[CONCLUÍDA]
Houve um tempo na história do mundo, um tempo antigo e distante, em que contos de fadas eram reais, mas eram contos de fadas reversos, os lobos maus eram os heróis e os humanos os vilões. Os lobos ancestrais que governaram o mundo conhec...
As atts estão super rápidas e espero que vocês estejam gostando disso.
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Só lembrando que a tag da fic é #OPATK
Se alguém quiser trocar ideia sobre a fic ou qualquer outra coisa, é só me chamar no twitter @_ssayra
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— Acompanhamento psicológico? — Taehyung conjecturou confuso, a voz grave e baixa, ecoando em um sussurro por baixo do cobertor.
O herdeiro lupino e o humano estavam deitados no futon do quarto de hóspedes do primeiro, de frente um para o outro, pernas cruzadas, narizes se tocando. Jungkook usava o bíceps de Taehyung como apoio para a cabeça. Os dois cobertos pelo edredom, clareados apenas pela luz fraca da lua que batia na janela e penetrava as fibras do tecido.
— Sim, com um profissional. Não sei se percebeu, mas todas as vezes que você se sente intimidado ou com medo, regride nos teus progressos. Você retorna a se comportar... — o mais jovem ponderou por um par de segundos, analisando qual o termo correto para aplicar a definição. — Você tem alguns comportamentos infantis, eu não sei qual a palavra adequada, lobinho. Você tem dificuldades com a fala, age de modos imaturos, até sua postura física é alterada. — Jungkook tocou a linha sob o queixo do híbrido, correndo a ponta do polegar lentamente. — Eu não sou nenhum profissional, não tenho como determinar nada, mas eu acredito que isso esteja relacionado ao seu passado. — encarou os olhos dourados que estavam fixos em si. — Um profissional pode te ajudar. E não é algo ruim, sabe?! Cuidar da mente é tão essencial quanto cuidar do corpo. Terapia é como praticar exercícios e ter uma alimentação equilibrada. É necessário para se ter uma vida saudável. — o Jeon prosseguiu com a ponta do dedo deslizando na onda da bochecha alheia. — Irei pedir para minha mãe buscar por profissionais enquanto estiver na Coréia e trazê-los para cá quando voltar de Seul. Custe o que custar.
— Você é rico?
— Sim, eu sou. — o garoto rebateu, não tinha traços de exibicionismos em sua entoação e tampouco orgulho, ele apenas não ficava buscando eufemismos para definir sua vida financeira. Não usava falas clichês como "minha família detém uma vida confortável". Era um garoto rico, isso não fazia melhor ou pior que ninguém. Simples assim. — Por que? — questionou.
— Você está sempre pagando por coisas, e eu notei que você nem sequer olha os valores. — o híbrido beijou a ponta do nariz alheio. — Ser rico parece algo importante.
— Eu não sei se importante é o termo correto, mas é bom e conveniente. Sem dúvidas, se dinheiro fosse um problema na minha vida, salvar você seria umas trinta vezes mais difícil. Sendo honesto, acho que nem seria possível.
