Capítulo 7 - A União

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NOTA: Caros(as) Leitores(as), eu venho por meio desta nota pedir a minhas mais sinceras desculpas pelo meu repentino sumiço. Infelizmente não estava passando por uma fase muito boa, tive uma pequena perca de inspiração e algumas crises pessoais também, que ajudaram ainda menos. Trago para vocês o capítulo 7 de "Unidos - Bipper" e vou continuar trazendo, talvez não seja mais capítulo semanais, serão postado assim que possível, mais uma vez peço desculpas. Tenham uma ótima leitura, espero que gostem deste capítulo.

Eu andava de um lado 'pro outro em um imenso vazio escuro enquanto tentava processar aquela série de informações que caíram como uma bigorna em cima de mim, morrer? Sério?

Porque as coisas não poderiam ser um pouco mais fáceis só pra variar? Enquanto eu tinha uma pequena crise de raciocínio, pensando em várias formas que pudesse escapar daquela situação sem deixar o Bill vencer e sem precisar morrer. - Eu preciso ir. - Falou uma voz super baixa e logo olhei para o pequeno loiro sentado perto de mim. - Ele está vindo, então preciso ir. - Disse ele enquanto levantava. - Ei, Espere! - Eu pedi. - Você de verdade não sabe de mais nada? Uma única coisa que possa me ajudar? - Ele balançou a cabeça em negação e logo desapareceu no breu. Eu ainda podia sentir aquela enorme energia que devolveu os poderes dele, poderia usar aquilo de alguma forma ao meu favor. - Olá de novo, meu caro fantoche. - Disse aquela voz com aquele maldito sorriso em meu rosto. - Ora, não faça essa cara, eu pensei que você gostaria de uma visita já que está tão só neste lugar. - Dizia enquanto dava gargalhadas. - Adoro você garoto, sério, sempre que vejo você tiro umas deliciosas risadas, mas, não foi para isso que eu vim. - Olha, vamos logo fazer a União está bem? Me poupa tempo e trabalho. - Falou ele, eu fiquei em silêncio por um tempo e então disse. - Eu recuso. - Ele começou a rir de novo, dessa vez mais alto e histericamente. - Você realmente me mata de rir. - Disse ele enxugando os olhos. - E falar em matar, eu sei muito bem que você sabe o que irá acontecer caso nós não a façamos. - Eu sabia que ele não deixaria passar, provavelmente já sabe muito bem que andei vendo suas memórias do passado. - Eu sei sim e por isso eu recuso, também sei que você precisa que eu concorde para ela funcionar. - Eu tentava ao máximo não demonstrar que não tinha nenhuma confiança naquelas palavras que dizia. - Olhe, tudo bem você recusar, nós devemos ter no máximo umas 48 horas e nesse meio tempo da 'pra fazer muito coisa... muita coisa mesmo. - Ele colocou um sorriso malicioso em seu rosto. - Sabe, sua família e amigos voltaram para Gravity Falls e parece que Ford está com eles, ele com certeza bolou um plano para me deter e salvar você e blá blá blá. - Nessa última palavra ele fazia movimentos com a mão. - Você está perdido então, sabe muito bem que contra a mente do ti-vô Ford você não tem nenhuma chance. - Será mesmo? - Ele disse em tom frio. - Naquela época eu não podia matar seu tio pois precisava da equação para levar minha estranheza para todo o universo, mas sabe, agora eu não preciso mais daquela equação. - Ele deixou escapar umas risadinhas. - Saiba de uma coisa garoto, o destino deles está em suas mãos. - E antes que ele voltasse a desaparecer uma enorme barreira de chamas azuis se materializou sem sua frente, ele parou e olhou para trás. - Como? - Perguntou ele. - Depois da sua recuperação eu também recebi um pouco de energia, logo me dei conta de que podia fazer certas coisas aqui neste seu mundinho que você criou. - Garoto, não é por que você está dentro da minha consciência que significa que eu não possa machucar você seriamente. - Disse ele esfriando seu tom e me olhando com muita fúria. - Bom, e porquê você não tenta, Bill?

•••

Nós caminhamos bastante da fronteira até o centro da cidade, não vimos nenhuma criatura estranha iguais aquelas da última vez, então presumi que Bill ainda não tinha reabrido a fenda. Mas tive uma terrível surpresa ao chegar ao centro de Gravity Falls, o portal que eu havia destruído estava a apenas poucas peças de ser terminado, tínhamos ainda menos tempo do que eu previa. - Olha ti-vô Ford, o velho McGucket ali? - Apontava a Mabel, e sim, era ele mesmo e ele parecia mais surrado que o normal. - Cuidado, abaixem-se. - Falou o Stanley depressa e nós logo nos escondemos atrás da grande estátua do "fundador". - O que são aquelas coisas? - perguntou a pequena Northwest. - Parece que são quimeras, Bill deve ter as criado a partir dos animais daqui, parece que as usa como cães de guarda. - Expliquei um tanto fascinado com as novas espécies que ele havia criado. - Eu vejo a os habitantes trabalhando como nunca, eles devem estar exaustos. - Disse a Mabel meio tristonha. - Nós vamos salvá-los querida, não se preocupe. - Disse Stanley. - Será que vocês podem ficar quietos ou vão querer que nós sejamos descobertos antes de chegar até o Bill? - Falei para que se calassem. - Ótimo, agora vamos em direção a Cabana. - E bem cautelosamente nós entramos na floresta sem sermos notados pelas quimeras.

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