[BÔNUS 4: GELO]

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Oi, Oi, Olá!

"Mas, Norah, você prometeu que seria rápido postar essas cinco partes desse novo Bônus e isso faz três meses daqui uns dias".

Sim, eu disse tanta coisa... Que postaria rápido, que os capítulos seriam pequenos, e tantas outras coisas mais que eu prometi a mim mesma...

Eu fui bem até o "Dia Três", mas depois tanta coisa aqui desse lado saiu do meu controle que eu simplesmente tirei o pé e deixei as coisas se encaixarem na hora certa, para não ser ruim nem pra mim, nem pra vocês.

Mas eu estou imensamente feliz de vir entregar essa última parte hoje para quem teve paciência de me esperar.

E como tudo nesse arco, ele saiu do meu controle também. Eu tinha uma ideia completamente diferente para esse final, mas quando sentei pra escrever o texto me puxou de outra forma. Eu tentei impedir; pensei em me forçar a escrever da forma original que tinha pensado; guardar o que já tinha escrito para ser algo mais "pessoal"; mas no final das contas, eu consegui conciliar a versão nova com a original e, por isso, o tamanho dessa parte final dobrou.

É imenso, mas não tão grande quanto o maior bônus que temos aqui.

Tem muita bobagenzinha que eu quis contar pra vocês de como ficaria ou aconteceu na vida das nossas gays, mas também tem muita coisa linda que eu amei escrever e eu queria muito que vocês lessem até o final, porque eu gostei do resultado.

E vocês sabem que são poucas as vezes que eu digo isso.

Portanto, sigam e boa leitura!:)



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FLASHBACK:

NOVA YORK, SETEMBRO DE 2028:

Segurando o rosto apoiado nas palmas das mãos, enquanto a água do chuveiro caía abundante em suas costas, Rafa pareceu querer com o gesto se esconder naquele instante que dedicaria a ele.

Ela não sabia bem "se esconder" de que, é verdade...

Talvez fosse do imenso cansaço que sentia depois de um dia inteiro de gravações intermináveis.

Quiçá tivesse um pouco a ver com a rotina extenuante que tinha se tornado a tentativa de distrair seus pensamentos de conclusões traiçoeiras.

Quem sabe um pouquinho do incômodo que vinha sendo a surpresa de se perceber sem ter muito o que dizer, ou sem saber quais palavras usar no muito que queria falar.

Talvez fosse tudo isso, provavelmente não era nada disso...

Era só saudade de casa mesmo, na forma mais direta, reta e pungente da definição... Saudade dos sons, dos sorrisos, das gargalhadas, dos cheiros, da segurança, da serenidade, das certezas, do aconchego, e de tanta coisa que ela sentia como se tivesse passado tempo demais sem.

Cinco Dias (RABIA)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora