CAPÍTULO 37

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Madison Walker

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Madison Walker

  -Pra quê isso? - Pergunto com minhas mãos pousando em minha cintura de forma autoritária.

-Isso não foi engraçado. Você me machucou, sabia? - Ele diz segurando com força a pia, os nós de seus dedos tornam-se brancos.

-Me desculpa. - Tento me aproximar mas seu olhar me avisa para ficar onde estou, logo ele muda, se transformando em ternura.

-Será que você consegue agir como uma pessoa normal?

-Não acho que é isso que você quer. Tenho certeza que está comigo porque não me pareço com uma garota normal e sem emoção. Sério, me diz qual garota te chutaria assim?

-Não sei, uma garota normal trataria disso aqui? - Ele questiona, se aproximando devagar com um sorriso torto com as mãos apontando para baixo.

-Não sei. Talvez uma garota normal goste de usar as cordas do seu Mercedes para amarrá-lo no colchão.

-E ela te excita? No que tá pensando? Por que eu estive pensando sobre o seu pijama azul claro, aquele em miniatura, em forma de top e um short de seda. Adoraria ter você naquilo. 

-Acho que posso vesti-lo enquanto você vai buscar a corda pra que eu possa te prender. - Digo, me afastando a medida que ele se aproxima até estar presa contra seu peito e a parede.

     Puxo o piloto para mim, minhas mãos prendem seus cabelos o puxando para trás enquanto minhas pernas se enrolam em sua cintura. Suas mãos passeiam, loucas e alucinadas, por meu corpo. A ideia da corda fica pra outra hora, o cinto em seus jeans jogados na poltrona podem subistituí-la agora.
                    *             *             *
-Quero que esteja comigo em todas as corridas, não apenas na dessa semana. Sei que está prestes a se mudar e se quiser nós podemos alugar uma casa. - Ele diz quando nosso horário de incomodar os vizinhos de quarto de hotel finalmente acaba.

-Ei, calma lá, patinho. Não podemos ir morar juntos e eu não posso estar em todas as corridas.

-Por quê?

-Nossa, me magoa pensar que você realmente ignorou o fato de que sou uma modelo. As coisas podem não estar boas agora mas meu pai e Logan estão resolvendo isso.

-E quanto à morarmos juntos?

-Bae, você mora com seus amigos desde que começou oficialmente sua carreira com a FIA. Já são muitos anos. Não posso fazer com que simplesmente os abandone.

-Posso ter a nossa casa e ir dormir com eles quando não estiver lá.

-Vai dormir com eles? Sério? Vai me trair e está esfregando isso na minha cara?

-Foca no assunto real por favor. - Ele responde tentando não rir da minha péssima ironização. - Mora comigo. Quero você na minha casa. Quero te fazer gritar em todos os cômodos. Quero te ver perambular sem roupas pela sala e a cozinha.

-É cedo demais pra isso.

-Tudo entre nós foi cedo demais e tá tudo bem. Podemos nos mudar?

-Lando, acho que eu vou pra Itália.

-O que tem na Itália além de Pierre e o amigo dele com quem você ficou?

-Carreira. Não é como se eu fosse morar lá pra sempre, eu só quero resolver isso tudo. Não estou pensando em férias.

    Ele bufa algumas vezes, se revirando na cama, desconfortável. Mas logo acaba cedendo, concordando.

-Pode deixar suas coisas lá em casa. - Ele responde.

-Promete que não vai doá-las à alguma piranhazinha inglesa?

-Sabe que você é inglesa, né? - Ele sorri e me abraça, me puxando para ele. Continuamos nossas conversas em planos pro futuro por algumas horas. Estou praticamente dormindo quando ele volta a sussurrar em meus ouvidos, para ele, pela forma como estou imóvel, eu já estou dormindo há horas. - Eu nunca me vi casado ou com filhos, nunca me vi em uma casa com meus próprios cachorros mas, com você, eu sinto que posso ter isso. Eu te amo, eu sinto que você me tem nas mãos. Eu quero seu beijo, seu sorriso, não quero que continue distante.

     Um arrepio percorre minha espinha, é claro que eu o amo, mas não tinha pensado sobre casa ou filhos. Pensar nisso me parece precoce demais. Eu não tenho uma carreira estabilizada, muito menos uma mente estabilizada, somos só crianças. Estamos aprendendo a andar, se dirigirmos uma vida agora um acidente maior pode acontecer e explodir tudo ao nosso redor.

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