Acordei cedo, final de semana e hoje é dia de jogo.
Minha preta tava dormindo toda tranquila dei um beijo nela que logo fez ela me abraçar, então não levantei não.
Fiquei deitado na cama marolando até que eu resolvi pegar meu celular.
Resolvi ligar logo pro meu mano filezinho pra avisar que eu ia demorar.
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"Qual foi Índio?" Ele fala com a cara toda amassada, maluco vagabundo.
"Bom dia pô, eu liguei pra falar que eu vou demorar um pouco, mais pelo visto você nem levantou.'
"Fala baixo pô, eu não tô sozinho não." Ele fala dando um sorrisinho, quando ele virou um pouco a câmera do celular eu só consegui ver que tinha uma garota deitada do lado dele, mais não dava pra ver nada, nem se ele tava no barraco dele."
"Tá de love vagabundo? " Falo alto, fazendo ele desligar a chamada correndo.
Não tava esperando por isso não, pra mim ele e Catarina ainda tinham alguma coisa na escondidas, porém esse folgado já tá em outra.
Demorei pra conseguir levantar da cama mais eu consegui, fui pra varanda e fiquei marolando umas parada na mente, as vezes eu olho pra trás e me sinto num sonho por viver como eu vivo hoje, é uma parada que surgi dentro de mim do nada. Olho pra Nina deitada na cama e me passa um filme na mente.
Acabei tendo uma ideia, fui lá pra baixo arrumar a mesa do café, pra mim e pra minha gata um bagulho só pra dois, no caso eu e ela.
Não demorou nada e minha dona apareceu na escada.
Nina: Te procurei na cama amor. -Ela fala me abraçando. Me virei pra ela, e ela deitou no meu peito.
Xamã: Vim arrumar um café pra gente pô, parada romântica. -Foi só eu falar isso pra eu ver Catarina descendo a escada, toda descabelada e atrapalhando meu esquema.
Nina: Que cara é essa princesa da mamãe? -Ela fala chamando a empata pra mesa.
Catarina: Dormi tão bem que parece que eu não dormi. -Ela fala toda manhosa pra mãe dela.
Nina: Você não ia jogar bola?
Xamã: Eu vou pô, porém alguém me segurou na cama e o meu mano Filé tava ocupado. -Falo e a patroa me olha com sombrancelha erguida.
Catarina: Sinceramente eu queria saber como Maya e Vinícius não acordam com o próprio ronco. -Ela fala prendendo o cabelo.
Nina: Não exagera, não fala assim dos meus pequenos. -Ela fala partindo o bolo pra empata.
Xamã: Esse Filé tá me estressando pô, maluco não me atende. -Falo já sem paciência.
Catarina: Calma pai daqui a pouco ele aparece. -Foi só ela falar e o otário chegou.
Filé: É aqui que mora o homem mais próspero desse morro né. -Ele fala vindo na minha direção abrindo os braços.
Xamã: Sai pra lá pô, sei nem com quem você tava dormindo. -Falo e me afasto dele.
Filé: Pra que explanar o bagulho, cara sem noção. -Ele fala e se senta na mesa.
Nina: Bom dia né Filé, você trás logo a bagunça com você. -Ela fala dando risada.
O que eu achei estranho foi Catarina, que não falou nada e pareceu ignorar completamente a situação e o nosso papo.
Continuo comendo como se a mesa de café fosse ir embora.
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