CAPÍTULO 24

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Revisado por: VitoriaCrazy

A vadia louca e cruel está morta, vou matá-la, oh, sim

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A vadia louca e cruel está morta, vou matá-la, oh, sim. Mia cara, você não faz a mínima idéia do que lhe farei quando tê-la em minha posse, quebrarei cada osso seu, aguarde, mas, antes preciso descobrir em qual buraco sujo você se escondeu.

Recentemente, eu obtive o verdadeiro conhecimento detalhado de absolutamente tudo relacionado ao belo plano mirabolante de bosta desenvolvido pela mente de inteligência avançada pertencente a nossa tão adorável Ester, que basicamente incluía se aproximar de mim e se vingar da porra da Laura.

Entretanto, Ester tomou uma decisão totalmente desprovida de sabedoria, na qual não seria capaz de arcar com as consequências. Ela irritou profundamente Laura, e sabiamente utilizou Safira como escudo durante todo o tempo.

A aliança estabelecida entre Safira e Laura, com o único intuito de nos destruir, se encontrava abalada, aparentemente não as beneficiava, e a puta resolveu a ameaçar a velha.

Ester, logicamente, prontamente utilizou ao seu favor tudo isto, entregando em uma bandeja de ouro para Henrico o informante do Cartel, cujo qual Laura está associada, e manipulou e distorceu os fatos fazendo parecer que fora a pobre Safira que delatou.

Devo confessar que se tratou de um plano razoavelmente bom, todavia, com certeza, o resultado foi exatamente o contrário do que se esperava. Ester deveria ter sido um pouco sensata e obedecido ao meu conselho, evidentemente, ela não poderia ter feito esta merda, eu a avisei sobre tudo o que Laura é capaz.

No entanto, de nada adiantou, Ester simplesmente cagou para minhas palavras de alerta e agiu de modo impulsivo da forma que desejava, e com imenso prazer se encarregou de foder a porra toda, o pior é que sua estúpida irresponsabilidade condenou sua própria figlia a sofrer nas desprezíveis garras daquela repugnante e impiedosa assassina cruel.

Mio dio del cazzo. Que inferno do caralho, me revolta só ficar ciente desta tramoia desgraçada no último segundo, infelizmente, agora não posso fazer porcaria nenhuma para resolver essa estupidez irreparável, o que aconteceu e acontecerá está fora de meu controle, estou completamente impotente no atual momento, e isto me deixa muito puta da vida, cacete.

— O que faremos? — questiona mia madre, referindo-se ao assunto pendente com Safira e seu fiel escudeiro, que se encontram presos no galpão, não permiti que tocassem neles, pretendo lidar com as escórias pessoalmente.

— Merda! Esqueci totalmente daqueles figli di puttana, por ora, deixe-os padecendo lá. A prioridade no momento é Vitória, ela é mais importante que estes desgraçados. — digo.

— Vá dormir, mio angelo, — ordena mio padre com seriedade. — são duas horas da madrugada. — adverte. — Mesmo que permaneça acordada, não ajudará, você precisa acalmar o Capo. — completou.

— Se Henrico escutar isto, ele ficará ainda mais furioso, tenha certeza. — alerto, realizando menção ao fato de mio padre desnecessariamente chamá-lo formalmente por seu título, era um sinal de respeito, porém, é de conhecimento mundial que Henrico detesta que o chamemos assim, já que possuímos um elevado grau de intimidade. — Pois bem, ele está no escritório acompanhado de Ester, verei como estão. — aviso e retirei-me da presença de i miei genitori, encaminhando-me para o escritório.

Estamos na Sede, todos na verdade, mia madre e mio padre, os membros do conselho e muitos de nossos soldados, incluindo várias equipes de hackers profissionais e cães farejadores, todas as saídas de Palermo se encontram bloqueadas e vigiadas, e os aeroportos também.

Laura, felizmente, não possuí para onde fugir, ela ainda está na Sicília, e não pode magicamente desaparecer da face da porra da Terra, iremos achá-la. Realmente espero que Vitória consiga sobreviver, se trata apenas de uma criança inocente, não merecia ser envolvida nesta merda.

Adentro o escritório de Henrico, no momento exato para testemunhar meu homem arremessando uma garrafa de uísque contra a parede, ele está andando de um lado para outro, arrasado e incomunicável, num humor terrível, que piora a cada segundo. Somente aqui dentro, longe de olhares críticos e julgadores, Henrico se permite ser parcialmente humano e desmoronar, ainda que lute para prosseguir firme e impassível.

Vejo Ester encolhida em uma poltrona situada do outro lado do recinto, ela está quase desidratada de tanto chorar, querendo uma máquina do tempo para concertar a cagada que fez, é basicamente um trapo cansado, frágil e preocupado, destroçado de culpa pelo que fez, literalmente doente de medo e remorso, a ausência de Vitória é dolorosa.

Ciao. — cumprimento fechando a porta e os olhos tristes, vazios e ferozes de Ester pousam em mim, seu olhar gélido e duro me aniquila, seu desejo de me matar é aparente, ela rosna como se fosse me atacar. E me preparo para suportar o chilique.

— "Ciao"? — Ester resmunga ironicamente, me imitando. — É isto que você possui a dizer?! A culpa é sua, Marina! Toda sua! — ela berra, levantando-se alterada para dar uma merda de show e tenho vontade de vomitar.

— Que porra você está falando, vagabunda? Perdeu o juízo e o respeito, caralho? — Henrico rugiu me defendendo feroz. — Ela é a primeira-dama, a mia moglie, se quiser prosseguir respirando, aconselho que meça suas palavras. — o meu cão bradou nervoso.

— Foda-se, é por causa desta vadia que mia figlia, nostra figlia, está nas mãos da megera! — gritou descontrolada, insincera. Mentirosa de merda, figlia di puttana.

— Você está coberta de razão, realmente, toda essa merda é responsabilidade minha. É minha culpa você ter engravidado, se mantido fora do país durante anos, regressado e provocado Laura, a ponto dela tentar te matar. Sì, definitivamente, toda essa desgraça é minha culpa! — perco a paciência com a hipocrisia fodida dessa doente mental demente. — Eu não irritei Laura, você fez isso! Ordenei que fosse paciente e esperasse, mas, não, você desobedeceu e foi fazer a porra de uma surpresinha enganosa a Laura, ou acha que não sei que foi você quem entregou o informante, e não Safira?

Dito isso, Henrico está me analisando com uma expressão obscura sem transparecer emoção, e encara Ester Cooper, que empalidece e encolhe diante de seu olhar terrivelmente assustador, a piranha me olha espantada, com medo reluzindo nos olhos, mas não medo de mim, mas, sim de perder a filha.

— Eu avisei para não tomar decisões precipitadas, porém, você ignorou. Agora, jogar covardemente a culpa em mim é fácil, peço que tome cuidado com as asneiras que diz. — dei uma pausa. — Se sua filha morrer, a culpa é inteiramente, exclusivamente, sua por enfrentar aquela cobra sozinha, e ainda colocar a culpa em Safira. Reconheço que se aproximar de mim para me usar para acabar com Laura foi um plano genial para cacete, parabéns! — aplaudo com deboche, encerrando minha participação naquele ambiente tóxico.

Direciono-me a saída do escritório, posteriormente para a saída da casa, e desloco-me para a garagem, Henrico vêm atrás de mim, e rapidamente antes que me alcance enfio-me em meu carro disposta a retirar-me desta espelunca.

— Marina! — rosnou Henrico com fúria. — Abra, agora! — ele suplicou, esmurrando o vidro escuro fechado da janela do carro, enquanto eu terminava de colocar o cinto de segurança e me preparava para desaparecer daqui. — Per favore, amore mio, não vá. — implorou como um cachorrinho choroso.

Foda-se tudo isso. Não quero lidar com ele agora, apenas o ignoro e começo a dirigir em alta velocidade para qualquer destino.










A Secretária Da Máfia (Concluída)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora