozinhar.

N: aprendi um pouco quando saí da KGB, e é simples, são só cinco ingredientes e nós temos tudo aqui, não pode dar errado.

S: posso ver você fazendo?

N: não, se me olhar vai sair tudo errado.

Steve a olha com um olhar de cachorrinho triste que acabaria com a frieza de qualquer um, "se eu esquecer a receita ele vai se ver comigo", pensava Natasha enquanto aceitava que ele a observasse.

N: ...está bem, mas vai ter que pegar a mussarela, uma cenoura e o presunto na geladeira.

S: ok

Diz ele com ar brincalhão indo até a geladeira e pegando o que ela pediu enquanto Natasha abria a sacola de pães de forma e pegava uma assadeira de vidro no armário a colocando também sobre o balcão.

S: é uma torta sem massa?

Pergunta deixando o os ingredientes perto dos outros.

N: é uma torta diferente, pode ralar a cenoura pra mim?

S: claro

N: não é difícil, olha... você pega três ovos, mistura eles e coloca na forma.

Steve olhava Natasha montar a torta enquanto narrava o que estava fazendo, ela usava uma regata preta, um short jeans azul claro e uma rasteirinha preta nos pés, seu olhar focado no que estava fazendo, devido a pouca roupa Steve podia ver as curvas muito bem desenhadas do corpo de Romanoff, deixava Steve admirado com sua beleza interior e exterior, momentos como esse mostravam para ele o quanto ela era fofa e com uma beleza de se invejar, ele a olhava com um sorriso fechado no rosto e terminando de ralar a cenoura.

N: e aí você coloca uma camada de pão, uma de presunto...

S: aqui!

Steve a entrega um prato com a cenoura ralada e ela o pega.

N: valeu

Natasha coloca a cenoura por cima do presunto na forma, coloca mais uma camada de queijo, vai até o fogão e o liga, volta, pega a assadeira entre as mãos e a coloca no forno, ela olha Steve escorado com o cotovelo no balcão e quase sorri com o jeito que ele a estava olhando.

N: se der errado não fui eu que fiz.

Dizia ela saindo da pequena cozinha, pegando um livro que estava no armário e se sentando no sofá debaixo de um edredom cinza macio.

Steve se senta ao seu lado e começa a desenhar como sempre fazia no tempo livre, o lápis passava pela folha do pequeno caderno fazendo curtos rabiscos como se estivesse dando os toques finais ao desenho enquanto os minutos se passavam.

Natasha o olha pelo canto do olho fingindo ainda estar focada no livro e observa seu rosto em riscos leves gravado naquela folha branca, ele estava desenhando ela!

A loira por um instante não conseguia focar em outra coisa, o desenho era lindo, feito apenas a lápis e com traços marcantes de seu rosto, ela volta o olhar ao livro disfarçando.

N: belo desenho.

S: ah, está pronto

N: vai me deixar ver agora?

Steve entrega o caderno para Natasha que deixa o livro de lado e admira o desenho.

N: steve...,é lindo!

S: a modelo também é.

Natasha move a cabeça se virando pra Steve.

N: você definitivamente está convivendo demais comigo.

Steve sorri e ela move suas íris encontrando os olhos azuis dele, os olhares pareciam fixados, não se sabe quem se aproximou primeiro ou sentiu a necessidade de sentir o outro antes, mas estavam perto demais.

O forno apita indicando que a torta havia ficado pronta, fazendo ambos se Recordarem do mundo real, Natasha se levanta indo até o fogão e retirando a torta de lá, ela coloca a bandeja no balcão.


S: o cheiro tá ótimo!

...

- horas depois -

O combinado era se encontrarem uma vez ou duas por semana,Wanda como sempre estava demorando muito para se comunicar ou dar sinal de vida, Steve já estava ficando preocupado, o horário marcado de se encontrarem era esta noite e até agora as mensagens enviadas para a mesma no celular descartável de Steve não haviam sido respondidas ou sequer vistas por wanda.

N: vamos?

Pergunta Natasha saindo da casa e se dirigindo ao campo em que estava escondido o quinjet, Steve a segue se perguntando o que teria acontecido com Wanda e visão, "as possibilidades são muitas, ela pode estar com o celular no modo silencioso, pode ter sido encontrada e capturada pelo governo o que é difícil considerando que os dois são muito poderosos contra apenas humanos." Pensava Steve andando pelo campo.

O celular no bolso da frente do jeans de Steve começa a vibrar , o levando a pensar que seria Wanda, porém ao atender tem a surpresa de ouvir a voz da pessoa do outro lado da linha.

S: Banner?

𝔽𝕠𝕣𝕖𝕧𝕖𝕣 𝕎𝕠𝕣𝕥𝕙𝕪 ⬦ 𝔭𝔞𝔯𝔞 𝔰𝔢𝔪𝔭𝔯𝔢 𝔡𝔦𝔤𝔫𝔞Where stories live. Discover now