Capítulo 8 - Min Yoongi; corações de papel.

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Olá meus anjos, como estão? Espero que bem! O capítulo de hoje está preparado com carinho.

Para quem gosta de ler ouvindo música, eu deixei a playlist da fanfic na minha bio, tá bem?

Avisinho: este capítulo é narrado unicamente pelos personagens apenas como o ponto de vista deles.

Boa leitura!
•••   

JJK

Não demorou muito para que deixássemos o ji em sua casa. Nos despedimos e segui até minha residência.

Tudo que posso dizer sobre hoje é que foi um dos melhores dias de toda minha vida. E que com toda certeza virão dias ainda melhores.

Deixando de lado minha ansiedade contínua, sai do carro e adentrei em minha casa, porém me surpreendi com o fato de que dona Nari estava me encarando com um olhar, digamos, não tão satisfeito.

— Boa noite, dona Nari!

— Eu já sabia, eu já tinha em mente que você tardaria para chegar em casa — Ditou brava. — Sabe bem que sua mãe e eu não toleramos atrasos, não sabe?

— Sei sim senhora, mas a senhora compreende que tive problemas escolares?

— Compreendo, mas por favor, tenha responsabilidade e de preferência lute contra o tempo para não se atrasar, isso também é um "cartão de visita" sobre o seu caráter!

— Sim senhora!

— Suba para dormir, espero que isso não se repita!

Eu estava ciente do que escutaria ao chegar em casa, mas não estava ciente de que dona Nari iria me repreender tão seriamente assim. Farei o possível para que amanhã eu tenha minha rotinas normal mas também com cobranças pois apenas com essa demora eu levei uma bronca. Mas a questão final é "será que vou conseguir?" Vou estar com o Ji em um vestuário como todos dias e somos de maior... Será como segurar um dos mais profundos desejos, mas farei o possível.

Subi para o meu quarto, retirei minha roupa de dança e a coloquei no cesto para ser limpa.  Enchi minha banheira com água morna e adentrei. Tudo que eu queria no momento era relaxar, esquecer que eu vivo nessa situação na qual eu nomeio de "prisão" e tentar não pensar muito nisso. Se eu pensar muito acabo afundado em remédios como foi dos meus 14 aos 16 anos. Aquela época... Não tive uma boa infância e muito menos adolescência. Tudo jogado ao mar ou como belas recordações que foram queimadas. Corações de papel que foram partidos. Atualmente procuro alguém para remedar as metades desse corações de papel, que não as jogue ao mar, ou as queime.

Eu não sei se isso foi sequela da minha dependência emocional, mas quando eu estou com o Jimin é como se o meu sol que fora apagado, voltasse a brilhar. Ele é a lua que, junto a mim, formamos aquele grande espetáculo astral; o eclipse. Espero poder fazê-lo esquecer de suas dores também, e que se elas virarem cicatrizes, eu estarei ali para beijá-las.

  — "Oh céus!" "Oh deuses" — Clamo internamente. — Me expliquem que sentimento tão intenso é esse? Não consigo baseá-los apenas em "gostar". O que existe além? Apenas desejo ter acima de tudo coragem para falar algo á ele.

Tentei não enlouquecer, apenas desliguei meus pensamentos e sai do banho. Sabia que a juventude era dolorosa e inundada de questionamentos, mas por quê tantos?

PJM

Agora que o Kook está me levando até em casa, muitas coisas melhoraram para mim. Queria chamá-lo para conhecer meu irmão e minha mãe. Ela já me questionou "quem é esse belo rapaz que o traz todos os dias para casa?" E eu a respondo "ah mãe, apenas um amigo". Não minto que por mim nós teríamos algo além de amizade. Não é de meu costume me atrair por garotos mais novos, mas o Kook me deixa de uma forma que nem mesmo o mais inteligente filósofo ou médico saberiam explicar tal sentimento.

O eclipse da nossa dança • Jk + pjm (M-PREG)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora