Capítulo 29

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Eduardo balançava a filha nos braços enquanto andava pela varanda observando o céu, Fany chupava chupeta quietinha e se mexia um pouco.

— Você é a coisinha mais preciosa que a sua mamãe já me deu. — entrou em casa e foi ao sofá, se deitou ligando a televisão, colocou a filha sobre seu peito de bruços, cobriu ela com a mantinha vermelha de moranguinho e abraçou o corpinho da mesma, dando leves tapinhas em suas costas até que ela acabou dormindo ali.

— Vida, você viu meu óculos? — Bárbara entrou na sala toda boba.

— Não, amor. Não tá perto dos seus livros no quarto?

— Não...

— Eu já falei, o óculos é pra ficar no rosto, não enfeitando os móveis.

— Eu sei, Edu. — cruzou os braços e encarou ele sorrindo — Fany parece que vai ser bem colada em você.

— Você acha?

— Ela dorme tão rapidinho com você. Mas com você até eu, com massagem, tapinha nas costas e cafuné. — sentou no braço do sofá e acariciou o cabelo dele, em seguida desceu a mão para a neném — Dá até dó de deixar ela uma noite sem a gente.

— Ela vai estar com Luna e Matias, não vai dar nada de errado. — passou segurança à ela — Qualquer coisa, voltamos antes, tá? — observou ela assentir.

...

De noite...

Bárbara entregou a bebê para Luna, se despediu da afilhada, da filha e do velho mordomo. Eduardo fez o mesmo para, então, saírem juntos de mãos dadas. Dali, o homem levou a amada para a casa de praia, o que a fez sorrir.

— Se arruma, vou te levar em um lugar. — ele sorriu ao entrar em casa com ela.

— O que eu visto?

— Pode ser alguma coisa mais confortável.

— Ok. — foi ao quarto enquanto ele levava algumas coisas para dentro da casa.

Ela desceu logo com um vestido branco, leve e meio transparente, fazendo com que seu biquíni por baixo ficasse um pouco visível. Eduardo pegou a mão dela e a puxou, caminharam para a praia e andaram pela areia até que avistaram o palco montado.

— O que é isso, amor?

— Um festival que está tendo há uns dois dias, quis trazer você. — se aproximou do local onde havia um bocado de pessoas aproveitando — Sei que gosta dessas coisas.

— Muito. — sorriu e se virou pra ele — Eu te amo. — acariciou o rosto dele.

— Eu também te amo. Demais. — agarrou a cintura dela, erguendo-a no colo.

Em questão de uns minutos, passaram o som e logo começaram a tocar música e atrair mais gente para perto. Eduardo deu uma puxada na cintura da mulher para a colar em seu corpo e poderem dançar naquele ritmo gostoso da música, Bárbara segurava no ombro e na mão dele.

— Adoro o seu perfume. — ele sussurrou ao pé do ouvido dela, enquanto fungava em seu cabelo e, em resposta, ela sorriu — Adoro tudo em você. — colocou os dois braços dela ao redor de seu pescoço para agarrar firme o quadril da mulher, então a beijou.

Os dois passaram boa parte do tempo ali e depois saíram andando pela areia, descalços e de mãos dadas. Eduardo foi se aproximando cada vez mais da água, molhando os pés e trazendo Bárbara junto, ela sorriu abraçando ele.

— A vida é uma coisa tão louca. — o homem comentou, indo um pouco mais dentro da água com ela.

— Lá vem o filósofo que habita em você dar as caras. — deu risada e ele também.

Reaprendendo a CaminharOnde as histórias ganham vida. Descobre agora