22. Deus e o Diabo na Terra do Sol

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Oi! Cheguei agora da facul e ja vim atualizando para vocês.

Leiam com "Demons - Imagine Dragons"

Aviso de gatilho a conteúdo sensível e envolvendo drogas

Tenham uma boa leitura, y'all.

"Ela disse que eu sou o maior homem do mundo

Mas o que me mata é tão pequeno

Olha o tamanho de uma bala

Não é sobre o que se recebe

E sim sobre o que cê devolve

Não adianta inspirar vida se você expira vala."
— Djonga.

HARRY EDWARD STYLES - P.O.V

Um cheiro de café vinha da cozinha quando eu acordei naquele dia tão atípico.

Primeiro que as cortinas estavam abertas, deixando a claridade bater no meu olho e me acordar de forma irritada. Segundo que Louis, o mais preguiçoso, tinha levantado mais cedo do que eu no sábado.

Estranhei.

Esfreguei os cabelos, ponderando se valia a pena cortá-lo já que estava me irritadiço ter que amarrá-lo toda vez que entrava em meus olhos. Além de que em campo bloqueou minha visão.

É, eu iria cortá-lo e logo depois pintar as unhas que estavam horríveis naquele tom preto e descascado. Será que azul mecânico seria bom? Ultimamente era uma cor que me atraía muito.

Azul.

Assim que dobrei o corredor da casa, observei Louis na cozinha enquanto fazia café e estava com fones no ouvido, se remexendo bem lento com a música indie que escapava a batida pelos fones. Ele estava vestindo uma camiseta de alguma das séries geeks que ele assistia até a coxa e sem nada além da roupa íntima por baixo, com meias felpudas e os cabelos todo bagunçados.

Não pude evitar rir ao vê-lo bater o dedinho na quina da parede e enfiar dois morangos de uma vez na boca com chantilly com ódio.

— Oi — disse com a voz rouca, ainda acordando. Louis, como sempre, pulou de susto quando me viu.

— Você precisa aprender a andar fazendo barulho — retorquiu estressado.

E lá tinha começado a perturbação...

— Eu fui treinado por samurais. A principal regra é aprender quando atacar e quando fazer barulho — divulguei a informação.

Era um dos motivos de eu simplesmente nunca ter conhecido Louis e seus amigos antes. Sempre morei no Japão.

Louis franziu o cenho, depois enfiou mais um morango na boca, apoiando uma das pernas na coxa.

— Isso fez muito sentido com o fato de você ser tão silencioso, até mesmo atacando.

— Há muitas coisas que você não sabe sobre mim.

— Você nunca deu brechas para eu saber — deu de ombros. — Quer café?

Assenti, sentando na mesa que já estava montada e esfreguei os olhos com sono. Nós aprendemos a dividir as tarefas, então algumas vezes eu arrumava o café da manhã e ele em outros dias.

A mesa estava montada só com o que nós comíamos: frutas, castanhas, torradas, chá e café. Eu não costumava sentir fome cedo e quase todos os dias comia uma fruta com café antes de ir para meu trabalho tedioso trabalhar para pessoas tediosas.

Viúva Negra | L.SOnde as histórias ganham vida. Descobre agora