𝙲𝚊𝚙𝚒́𝚝𝚞𝚕𝚘 𝙸𝙸𝙸: 𝚀𝚞𝚒 𝚀𝚞𝚊𝚎𝚛𝚒𝚝, 𝙸𝚗𝚟𝚎𝚗𝚒𝚝.

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(Quem procura, acha)

"O amor é a única loucura de um sábio, e a única sabedoria de um todo." — William Shakespeare.

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-C-Conny ?

Emma chamou o nome dela e estendeu sua mão para tocar o veludo vermelho-sangue.
Tirando a cortina do caminho, revelou-se uma mesa de jantar, com temperos, prataria, porcelana e garrafas de vinho tinto Carménère.
Avançou mais alguns passos com o pequeno Bernie em mãos, até conseguir ver que a garotinha que acaboua de chamar, estava servida como o prato principal.

Seus olhos esmeralda arregalaram-se e ela pegou um gorgolejo atrás de si, bestial e faminto. Emma se virou e viu um Demônio, com no mínimo duas vezes a sua altura.
Mas ela não prestou atenção a isso, e sim, à boca. Escancarada e com fileiras de dentes que apenas navalhas, brancos como pérolas, embora, no momento, sujos de sangue, sabe-se lá de que ou de quem .
Segundos antes do monstro abocanha-la...

- Gah !- Ela acordou. Suando frio, e tremendo feito uma britadeira.

A casa continuava em silêncio, sem nenhum ruído além do tique-taque do velho relógio.
Emma sentou-se na cama e tentou normalizar o ritmo da respiração, mas de nada adiantou, ela continuou silenciosa e descompassada. Suas mãos agarraram-se a coberta, e ela abaixou a cabeça, as imagens perturbadoras de seu pesadelo misturando-se com as que viram naquela noite e invadindo sua mente.
Deitou-se no travesseiro de novo, e caiu num sono sem sonhos.

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Uma manhã de sol foi um presente divino para redimir a morte injusta da última noite, foi nisso que nosso protagonista decidiu acreditar. (N/a: NUMA MANHÃ DE SOL, LÁ NO FAROL-)

Suas mãos se movem de modo automático, mas com toda a sua gentileza, conforme ela passa o café.

Adicionava uma especialidade que ela e os pequenos adoravam ao pó de café no coador quando uma presença atrás de si a deu uma estranha sensação de déjà vu.

-Canela? Que gostos estranhos você tem, Avelã.

Sem esperar a fala vinda do taciturno, Hazel deu um pulo com o susto que lhe foi causado, fazendo Ray rir com deboche atrás de si e suas bochechas corarem em uma rosa-choque.

-Por Deus, Raio. - Virou-se para ele, - eu tenho suspeitas de que há a mesma trama sua para me matar.

-São legítimos.- Ele murmurou, apoiando o queixo no ombro dela, intensificando o sentimento de já ter passado por aquela situação anterior.

Poesia •°♡°• RayOù les histoires vivent. Découvrez maintenant