𝐌𝐄 𝐃𝐄𝐈𝐗𝐀 𝐒𝐄𝐑 𝐒𝐔𝐀 :: ᵗᵒᵐ ʳⁱᵈᵈˡᵉʳ

Momentos

A mão do garoto acarenciavam as costas dela aquela era a única forma que Tom sabia demonstrar o que sentia... O toque...  As mãos quentes do garoto faziam caminhos imaginários com os dedos nas costas da garota, e ele por uns instantes se sentiu bem... Bem apesar de toda a sua vida ser uma merda, apesar dos seus dias serem horríveis, com ela... Com ela, ali em meio aos braços dele, ele se sentia em casa... Ele sentia que precisava proteger ela de todo os perigos que tinham neste mundo... E ali ele percebeu, Tom Riddle percebeu que era mais do que atração, era algo maior do que simplesmente querer esta transando com ela durante algumas noites... Talvez isso poderia dar certo, ou não! O destino é tão imprevisível né tão maleável, um passo em errado, uma fala e talvez a garota não estivesse em seu futuro

Tudo se passava tão vagamente pela mente dele, enquanto Tom vagava por seus pensamentos a garota tira a cabeça de seu ombro e encosta o queixo em seu peito, apenas observando as poucas expressões do garoto que estava preso em seus pensamentos, coisas como arquear uma das sombrancelhas, até mesmo apenas fazer pequenas caretas, a garota estava apenas olhando para seu namorado de mentirinha em sua frente, até que o mesmo devolve o olhar e ver a garota com um pequeno sorriso sem mostrar os dentes pra ele, e ele então franze o cenho enquanto inclinava a cabeça para frente fazendo com que seus olhos se encontrasse com os da garota

Tom: Por que tá me olhando assim?

A garota desencosta o queixo do peito dele e fica com o rosto numa altura um pouco mais alta que a dele, fazendo assim o garoto inclinar a cabeça para trás e encostar a cabeça na parede sem perder o contato visual com a garota

S/n: Assim como?

Tom: Assim ué!

Ele fala apontando pro rosto dela

S/n: Eu estou apenas fazendo coisas que as namoradas de verdade fazem, sabe?! Tipo pra esse lance todo não parecer que é uma farsa!

A garota fala e contém um sorriso

Tom: Não tem ninguém aqui! Não precisa fazer isso enquanto estivermos sozinhos!

A garota revira os olhos soltando uma pequena gargalhada e logo voltando o olhar para o garoto

S/n: estou treinando?

Tom: Isso foi uma pergunta?

A garota encosta a testa dela na dele fazendo com que seus narizes se tocassem e então ela sussurra para o garoto que tinha um sorriso confuso nos lábios

S/n: Talvez sim, talvez não

Aos poucos os lábios deles foram se aproximando e sem ao menos os dois perceberem, estavam juntos num beijo, era algo bom, calmo e quaisquer tipo de segundas intenções de ambas as partes, apenas um beijo entre dois jovens apaixonados presos a um acordo, e naquele momento eles sequer lembravam de Marcelly que estava dormindo em uma cama com não muita distância da deles, ou de que tudo isso era segundo eles uma fachada, ou que a vida deles dois eram um caos total, só havia eles ali...

O beijo parou nem pela falta de ar, mas por uma voz rouca e feminina

Marcelly: ei! Façam isso em qualquer canto, menos na minha presença! E tomem vergonha na cara é muita safadeza para meus olhos

Eles param o beijo e somente soltam risadas silenciosas

Marcelly: Qual é? Não façam uma coisas dessas como se eu não estivesse aqui, vocês não poderiam simplesmente ir transar no seu dormitório? *Ela fala se referindo ao Riddle*

A menina fala agora já sentada na cama, enquanto passava a mão no rosto afim de despertar total de seu sono

A risada de S/n aumentou