16. O Verdadeiro Alfa

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Oioi!

Leiam com "Why'd You Only Call Me When You're High? - Artic Monkeys"

Aviso de gatilho: violência física explícita.

Boa leitura, y'all.


Com os dedos trêmulos e o olhar sem misericórdia, ele embainhou a espada de aço contra o flanco direito, esperando agonizar até a morte.

O ômega se endireitou, mantendo seu olhar assassino em cima da vítima que sucumbiu à sua crueldade sem limites. A sua sede de vingança.

"Por que fez isso?", a vítima perguntou quase sem ar, o único resquício de vida sendo empurrado com aquela dor sob humana.

O ômega soprou o ar em direção ao ouvido, dando o golpe final ao enfiar a lâmina em sua garganta, se deliciando ao ver o líquido pegajoso e com cheiro metálico impregnar suas roupas.

O vermelho, o ódio, a morte e a podridão.

Por fim, sentindo-se preparado para responder, ele sussurrou com aquela voz profunda e áspera:

"Porque é isso que eu sou. É isso que eu faço."

Respirou fundo, e com calma, observou a vida se esvaindo dos lindos olhos azuis.

"Porque eu sou um assassino."

LOUIS WILLIAM TOMLINSON - P.O.V

A roupa de tecido leve e fosco apertava meu peitoral com elegância, escondendo a tatuagem do lobo de olhos vermelhos em meu peitoral quase emergindo em minha garganta. A calça era de um tecido mais apertado e justo de uma tonalidade verde musgo e de risca, imitando uma calça social com partes quadriculadas.

A gola alta da blusa preta subiu um pouco e eu ajeitei, me encarando no espelho com meus tênis brancos e limpos de qualquer marca cara que meu pai encontrou por aí.

Foi um milagre eu ter conseguido trazer qualquer coisa que não fosse roupas sofisticadas — como Harry amava usar — e trouxesse alguma das minhas porcarias geeks.

Coloquei uma correntinha prata simples só para destoar de toda aquela cor apagada e escura, me dando um ar muito sombrio para um professor de literatura do ensino fundamental.

— Ficou bom — elogiou Liam, entrando pela porta do meu quarto com a expressão vazia e meio caótica.

Encarei seu pescoço e percebi marcas sutis de arranhões e mordidas, deixando escapar uma risada nasalada.

— A noite foi boa, pelo visto. — Indiquei as suas marcas e ele revirou os olhos, sem paciência.

— Não é da sua conta.

— Calma, Liamzito, não precisa se estressar — debochei, pegando minha maleta e minha carteira.

Encarei o objeto em cima da cômoda e suspirei.

— Põe logo isso, Louis — bufou Liam. — É só a porra de um anel.

— Sabe por que antigamente usavam anéis? Para indicar posse. Que o ômega tinha sido comprado pelo alfa e agora era propriedade dele — informei secamente, enfiando o objeto de ouro branco com detalhes de diamantes cintilantes no dedo. — Odeio isso.

— Omeganista. Quebrando padrões e tabus da sociedade contemporânea — disse Liam em deboche, enfiando as mãos em seu terno. — Que seja. Qualquer pessoa que casa tem isso.

— Zayn vai amar saber que o anel que usa foi só um mero detalhe dado pelo marido super atencioso — revirei os olhos. — Por que não diz logo que não quer se casar?

Viúva Negra | L.SOnde as histórias ganham vida. Descobre agora