A Queda de Lucian

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A primeira semana de gestação passa com extrema euforia. Lucian contara a novidade a todos os seus amigos pescadores, mas o bando em si, nem sequer sabia. E como pedido por Carlisle, Leah fizera seu primeiro ultrassom para verificar o crescimento do bebê, mas ainda não havia sinal dele, como previsto pelo vampiro.

A gravidez entra em sua segunda semana e nada do bebê aparecer. A essa altura Seth já estava ciente da novidade e, depois de quase colocar a casa abaixo por Lucian ter tocado na sua "irmãzinha", ele se alegrou com a ideia de ser titio e espalhou a notícia, fazendo todo o bando quileute se reunir na casa dos Clearwater para comemorar a notícia.

A princípio, Jake ficou receoso quanto a criança ser um filho da Lua, mas relaxou após Lucian lhe explicar que os genes cherokees só corriam o risco de se manifestar após os quinze anos. E com a preocupação adiada, o alfa do bando quileute pôde aproveitar as boas novas e festejar...

Porém, na terceira semana:

― Opa! – exclama Carlisle de repente. – Temos algo diferente aqui.

― O quê? – pergunta Leah, curiosa para ver a tela do ultrassom.

― Os bebês costumam aparecer no ultrassom somente a partir da quinta semana de gravidez, pois começam a adquirir um tamanho identificável pelo aparelho... Mas parece-me que seu filhote está crescendo muito rápido, estamos na terceira semana e ele já está aparecendo na telinha. – Vira o monitor em direção a ela. – Este é o seu bebê!

A loba analisa a pequena mancha na tela do ultrassom e sorri abobalhada.

― Sua gravidez não será tão rápida como a de Bella, mas também não levará o mesmo tempo de uma mulher comum. Se com três semanas seu tamanho equivale a um feto de seis, acredito que nascerá em quatro meses, aproximadamente.

― Quatro meses? – espanta-se.

― Ele realmente é um lobinho bastante apressado. – Sorri.

A consulta se encerra e Leah retorna para a reserva juntamente a sua mãe, que insistia em acompanhá-la em todos os seus encontros médicos, já que Lucian não podia se aproximar do vampiro.

Naquela mesma tarde, os quileutes realizaram uma reunião de emergência, a fim de acertar os detalhes da noite de Lua Cheia, que aconteceria ainda naquela noite... O plano arquitetado, com base na experiência anterior, era o de manter Leah na floresta com os cherokees, enquanto os quileutes protegeriam os Cullens, apenas por precaução.

A esperança era a de sequer os verem durante toda a noite. E, horas depois, o Sol começa a se pôr, era hora de colocar o plano em prática. Os quileutes correm para o encontro com os vampiros, como na primeira vez, enquanto o trio se preparava no meio da floresta.

― Você vai ficar atrás daquela árvore. – Aponta Lucian. – Não quero que veja isso, pode não gostar.

― Sem problemas pra mim – concorda Leah.

A loba dá um último beijo em seu amado e caminha em direção a árvore que ele escolhera, sentando-se em sua raiz. A noite não tarda a cair, mas o tempo parecia não passar aos olhos de Leah, que estava ansiosa com a nova experiência.

Lucian já podia sentir a influência da Lua sobre o seu corpo, mas continha seus gemidos para que a quileute não ouvisse, pois o que menos queria no momento, era assustá-la com o quão cruel sua transformação poderia ser. Entretanto, conforme o tempo passava, a dor por conter a fera se tornava insuportável.

― Ah, droga! – reclama Hana antes de cair de joelhos. – Está difícil de segurar, Lucian!

― Pare de segurar então – responde entre dentes.

LeahOnde as histórias ganham vida. Descobre agora