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A dor de saber que nada irá parar, de que a pessoa em que eu mais confiei na vida foi a que mais me destruiu, como eu queria ser forte e revidar, queria poder o mandar parar e ir embora da minha vida

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A dor de saber que nada irá parar, de que a pessoa em que eu mais confiei na vida foi a que mais me destruiu, como eu queria ser forte e revidar, queria poder o mandar parar e ir embora da minha vida.

Mas como fazer isso agora, se quando tive a chance anos atrás eu não o fiz? Eu acreditei que seria a última vez, e que fui eu a culpada, eu o irritei depois de reclamar tanto sobre uma situação que eu achava ser boba, na primeira vez foi um tapa e logo depois beijos e pedidos de perdão.

Isso foi a três anos, um mês depois que me casei com ele aos 22 anos, jovem eu sei mas eu era apaixonada por ele, nunca um homem havia sido tão gentil e carinhoso comigo como ele havia sido, namoramos por seis meses e então nós nos casamos, apenas no civil.

Lembro que minha falecida mãe dizia que era algo que eu deveria pensar melhor, eu não o conhecia de verdade, mas eu estava apaixonada e completamente cega por ele, tudo nele me encantava então fui embora com ele para sua cidade natal.

Bom foi ali que eu vi que não haveria mais jeito, cortei contato com todos aos poucos sem ao menos perceber, Dave foi começando a me controlar ali, onde não tinha ninguém por mim, e eu nunca entendia as demoras após o serviço, ou a forma estranha em que me tratava, sua fala embolada e seus passos tropeços, ele falava coisas engraçadas e fofas e eu caia feito uma pata.

A primeira vez em que ele me bateu de verdade foi no nosso aniversário de casamento, eu lembro como se fosse ontem como eu fiquei naquele dia.

Eu apanhei tanto que meu olho direito ficou tão inchado que eu mal conseguia o abrir direito, ele me deixou toda roxa e machucada jogada no chão da minúscula sala que tínhamos na casa, lembro que na manhã seguinte ele me perguntou o porquê eu estava toda machucada.

E como uma bobinha que eu era ele me convenceu de que não lembrava de nada daquilo e me deu flores e chocolates, e com isso todas as vezes em que ele chegava muito bêbado era a mesma coisa, ou então quando eu reclamava dos atrasos ou da falta de atenção dele, vivia dizendo que aquilo era culpa minha ficava só em casa comendo e não o ajudava em nada.

Foi então que eu tive um problema com meu peso, ele insinuava tanto que eu estava gorda que eu evitava comer, dizia que sentia vergonha de sair comigo pela rua pois eu era muito desleixada, não sabia me vestir ou me arrumar, reclamava que meus cabelos estavam por toda parte e que odiava o ruivo dele, porém antes era isso que ele dizia o atrair.

Eu evitava contato e ele achava ruim dizia que eu o estava desprezando sendo assim, ouvia mais e mais merdas vindo dele, foi então que ele me forçou pela primeira vez, eu estava doente e neguei sexo a ele por mal me aguentar em pé, e a maior dor que senti na vida foi quando ele me segurou pelos cabelos e me disse que mulher dele não negaria porcaria nenhuma, bom aquele dia ele me forçou a fazer sexo com ele e depois ele me bateu por eu não ter feito nada a não ser chorar e pedir pra parar.

E mais uma vez eu fui a culpada, eu o tirei do sério e eu me neguei a ama-lo.

Quando minha mãe morreu eu não pude ir ao enterro, pois tinha apanhado tanto um dia antes que eu nem conseguia enchergar nada, não poderia aparecer em Seattle daquela forma, não depois de todos terem me avisado sobre ele.

DESTROYED || carlisle cullen Onde as histórias ganham vida. Descobre agora