Capítulo- 8

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— Francamente, você só faz merda! — Naomi acusou Castiel, as mãos ainda erguidas enquanto alguns dos assassinos andavam pela casa a procura de objetos de valor. — Se envolvendo com criminosos, jura?

— Eu não sabia que o Balthazar tá' traficando! — o moreno se defendeu, trocando um rápido olhar com Gabriel. — Eu sei que pode ser difícil pra você acreditar, mas nem tudo que acontece é culpa minha.

— Eu não sei se é o momento para isso. — Sam interrompeu os dois, tal como Dean, estudando os criminosos. — Estamos meio que em uma situação de vida ou morte, talvez seja melhor fazerem as pazes?

— Ok. — Naomi concordou, se virando para seu filho mais novo. — Você arruinou minha vida!

— Eu literalmente só existi! — Castiel respondeu, em um tom mais alto.

— O momento em que você nasceu foi o pior da minha vida, o momento que precedeu toda a minha desgraça.

— Mãe! — Gabriel reclamou, tentando faze-la parar de falar. Não obteve sucesso.

Por mais que negasse, era evidente que aquilo estava afetando Castiel. O cheiro de sua mágoa preencheu o ambiente, se sobressaindo ao nervosismo e medo que preenchia o local antes.

— Eu deveria ter te abortado.

— É? Pois eu teria preferido. — o moreno retrucou. — Qualquer coisa é melhor do que ser seu filho, sua vagabunda desalmada filha da puta do cacete! Na boa, sua puta desgraçada, eu espero que você arda no fogo do inferno pela eternidade! — praguejou, fazendo os dois homens que estavam os vigiando trocarem um olhar com as sombrancelhas arqueadas. — Será que vocês podem matar ela primeiro? Eu quero muito ver ela morrendo, por favor.

— Urg! Vocês dois me cansam! — Gabriel exclamou, sem paciência nenhuma. — Qual o seu problema, mãe? Castiel não tem culpa das coisas que nosso pai fazia com você! Nós dois éramos crianças!

— Depois que ele nasceu que o Chuck ficou daquele jeito! Ele era perfeito comigo até ele aparecer!

— Eu não pedi pra' nascer!

— Lamento interromper a discussão de família, mas chegou a hora. — os outros dois assassinos se aproximaram. — Se despeça de seus amigos, Balthazar.

Antes que qualquer um pudesse fazer qualquer coisa, Sam deu um soco em um deles, rapidamente tomando a arma de sua mão.

Castiel fez o mesmo, dando um chute no joelho do que estava próximo de si, um soco em seu rosto em seguida e pegando a arma dele.

Dean foi para cima de outro, agarrando a arma e lutando com o criminoso por ela. A arma disparou, causando um barulho extremamente alto e chamando a atenção dos outros, mas ninguém pareceu ter se ferido, embora um cheiro metálico que lembrava sangue tenha se espalhado pelo ambiente.

— Tudo bem! — Dean exclamou e, imediatamente, Gabriel deu um forte chute no abdômen do homem que sobrou e pegou a arma que ele deixou cair.

Se agruparam, de costas uns para os outros, apontando as armas recém adquiridas para os criminosos que residiam no chão e Balthazar, que estava no canto com as mãos erguidas.

Dean tirou seu telefone do bolso, apertando um número na discagem rápida.

— Alô, aqui é o detetive Dean Winchester. — avisou quando alguém atendeu, dizendo que precisava de viaturas para cinco criminosos e ditando rapidamente o endereço.

Pouco tempo depois, o apartamento estava lotado de polícias. Castiel se aproximou de Balthazar ao vê-lo ser algemado, não dando-o tempo de reagir ou se afastar e lhe acertando um forte soco no rosto.

O plano de gravidez de Castiel Novak (Destiel ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora