— Espera. — disse a ele e parei o que fazia, discretamente. — De quem é esse quarto?
Eu estava completamente absorvida com aquela situação. Mas, estava nervosa. Parte de mim, queria tomar iniciativa, no entanto, eu comecei a me lembrar do que minha mãe havia dito.
— Está com medo? — perguntou Thomas ao notar.
— Não, é que... eu estou com medo. — confessei.
Thomas beijou meu pescoço, deslizando até o queixo e fez encontro com meus lábios. O beijo dele, era uma mescla perfeita de menta e balinha de melão. Minhas mãos, entrelaçaram- se em suas costas e ele resmungou.
— Medo do quê, exatamente?
— Eu não sei. Não sei. Nem eu mesma sei a razão de estar assim...
Eu disse, apesar de estar ciente em saber que só estou experimentando a gravidade da culpa, por estar fazendo algo "errado".
— Não precisa ter razão nenhuma. — ele grudou os lábios em minha testa. — Sabe, pêssego. — Thomas abriu minhas pernas. — Quero que repita o que disse.
— Repetir?
Thomas acomodou o corpo, em uma posição que o fizesse permanecer entre o meio das minhas pernas e que não fosse desconfortável, para impedir nossos beijos. Ele fez isso. Me beijou, colocando minhas mãos acima da minha cabeça, e segurando-as no pulso. Eu nunca me cansaria do seu beijo.
— Você me odeia? — ele impulsionou seu membro ereto, ainda coberto com a cueca, contra o meio das minhas pernas.
Fez isso de novo e assim consecutivamente. Aquilo, era o suficiente para me deixar excitada. Então, Thomas fez investidas de maneira mais rude, mais fortes e bruscas. Tentei libertar minhas mãos, para que fossem afundar em suas costas, mas não tive força pra isso.
— Diga que me odeia. — sussurrou enquanto fazia.
— Eu te odeio. — acochei minhas pernas em seu quadril. Tudo que queria, era experimentar uma boa amostra do que ele podia fazer.
— Diga outra vez.
— Eu te odeio. Você é a pessoa mais detestável que conheço. — eu gemi, antes que pudesse lhe roubar um beijo.
— Caralho... pêssego. — Thomas guiou uma das minhas mãos, até a cueca.
O volume dela, estava bem maior que antes. Acariciei, enquanto desfrutava a sensação de estudar aquilo. Thomas, fez menção a enfiar minha mão para dentro. Eu senti um pouco, mas meu coração se chocou contra meu peito, quando ouvimos a porta bater.
— Mas que droga! — resmungou impaciente.
Ouvimos o nome de Thomas sendo chamado. Meus olhos ficaram arregalados e espantosos. Era a voz de um dos monitores. Oscilei o todo o pavor que estava sentindo, quando reconheci a voz.
— A vistoria não inicia a partir das onze? — perguntei baixinho. Totalmente dominada pela sensação do medo.
— Deveria.
— Por que está o senhor Eliot, está aqui? E como sabe que você está aqui?
— Não sei.
— Thomas... ele não pode, ele não pode saber que estou aqui.
Eu disse tão fraca, que aparentou mesmo que estava prestes a chorar. Embora, só estivesse assustada. Thomas me encarou confuso. Provavelmente porque não entende o motivo disso.
— Calma. — a porta bateu de novo.
O senhor Eliot, estava começando a ficar impaciente.
— Eu vou acabar levando uma advertência, perder pontos, ou pior. — eu disse a ele. Mas não era exatamente por isso, que estava assustada.
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A última noite
RomancePara Scarllet, sua vida deveria ser seguida à risca, com muitas expectativas a cumprir. Ao crescer cercada por muros de colégios internos, obedecendo normas, e prestes a completar dezoito anos, pela primeira vez em sua vida, esteve presa em um mar d...