Capítulo XVI

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Kara Zor-El 

Eu queria ter total controle das minhas ações, mas isso seria impossível a partir do momento que meus olhos cruzaram com os olhos do assassino da minha família. 

— Mon-El.

—  Kara, nós precisamos… — avancei contra aquele assassino e o soquei jogando-o de encontro a um prédio.

— Então foi para esta terra que você fugiu assassino? — quando o daxamita estava se recuperando eu o soquei novamente e o joguei ao chão provocando uma cratera no asfalto,  e antes dele ter alguma noção de onde estava me coloquei sobre ele e o atingir com vários socos que ele tentava se defender.

— Kara, você precisa me ouvir… — o peguei pelo pescoço e levantei voo com ele, e quando estava bem alto, o atingir com um novo soco e uma cotovelada o jogando de encontro ao chão, voei em direção a ele com o punho fechado, mas antes de atingi-lo novamente, fui presa em um círculo de energia. 

Olhei em volta e vi que a energia era controlada pela Imra, enquanto o Winn se aproximava do Mon-El e o ajudava. 

— Me solta, garota.

— Não! Olha o que você fez Kara, ele sequer consegue se defender.

— Ele não deu essa chance a minha esposa e a minha filha, por que eu tenho que dar a ele? Me solta. — falei com raiva enquanto deferia vários socos no círculo a qual eu estava presa, até quebrá-lo e voar ao encontro do Winn que fitava-me com pavor. Eu apenas o joguei longe e voltei a segurar o Mon-El pelo pescoço,  a qual ele tentava se livrar do aperto. — Você vai pagar pelo o que fez.

— Eu não as matei… — ele falou com dificuldade, e antes dele falar mais uma mentira eu o atingi com minha visão de calor em seu peito até sentir meu corpo ser atingido com kryptonita e eu cair desacordada.

***

Despertei em uma cama da enfermaria do DOE e tinha em meus pulsos algemas, que eu tentei quebrar,  mas foi impossível. 

— São algemas que impede você de usar seus poderes. — Lena falou chamando minha atenção. 

— Onde ele está? — perguntei com raiva tentando me livrar das algemas. 

— Em outra sala sendo cuidado, você deixou o daxamita bem machucado.

— Não foi o bastante. Lena, me solta.

— Eu não posso, somente o Brainy pode abrir as algemas. E ele somente fará isso se tiver certeza que você não irá avançar contra o Mon-El. 

— Eu vou acabar com aquele assassino. 

— Ele nega que matou sua esposa e sua filha, Kara Zor-El. — desviei o meu olhar para o Brainy que entrava na enfermaria com sua pose calma. — Ele falou que tem algo que você precisa saber sobre a noite do acidente da sua esposa, e que ele não fugiu de você quando deixou a terra-18. Mas, infelizmente você não vai poder ouvir o Mon-El no momento, infelizmente tivemos que induzi-lo ao coma devido aos ferimentos.  Sinto muito.

— Me solta Brainy, se o daxamita está em coma eu não vou atrás dele, por enquanto.

— Tudo bem, eu vou soltá-la, mas antes de você entrar em uma nova briga com o Mon-El quando ele acordar, deixa ele contar a versão dele primeiro. Depois você age como preferir. — Brainy livrou-me das algemas, e em seguida deixou a enfermaria.

— Kara,  existe alguma chance dele está falando a verdade sobre não ser o verdadeiro assassino da sua família? 

— Se eu tivesse dúvida de quem matou minha esposa e a minha filha, eu não teria perdido meu tempo procurando somente por ele. — suspirei com raiva. — Assim que ele acordar eu vou deixá-lo falar antes de quebrar a cara dele. — me coloquei de pé ainda sentindo a dor por ter sido atingida com kryptonita. — Não acredito que atiraram kryptonita nas minhas costas.

Duas Kara'sOnde histórias criam vida. Descubra agora