Um pouco de ação (parte 2).

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Deluca.

- Onde vai? - Questionei quando finalmente a encontrei e ela estava indo em direção a saída.

- Até a casa do capitão da embarcação. - Respondeu, seca.

- E não ia me chamar?

- Ohh, você pareceria bastante ocupada, eu não pretendia atrapalhar. - Ela disse ironicamente e estreitei os olhos em sua direção.

Algo em sua voz fugia do habitual tom de irritação que ela usava comigo

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Algo em sua voz fugia do habitual tom de irritação que ela usava comigo. Acho que era melhor eu só acompanhá-la e ficar calada.

- Por que estamos aqui mesmo? Perguntei quando ela estacionou em frente a casa. Eu precisava pelo menos saber como poder ajudar com algumas perguntas, se fosse necessário.

- Descobrir se ele guardava rancor por ter sua vida arruinada por Cynthia. - Concordei com a cabeça e então entramos.

- Alguns meses antes do assassinato, ela estava trabalhando com uma escritora. - Bishop disse. Ao que parecia, nem o capitão Sam e nem sua esposa sabiam nada sobre a vítima.

- Sim, nós falamos com Temperence Brennan várias vezes. Ela nunca nos disse que Cynthia estava envolvida. - A senhora dizia.

- Ela deveria ter dito! - Sam disse. Ele estava em uma cadeiras de rodas, possuía diversas queimaduras pelo corpo e precisava de um cilindro de oxigênio para manter a respiração normal. - Com licença. - Pediu antes de se retirar, visivelmente abalado. Uma cuidadora empurrou sua cadeira para dentro da casa.

- É difícil para ele. - A esposa explicou. - Ainda tem raiva do que aconteceu, é difícil não ter.

- Esse é seu filho? - Sondei, pegando um porta retratos com uma foto dos três.

- Sim, Adam. O acordo feito não foi o suficiente para cobrir todos os gastos com os cuidados do Sam, então Adam trabalha para nos ajudar desde que era adolescente. - Explicou e nos informou que ele estava numa oficina nos fundos da casa, caso quiséssemos falar com ele, então fomos até lá.

- Adam? - Bishop chamou e o jovem retirou seus fones de ouvido. - Sou a detetive Maya Bishop.

- Isso é sobre ela, não é? Cynthia, Allison, seja lá como a estejam chamando agora. - Respondeu, já parecendo irritado.

- Sabia que ela morava aqui tão perto? - A loira quis saber.

- Não sabia e não me importava.

- Quer que acreditemos que não se importava com a mulher que arruinou a vida do seu pai? - Perguntei, já que ele não soava nenhum pouco convincente.

- Minha família esperou 20 anos para que a polícia a encontrasse, para que meu pai tivesse o mínimo de justiça. Agora já é tarde demais. Então o que querem de nós? - Ele definitivamente estava com raiva.

I JUST WANT YOU | MARINAOnde histórias criam vida. Descubra agora