capítulo 32

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— Espera. — disse a ele e parei o que fazia, discretamente. — De quem é esse quarto?

Eu estava completamente absorvida com aquela situação. Mas, estava nervosa. Parte de mim, queria tomar iniciativa, no entanto, eu comecei a me lembrar do que minha mãe havia dito.

— Está com medo? — perguntou Thomas ao notar.

— Não, é que... eu estou com medo. — confessei.

Thomas beijou meu pescoço, deslizando até o queixo e fez encontro com meus lábios. O beijo dele, era uma mescla perfeita de menta e balinha de melão. Minhas mãos, entrelaçaram- se em suas costas e ele resmungou.

— Medo do quê, exatamente?

— Eu não sei. Não sei. Nem eu mesma sei a razão de estar assim...

Eu disse, apesar de estar ciente em saber que só estou experimentando a gravidade da culpa, por estar fazendo algo "errado".

— Não precisa ter razão nenhuma. — ele grudou os lábios em minha testa. — Sabe, pêssego. — Thomas abriu minhas pernas. — Quero que repita o que disse.

— Repetir?

Thomas acomodou o corpo, em uma posição que o fizesse permanecer entre o meio das minhas pernas e que não fosse desconfortável, para impedir nossos beijos. Ele fez isso. Me beijou, colocando minhas mãos acima da minha cabeça, e segurando-as no pulso. Eu nunca me cansaria do seu beijo.

— Você me odeia? — ele impulsionou seu membro ereto, ainda coberto com a cueca, contra o meio das minhas pernas.

Fez isso de novo e assim consecutivamente. Aquilo, era o suficiente para me deixar excitada. Então, Thomas fez investidas de maneira mais rude, mais fortes e bruscas. Tentei libertar minhas mãos, para que fossem afundar em suas costas, mas não tive força pra isso.

— Diga que me odeia. — sussurrou enquanto fazia.

— Eu te odeio. — acochei minhas pernas em seu quadril. Tudo que queria, era experimentar uma boa amostra do que ele podia fazer.

— Diga outra vez.

— Eu te odeio. Você é a pessoa mais detestável que conheço. — eu gemi, antes que pudesse lhe roubar um beijo.

— Caralho... pêssego. — Thomas guiou uma das minhas mãos, até a cueca.

O volume dela, estava bem maior que antes. Acariciei, enquanto desfrutava a sensação de estudar aquilo. Thomas, fez menção a enfiar minha mão para dentro. Eu senti um pouco, mas meu coração se chocou contra meu peito, quando ouvimos a porta bater.

— Mas que droga! — resmungou impaciente.

Ouvimos o nome de Thomas sendo chamado. Meus olhos ficaram arregalados e espantosos. Era a voz de um dos monitores. Oscilei o todo o pavor que estava sentindo, quando reconheci a voz.

— A vistoria não inicia a partir das onze? — perguntei baixinho. Totalmente dominada pela sensação do medo.

— Deveria.

— Por que está o senhor Eliot, está aqui? E como sabe que você está aqui?

— Não sei.

— Thomas... ele não pode, ele não pode saber que estou aqui.

Eu disse tão fraca, que aparentou mesmo que estava prestes a chorar. Embora, só estivesse assustada. Thomas me encarou confuso. Provavelmente porque não entende o motivo disso.

— Calma. — a porta bateu de novo.

O senhor Eliot, estava começando a ficar impaciente.

— Eu vou acabar levando uma advertência, perder pontos, ou pior. — eu disse a ele. Mas não era exatamente por isso, que estava assustada.

A última noiteOnde as histórias ganham vida. Descobre agora