Capítulo 44

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Narrado por Harry Potter

Acordei sentindo Draco tentando se aconchegar melhor no meu corpo enquanto dormia, senti minha cabeça doer assim que pensei em abrir os olhos, que droga! Murmurei em contragosto quando tentei abrir os olhos novamente e me deu uma pontada forte na cabeça.

Mas que merda é essa, eu quase nunca tenho dor de cabeça, ainda mais forte assim!

Respirei fundo e então esperei alguns segundos. Parece estar cedo então não preciso acordar, posso voltar a dormir, se o Draco ainda está dormindo quer dizer que está muito cedo ainda, então também posso continuar dormindo...

Certo... Se eu conseguisse voltar a dormir seria ótimo!

Gemi em frustração abrindo meus olhos logo de vez, ignorando ao máximo a dor de cabeça insuportável que me atingiu. Havia ficado irritado de vez, odeio sentir dor de cabeça.

Fui ao closet, peguei uma toalha e fui para o banheiro, liguei a banheira na água bem quente e comecei a procurar aqueles negócios que o Draco joga na banheira quando decide que vamos tomar banho nela, tem vários e de vários cheiros, me sentei no chão de frente para o armário onde fica todos e comecei a ler um por um até achar um que dizia que relaxava o corpo e liberava toda dor muscular, e tem cheirinho de uva!

Minha dor de cabeça pode ser a mais forte, mas também estou com dores musculares, tanto nos braços quanto nas pernas, ou eu dancei muito ou eu e o Draco fizemos algo que não me lembro... Não, acho que não fizemos nada, eu me lembraria... Eu acho.

De qualquer forma. Peguei aquele negócio mesmo e joguei na banheiro, me lembro que o Draco coloca só um pouco na tampa e joga na banheira, depois passa a mão na água até ver começar fazer espuma, então assim eu fiz, quando vi que começou a criar espuma parei e comecei a tirar a minha roupa. Fechei a porta do banheiro, desliguei a luz e abri um pouco a janela. Como está cedo, a claridade de fora iluminaria o banheiro um pouco, o suficiente para o ambiente estar confortável e relaxante.

Gostei disso! Pensei enquanto sorria. Não sei do que exatamente eu gostei, acho que do sentimento de conforto... De estar em casa, ai Deus! Eu estou em... Casa. Essa é minha casa agora, meu quarto, meu banheiro, minha banheira. Quando isso aconteceu?

Quando passei a agir como se tudo aqui me pertencesse? Como se... Eu sentisse que fosse meu, quando foi que comecei a sentir que esse é meu lar? Isso é tão... Confortável. Aconteceu de uma forma tão natural e espontânea que nem se quer notei, a não ser agora. Sinto todo esse conforto quando volto pra casa. Para a minha casa.

E quando estou com meus amigos, que antes não passavam de pessoas de roupas pretas, cara fechada e muito dinheiro, pessoas que só via passar pela boate algumas vezes, pessoas que nunca pensei trocar nem duas palavras, agora são meus amigos. Quando estou com eles é tudo mais divertido, eles são divertidos, são mais do que suas faces sérias quando andam por algum lugar, são mais do que mafiosos, são pessoas divertidas, pessoas que sentem, tristeza, alegria, dor, e por mais que seja algo óbvio, nunca passou pela minha cabeça, eles são mais do que parecem ser.

Outros são exatamente o que parecem ser, é relativo, e isso torna tudo mais interessante, eu não estaria aqui se não tivesse me arriscado, se não tivesse assinado aquele maldito, ou bendito, contrato. Não me arrependo de nada do que fiz, e faria de novo, e de novo, e de novo, se pudesse ver qual seria meu futuro ao assinar aquele contrato, e me visse agora, aqui, deitado em uma banheira de água quente, enquanto meu namorado dorme profundamente na nossa cama. Sabendo que tenho tudo o que tenho hoje, eu com certeza assinaria aquele contrato, se eu pudesse prever, saberia que era exatamente disso que eu precisava. Do Draco, eu só precisa do meu homem.

In a Black SuitWhere stories live. Discover now