Capítulo 14 - Asas da liberdade.

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Estão prontos para o capítulo de hoje?

Aí vai uma dica: nem tudo é o que parece ser, ou melhor, não julgue o livro pela capa!

Boa leitura!
•••

Um mês se passou desde o último encontro do jovem casal e com isso, mais semanas se passaram, mas eles permaneceram saindo juntos sempre que podiam. Isso melhorava a cada dia mais o relacionamento. Quando não podiam se ver, mandavam mensagens e faziam ligações.

E apenas percebiam cada vez mais que independente da distância eles se amavam muito e sempre encontravam uma forma de se falarem ou de se verem. Nas aulas de dança se viam toda noite, mas se encontravam mesmo nos fins de semana.

Hoje, já trajado com a roupa de ballet junto as sapatilhas, Park foi para a frente do grande espelho daquela sala de dança e começou seus alongamentos. Cada vez que se esticava, sentia seus músculos alongando e outros, estralando.

Confessava, as vezes ele trabalhava demais e as vezes também ultrapassava seus limites, tendo como consequência final: dores e cansaço ao extremo.

Além de todos esses poréns, se sentia aterrorizado com a possibilidade de descobrirem o relacionamento entre ele e Jungkook.

"A verdade é esta, não importa o que o mundo pense sobre nós, estávamos destinados a ficar juntos. A forma como ele me completa é inexplicável e a forma como o amo também. Em meio à tantos problemas, estresse, cansaço físico e mental, ele apareceu em minha vida para ser minha cura. Tão cuidadoso comigo, sempre me proporciona os melhores momentos e ainda é um amante de artes assim como eu." — Park exclamava internamente.

Seu maior desejo era poder salvar Jeon dessa situação turbulenta que ele vive com sua família, mas se sentia incapaz pois acreditava que sequer conseguia salvar si próprio de sua situação familiar. Contudo mal sabia ele que ele já salvava o pobre Jeon. Park pensava que teriam de sair dessa juntos, mas com paciência e amor logo conseguiriam.

Após se alongar pela última vez, levantou-se e se encarou naquele enorme espelho que tinha em sua frente. Voltou para o "mundo real" quando ouviu a porta abrindo e as crianças entrando.

— Bom dia! — Disse para elas com um sorriso.

— Bom dia, professor! — Elas o respondem em uma só voz.

— Esta hora da manhã e vocês já estão dispostos para dançar?

— Estamos sim, o senhor é que é velho! — Falou o mais brincalhão dali.

— Ei! — Jimin fingiu um rosto bravo. — Eu não sou velho, vocês é que parecem uns velhinhos!

Naquele momento as crianças riram bastante, e Park se sentiu muito feliz por conseguir ser um bom professor que não dá apenas uma aula chata.

Quando olhou para a porta da sala, srt Hye estava lá, escorada e rindo os observando brincar. Ela, assim como Park, ama crianças.

Depois dessas descontrações, ele realmente deu início a aula começando pelos alongamentos.

Algumas crianças infelizmente não conseguem acompanhar, mas Park não as força a fazer nenhum exercício ou passo de dança. É fato que devemos sempre respeitar os limites dos outros.

Infelizmente ele não conseguia aplicar isso a si mesmo. A pessoa que mais o cobra, critica e ultrapassa seus limites, é ele próprio próprio.

Por falar em autocrítica, Jeon sequer acreditava que estava novamente em sua escola se cobrando a cada trabalho que fazia. Respirou fundo para controlar os nervos e a ansiedade que não descansava dentro de si e seguiu para o grande portão.

O eclipse da nossa dança • Jk + pjm (M-PREG)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora