Nove

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Com a boca no pau de Apollo, segurando e estimulando a parte que não consegui alcançar com os lábios, com as duas mãos para evitar que ele force minha garganta, sinto cada veia que o envolve, seu gosto é salgado, ele geme gostoso me deixando muito excitada, não vou negar que seu tamanho ainda me causa um certo receio, o negócio é que o homem é gostoso, do tipo que não dá pra evitar querer se você tiver às disposição.

Ele vibra em minha boca, estremece, aumento os movimentos de vai e vem, e ele incha um pouco mais, eu nunca estive com um homem tão bem dotado, e tenho que abrir mais minha boca esticando ao máximo meus lábios que sei que vão ficar esfolados,  o envolve completamente, meu maxilar doe, mas a brincadeira está boa, olho em seus olhos, que brilham de prazer e luxúria.

–Ai delícia, que boca gostosa você tem, Uuhhmm.
Sinto suas pernas trêmulas, mas quando está prestes a gozar escuto o som da buzina de um carro, caio para trás soltando o membro rígido de Apollo, ele me olha desesperado.
– O-o que foi? –Ele pergunta atrapalhado.
–Chegou alguém, se avexe, vai vestir a roupa homi... – ele passa a mão pela cabeça, nervoso vai em busca das roupas, me levanto e passo as mãos cheia de areia na calça jeans.
– Vou matar, quem quer que seja.

  Volto para a cabana e escuto.
–Apollo seu baitola, cadê você? Viemos antes para ter um pouco de privacidade e aproveitar antes que a casa fique cheia, mas você também teve a mesma idéia, seu empata foda do caralho, mas arranjei uma foda pra você, a Melissa vem mais tarde, espero que dê certo. – uma bela morena que entra com algumas sacolas e interrompe a enxurrada de palavras do homem,  me vendo parada na porta.
– Amor, não é Apollo.
Embaraçada eu aponto para onde Apollo está.

– Eleee está na praia.
– Prazer eu sou o Raphael e essa é minha namorada Micaella, desculpa não percebi que era você, por isso estranhei que estava muito quieto...
O homem muito bonito se apresenta simpático e sorri constrangido.
–Eu sou a Rayssa... – antes que eu finalize Apollo entra me cortando.
– Vejo que já conheceram minha namorada.– o olho surpresa, e depois para o casal que estão com uma expressão parecida com a minha.
– Na verdade, minha futura namorada.
Passa a mão na cabeça sorri lindamente, me fazendo prender o fôlego, o disgramado é bonito.
– Tá explicado o que te fez largar o resort e fugir pra cá tão cedo?
Raphael pega um culler enche de gelo e cerveja.
– Amor, faz aqueles petiscos que a gente ama.
– Não vamos beber muito, estamos próximos do mar e longe do hospital...
– Tudo bem vida.
Me sinto uma intrusa, olho para o Apollo e vejo uma coisa que nunca imaginei, algo muito parecido com inveja brilha momentaneamente em seus belos olhos.

Os homens saem retomando o assunto de poucos minutos atrás sobre a abreviação da nossa vinda para cá, a morena me olha.
– Você é bonita e é perfeita para homens como Apollo trazer para um lugar como esse, não tem cara de rica, então não o conheceu no resort estou certa?  Você alguma vez foi ao resort de Apollo e Raphael?
Não fico com vergonha por ela apontar minha condição social, mas afasto a chance de fazer uma possível nova amizade.
– Você acertou, não sou rica, e não, não fui no resort, meu salário de faxineira permite que eu pague apenas minha faculdade. – Falo orgulhosa.
– humm gostei de você... poderíamos nos conhecer melhor, talvez sermos amigas?

–Humm, não sei se gostei de você, ainda, vice, e não sei se seríamos amigas, já que você apontou o quanto somos de mundos diferentes.
– Desculpa às vezes me expresso mal.– Sinto sua falsidade, mas mesmo assim tento amenizar a antipatia, um clima esquisito paira na pequena cozinha, é como se fosse impossível nos misturarmos enquanto a mulher desembala algumas bandejas de frios, não puxo assunto e saio da cozinha indo até o carro, abro a porta encontrando meus materiais em minha bolsa.
Alguns minutos se passam enquanto eu leio sobre o sistema musculoesquelético, a minha matéria preferida é anatomia então é a que eu me dedico mais, quando sinto a aproximação do moreno.

–Hey baby, o que houve? Micaella falou que você se recusou a ajudar com os petiscos, mas eu sei que não é verdade, então me diz o que está acontecendo.

Ele sabe que eu não recusaria ajudar alguém.
– Então, vai me dizer?
– Não sei porque me trouxe aqui, não faço parte do seu mundo, não tenho tempo para tomar banhos de sol e praia, tenho que focar no meu futuro, na vida melhor que eu sempre sonhei em dar pros meus pais.
–Eu te trouxe porque imaginei o quanto você é presa cheia de cobranças e expectativas, tive vontade de... não sei, te trazer um pouco para uma vida mais leve, nem que fosse um final de semana.
– Não que eu esteja cobrando algo de você, porém, e depois? Não me leve a mal mas, estou evitando a todo custo qualquer tipo de relacionamento, mesmo que seja sexo sem compromisso de um único dia.
Ele me olha travesso.
– Eu ainda não te propus nada...e até aqui te deixei livre para escolher, não quero ser grosso, longe disso mas, você que caiu de joelhos e me ofereceu algo que eu nunca recusaria.
Meu rosto esquenta, fui eu que parti para cima, não estava em meu juízo perfeito, mulher nenhuma que resiste a um negão lindo de cueca branca, e ainda transparente? Me diz, quem em sã consciência resiste?
– Minha nega, não pense nisso agora, olha pra isso, o que você faz comigo.

Ele olha para baixo e eu o acompanho, em questão de segundos estou em chamas.
– Precisamos resolver isso, não vou suportar por muito tempo.
– Não se preocupe a Melissa tá vindo aí pra resolver seus problemas vice.
Abusada aponto para sua evidente ereção, por dentro estou fervendo, tanto de raiva quanto de tesão, vou mostrar para essas abusadas do que sou capaz, entro na casa e sou seguida por Apollo.
– Do que está falando mulher? Não chamei nenhuma Melissa.
Bicuda ou bocuda falo sem pensar.
– Você não, mas seus amiguinhos sim. – ele fica sério.
– Não acredito, já com ciúmes linda?

– Oxente com ciúmes de quem? De você? Pfuuuff... – aceno com a mão descartando a possibilidade.

Entro na cozinha e reviro as gavetas procurando uma tesoura.
– O que procura coração? – sua voz risonha faz cócegas em meu cangote.
– Você sabe onde encontro uma tesoura?

Ele abre uma gaveta que está à frente, me cercando com seus braços grandes, antes que eu percebesse estou com minhas costas coladas ao peito de Apollo, como uma gata no cio esfrego minha bunda em sua ereção sob a calça jeans, que em algum momento ele havia vestido, sinto sua respiração quente em meu pescoço, ele coloca sua mão em meu seio que está pesado, carente de atenção, Apollo enfia a mão por baixo da blusa, pega firme em minha barriga que não é totalmente chapada, mas não me causa insegurança pois sinto a excitação, sem pressa ele leva sua mão até meu seio, por baixo do sutiã, aperta meu mamilo, enquanto eu me apoio completamente em seu corpo forte, seu toque não é leve, é pesado firme, forte, quase bruto, perfeito.
Com a outra mão ele retira o botão da minha calça da casa e desce o zíper.

– Apollo você por acaso...
Ele retira sua mão de dentro da minha calça e da blusa, mas não sai do lugar, muito pelo contrário, apoia a cabeça em meu ombro e respira fundo, eu por outro lado, murcho igual uma casca de maracujá ao sol do meio dia.
– Desculpe a Mica pediu uma toalha.
O corpo do Apollo se tensiona.
– Pode ir lá pegar, está no armário do banheiro. – sua voz soa estranha, desconfiada, enquanto ele fecha o zíper e o botão da minha calça, ajeita minha blusa.
– Será que você poderia levar algumas cervejas para nós? Enquanto eu pego as toalhas? –  Apollo se vira e  mesmo de costas percebo seu sorriso irritado, apesar de frustrada me divirto.
– Tudo bem, eu levo. – ele pega algumas cervejas e coloca em uma sacola, Raphael vai para o quarto e demora um pouco para pegar as toalhas, quando volta me vê parada no mesmo lugar.
– A Micaella me falou sobre você e sua condição financeira, e que é faxineira– abro minha boca para falar que tenho orgulho de ser quem eu sou mas ele não permite – eu não imaginava que prestava outros serviços e bem, isso não interessa, a única coisa que interessa é que você não vai conseguir dar qualquer tipo de golpe no meu amigo, ele é muito inteligente e vai perceber...– antes que ele termine alcanço uma frigideira grande que estava sobre a bancada da cozinha, sem pensar e com muita raiva acerto no meio da sua cara, a raiva nos dá força então uso toda minha raiva no meio das suas pernas e acerto seus ovos moles.
– Acho que você não deve ser nordestino, senão saberia muito bem sobre a força da mulher nordestina, seu frouxo, afolozado.

Passo por ele que está no chão, encolhido de dor.

Ei meu povo, vamo que vamo, o capítulo acaba do jeito que eu gosto, com babado, gritaria e confusão.🤭🤭🤭

Nos Braços De Apollo Where stories live. Discover now