Sei nem porque eu vim pra esse lugar aliás sei sim, foi só pra encher a cara de cachaça minha mente tá lá na mandada pô.
Não vou mentir não vim pra cá pra fazer raiva nela. Pior ideia que eu tive porque poderia ter ido pra casa cuidar dela e fica de boa de marola lá.
Sei nem quantas meninas já vieram aqui jogam maior papo mais eu não dou ideia ai elas saem rapidinho. Tô ligado que isso é coisa do Perigo.
Perigo: Veio pra ficar ai largado. -Ele fala e coloca a mão no meu ombro.
Xamã: Tô tranquilo. -Falo seco e tiro a mão dele do meu ombro.
Perigo: Não trouxe a dona mais tem um monte rendendo pra você eu ia. -Ele fala dando uma risada.
Xamã: Pois eu tô bem assim ela não tá aqui mais tá em casa com a nossa filha e minha mente tá lá. -Falo e levanto saindo de perto dele.
Perigo não me engana não pô não caiu nesse papo dele de ficar empurrando os cara pra mulher pra depois atacar. E eu também jamais faria isso com a minha pretinha tá maluco.
Despedi de alguns parceiro e guiei pro barraco dela pedi prós moloque ficar lá na porta e eles já me passaram a visão que ela não fechou a porta dos fundos.
Fui na cozinha tomar um café porque se ele sentir esse cheiro de bebida ela vai me matar tenho certeza.
Peguei uma bermuda minha que tava no varal e tirei minha roupa no corredor. Entrei no quarto de fininho e quase morri do coração quando olhei pra cama.
A garota tava mechendo no celular pô.
Xamã: Sei que não era pra eu vim pra cá mais não ia conseguir dormi sozinho lá no barraco não. -Eu falo ela nem me olha.
Ela senta na cama com a maior dificuldade e depois sai do quarto. Coloco os travesseiro envolta da Catarina e depois vou atrás dela.
Xamã: Qual foi vida não vai fala comigo não. -Falo chegando perto dela e segurando na cintura dela.
Nina: Não vai gritar comigo de novo não ? Porque é isso que você faz quando quer impor sua opinião. -Fala e tira minha mão da cintura dela.
Xamã: Foi mal pô não deveria ter gritado não. -Eu tento beijar ela mais ela desvia.
Nina: Olha estou cansada e de verdade não é isso que eu quero agora, outra coisa não adiantou tomar o café não viu o cheiro de álcool está em você. -Ela fala dando as costas pra mim e subindo as escadas.
Se tem uma coisa que eu sou é sem vergonha na cara quando se trata dela subi pro quarto e deitei na cama. Como a Catarina tava no canto ela teve que deitar no meio.
Passei meu braço embaixo dela e puxei ela pra perto.
Nina: Tem como me soltar por favor. -Ela fala tentando sair de perto de mim.
Xamã: Não tem não pô. -Ela resmunga mais para de tentar sair de perto de mim.
Nina: Quero terminar. -Ela fala de uma vez e depois fica em silêncio.
Xamã: Seu mal é sono vai dormi que amanhã é outro dia. -Falo e beijo a testa dela e apago.
Acordo com a Catarina pulando na cama bato a mão na cama e não sinto a outra.
Xamã: Filha cadê a mamãe. -Falo mais é quase impossível da garota me escutar de tanto que ela gritava e a televisão tava no máximo.
Tava com a maior dor de cabeça pô!
Catarina: Ela foi lá embaixo pedir pros meninos comprar pão e disse que eu podia gritar bastante. -Ela fala quase pulando na minha cara.
Mandada do caralho sabia que eu ia acorda de ressaca pô, fez de propósito.Vou no banheiro e depois desço lá pra baixo.
Tô descendo a escada e tô só escutando as risadinha dela.
xxx: Na moral mesmo patroa teu café é o melhor. -Ele fala escorado na porta trocando a maior ideia com ela.
Nina: A que isso garoto quando quiser café é só você e os outros meninos me pedirem tá. -Ela fala entregando uma garrafa de café pra ele.
O garoto quase se joga nela olhando aquele bundao dela naquele vestido curto. Forço uma tosse fazendo o menino da um pulo e fechar a porta.
Nina: Nem vi você ai. -Ela fala dando as costas indo pra cozinha.
Xamã: Moleque rendendo mesmo pra você em. -Falo pegando um copo de água.
Nina: Não vi maldade nenhuma. -Ela fala colocando café numa xícara pra ela com a maior voz de debochada. Espero ela virar e tomo o cafe todo dela.
Xamã: Tem remédio pra dor de cabeça não? -Ela olha pra mim e depois pro armário.
Agora que se comunicar por mímica.
Nina: Catarina vem tomar café. -Ela não falou um pouco mais alto não, ela gritou praticamente dentro do meu ouvido.
Xamã: Poha Nina não grita caralho. -Assim que eu falo ela já se vira pra mim com as mãos na cintura. Já sei que vem esculacho!
Nina: Primeiro não fala palavrão logo de manhã não e segundo eu não gritei so chamei minha filha. -Ela fala toda cheia de marra.
Xamã: Foi mal e ai melhorou as costa? Tá pronta pra terminar aquele trabalho. -Falo prendendo ela no balcão e dou um selinho nela.
Nina: Tô melhor sim, mais olha sabe quando eu vou terminar aquele trabalho?. -Ela pergunta chegando bem perto de mim. O dia que a Catarina aprender a contar até 100.
Ela passa aquele bundao dela em mim e depois da as costas indo atrás da Catarina.
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