Capítulo 30

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Eduardo alisava o cabelo da mulher que cochilava na cama, ele se levantou, vestiu a cueca e a calça para então subir de volta as escadas do barco ligar ele e voltar ao cais. Bárbara despertou e não o viu ao seu lado, vestiu seu biquíni e seu vestido que provavelmente o homem havia deixado na cama, subiu atrás dele e o mesmo estava no sofá, reparou que já haviam voltado, não fazia ideia de que horas eram.

— Por que você não me acordou? — caminhou até ele e sentou ao lado do homem esticando os braços para o pescoço dele que a abraçou.

— Porque você tava num soninho bom. Fiquei com dó, então deixei você dormindo. — afastou alguns fios de cabelo dela do rosto.

— Estranhei não ver você na cama... Levantei correndo pra te procurar. — riu calma.

— Eu percebi... — segurou a mão dela e ergueu beijando.

— Edu...

— Hum. — ergueu a cabeça para ver ela.

— Foi uma delícia. — sentiu seu rosto vermelhar — Como a nossa primeira vez, foi mágico... — se encolheu um pouquinho. Aquele jeitinho vergonhoso que ela ficava toda vez que eles faziam amor era tão gracioso, Eduardo poderia ficar a vida inteira só observando ela assim.

— Sabe qual a melhor parte?

— Qual? 

— Quando tudo acaba e você cai no meu peito e me passa a sensação de que eu sou seu protetor. — se aproximou da boca dela e selou seus lábios de maneira leve.

— Mas você é... — o abraçou com força quase querendo se fundir a ele que a aconchegou em seu braço.

Os dois ficaram mais um pouco no barco e depois decidiram voltar para a casa de praia, lá os dois ficaram assistindo televisão na sala até dormirem.

...

Na manhã seguinte...

Luna acordou com Fany choramingando, antes de sentar direito, ainda com sono e os olhos embaçados, observou o vulto de alguém tirando ela do berço e saltou da cama caindo no chão com edredom e tudo.

— SOLTA A MINHA IRMÃ! SOLTA! — se bateu no edredom que tapava sua cara e quanto mais tentava sair, mais se enroscava — EU VOU FALAR PRA MINHA MADRINHA E ELA VAI TE PICAR IGUAL LEGUMES! — sentiu que o edredom foi puxado e ergueu a cabeça vendo Bárbara com a neném — Ah, oi, madrinha! — sorriu — Eu tava falando agora que... — parou de falar e mudou o semblante — O que cê tá fazendo aqui?

— Amor, são sete da manhã, eu sei que a Fany acorda nesse horário porque fez xixi, eu sabia que ela ia chorar e vim pegar ela pra não te acordar, mas parece que alguém acordou nervosa. — deu risada de cara da adolescente.

— Achei que era alguém tentando roubar ela, meu coração saiu pela boca e eu não tinha enxergado você pelo sono. — se deixou cair de vez no chão — Eu preciso de um chá gelado reforçado com adoçante.

— Vou trocar sua irmã e peço para Eduardo fazer pra você. — sorriu carinhosa e saiu do quarto da garota levando a mochila com as coisas de trocar a filha para o outro cômodo — Edu. — chamou o homem que estava no quarto deles — Amor.

— Oi? — respondeu.

— Faz chá gelado pra neném, por favor, minha vida? — pediu tirando a roupa da criança.

— Qual das nenéns?

— A única que toma chá é a Luna. — respondeu risonha e o homem riu do outro quarto indo para a cozinha.

Bárbara trocou Fany vestindo ela com um body que mais parecia um vestidinho pelo babadinho que havia ao redor da cintura, escovou o cabelinho dela e colocou a faixa pequena de borboleta, calçou o par de meias e a ergueu dali indo para a cozinha.

Reaprendendo a CaminharOnde as histórias ganham vida. Descobre agora