Capítulo 9

2.3K 247 1
                                    

POV Stiles
  Sou acordado pelo meu despertador que por incrível que pareça dessa vez estava no horário certo. Levanto e vou direto para o banheiro fazer minhas higienes e depois de devidamente vestido desço para tomar café com meu pai e Peter.
  - Bom dia papai - falo dando um beijo em sua bochecha.
  - Bom dia papai postiço - falo beijando a bochecha de Peter.
  - Você não vai parar de me chamar assim, não é? - pergunta Peter revirando os olhos.
  - Vejamos você namora meu pai, dorme aqui em cada, janta ou almoça conosco então vou continuar te chamando de papai postiço- falo de bom humor.
  - Hoje você vai para a escola - fala meu pai bebericando seu chá.
  - Com certeza vou garantir não me meter em problemas - falo de forma cínica.
- Bom eu preciso ir para a delegacia - fala meu se levantando dano um selinho em Peter é um beijo em minha testa.
  - Não se atrasar para a escola - ele fala saindo.
  Peter e eu continuamos a tomar café e quantos faltava trinta minuto para dar o horário eu falo.
  - Me da uma carona até a escola? Deixei meu jipe no loft do Derek - falo olhando para ele.
  - Vamos lá - ele fala se levantando e indo até seu carro.
  O caminho até a escola foi rápido e não dourou mais do que dez minutos já que eu não morava muito longe da escola e Peter dirigia igual a um louco.
  - No final da aula eu peço para alguém deixar seu jipe aqui - ele fala quando eu estava saindo.
  - Obrigado papai postiço - falo dando um beijo em sua bochecha e saio correndo para não ouvir suas reclamações.
  Entro na escola e estava tudo normal como sempre caminho até onde eu sabia que o pessoal estava reunido.
  - Bom dia família - falo me sentando na mesa onde todos estavam sentados.
  - Acordou de bom humor - comenta Lydia.
  - Não é porque estão tentando me matar que eu preciso ser infeliz - falo debochado.
  - Como consegue ser feliz a essa horas da manhã - fala Liam sonolento.
  - É que eu tive uma ótima noite de sono - falo tranquilo.
  - E como foi o lance das proteções? - pergunta Scott curioso.
  - Eu e Derek ja colocamos, mas três entraram antes de eu ter terminado e aí meu pai teve que lidar com elas - falo terminado um dever que estava atrasado.
  - E o que essa proteção faz? - pergunta Erica.
  - Bom ela impede que bruxas entrem na cidade e caso a proteção for quebrada eu ficarei sabendo, mas duvido muito que ela seja quebrada já que para quebrar esse feitiço será preciso das doze velhotas e eu duvido que elas vão sair do mundinho seguro delas - falo terminando de fazer o dever de literatura.
  O sinal tocou e cada um de nós fomos para suas devidas salas. Alisson, Lydia e Scott foram comigo já que teríamos literatura no primeiro período. Eu até gostava da aula de literatura a professora era bem legal e principalmente eu gostava bastante de ler romances antigos.
  A aula estava tranquila quando um bando de corvos veio voando em direção a janela da sala. Os corvos quebraram os vidros fazendo os cacos cortarem alguns alunos, os corvos caíram no chão todos mortos ao meu redor. Alguns minutos depois ficamos sabendo que não foi só em nossa sala que entraram corvos mas sim nas salas de toda escola. Todos foram dispensados por uma semana.
  Eu e o pack ficamos na escola pois eu sabia que tinha alguma coisa estranha e muito errada com todos aqueles corvos então nós ficamos para investigar. Pego o corpo de um dos corvos que estavam mortos e ele estava frio como o gelo, estralo os dedos e um pequeno bisturi aparece em minhas mãos. Faço um corte no peito do animais e vejo que todo o seu interior estava congelado por uma grossa camada de gelo cristalizando todo o sangue e os órgãos do pobre animal.  
  - Então o que você descobriu? - pergunta Isaac. 
  - O interior desse corvo está completamente congelado - falo o jogando no chão - e garanto que se abrirmos os outros também vão estar congelado - falo tentando pensar no que aquelas velhotas estavam aprontando.
  - Quais são as chances disso ser natural e não ser mais um problema? - pergunta Liam com falsa esperança.
  - Nenhuma é impossível seres vivos congelarem de dentro para fora - falo sentando em uma das carteiras.
  - Essa barreira não impediram que esse tipo de coisa acontecesse? - pergunta Boyd.
  - Não né, eu não podia fazer uma barreira que impeça todos ou qualquer ser sobrenatural de entrar em Beacon Hills ficaria muito na cara que tem alguma coisa aqui - falo frustrado.
  - Você acha que isso foi a cauda de um feitiço? - tenta Lydia.
  - Acho que não, não faria sentido matar todos esses animais sem necessidade fora que eles podem servir como espiões - falo tentando analisar de todos os ângulos.
  - Então isso só poder ser causado por outros sobrenatural - fala Erica.
  Pego outro corvo e começo a analisar seu corpo, a coisa que tinha causado tudo isso deveria ter deixado algum rastro que eu pudesse seguir. Olho para o corvo morto e bem abaixo da asa tinha um pequeno furo como se fosse feito por uma agulha, pego outro corvo e verifico se ele tinha a mesma marca e para minha surpresa todos eles tinham o mesmo furo.
  - Olhem isso - falo mostrando para os outros.
  - Parece a picada de um escorpião - fala Alisson - tem o mesmo inchaço que se forma ao redor - termina ela explicando.
  Todos estavam olhando para ela chocados.
  - Nós vimos os efeitos dos venenos de animais na aula de biologia - fala ela revirando os olhos e parando para pensar nós realmente tínhamos visto isso.
  - Existe algum sobrenatural que tenha veneno que congele as coisas? - pergunta Scott.
  Um rugido estridente veio dos arredores da escola e seja o que diabos o que aquilo fosse ele estava vindo para a nossa direção.
 

The Prophecy of the HybridsWhere stories live. Discover now