Laços de Amor - Edser

De volta ao lar

Anteriormente em Laços de Amor...

"Eda havia excluído as redes socias e mudado o número do celular depois que eu liguei pela primeira vez, mas consegui seu número novo. Então sempre que era lua cheia, o céu estava ainda mais lindo e Eda Yildiz (estrela Eda) brilhava ainda mais, eu ligava para ela.

Ela atendia, eu ouvia a sua voz e imaginava o seu sorriso. Assim foi durante todos os meses e durante todos esses anos. Eu nunca respondia nada durante a ligação, com medo que ela trocasse de número novamente, só de ouvir a sua voz já me bastava." CAPÍTULO 2

"- Bom dia, Eda. Estou te ligando para informar que você precisa comparecer amanhã na Vara da Infância e da Juventude aqui da Itália para uma conversa com o juiz a fim de prestar esclarecimentos sobre as últimas notícias.

- Amanhã?

- Isso, amanhã.

- Mas amanhã é o casamento da Melo, da minha irmã. Será que não conseguimos adiar para segunda-feira?

- Sinto muito, Eda. Eu até tentei, mas eles querem esclarecer isso o mais rápido possível. O bom é que é pela manhã, se você conseguir fretar um jato particular consegue voltar a tempo para o casamento.

...

Desligo o telefone e tomo uma decisão. Será que consigo sobreviver um mês ao charme de Serkan Bolat?" CAPÍTULO 8

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Chego na Art Life e sinto meu coração batendo mais forte e mais rápido que o normal. Me lembro do dia em que vim assinar o contrato com o Serkan há mais de 5 anos. Eu já estava apaixonada por ele e ainda não havia me dado conta. Hoje as circunstâncias são diferentes. Não haverá nenhum tipo de contrato. Não haverá regras. Não haverá nenhum jogo. Espero que possamos conviver bem durante esse mês. Ainda tem muita mágoa no meu coração, mas estou realmente cansada desse jogo de gato e rato.

Entro na empresa e algo está diferente. Rapidamente me dou conta de que a área comum está vazia. Subo metade das escadas da entrada, olho pra cima e o segundo andar também parece estar vazio. Estranho, já são dez horas da manhã.

- Günaydın, Eda Yildiz. - diz Serkan vindo ao meu encontro.

Ele está vestido com uma calça social preta e uma camisa, também social, branca com as mangas dobradas até quase a altura do cotovelo. Mas o que o deixa mais sedutor é o seu sorriso.

Quando ele se aproxima sinto seu perfume e meu corpo automaticamente entra em estágio de atenção. PERIGO, EDA. PERIGO.

Começo a pensar se realmente tomei a decisão correta, mas a possibilidade de perder Yağmur desfaz qualquer tipo de dúvida.

- Eda? - ele me chama e saio do meu estado de torpor.

- Günaydın, Serkan. Onde estão todos? - pergunto.

- Dei o dia de folga.

- Como assim? - questiono surpresa sem acreditar no que acabei de escutar.

- Dei o dia de folga. Disse que eles poderiam voltar para casa e retornar amanhã.

- Por que? - franzo o cenho e tento decifrar as suas intenções através do seu olhar.

- Para que a gente tivesse mais liberdade para resolver nossa questão.

- E quem te disse que eu quero liberdade? Se eu quisesse ficar sozinha com você teria marcado na sua casa ou em um outro lugar particular. Vamos tratar esse assunto como um outro qualquer. É apenas um negócio.