capítulo 36

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oiiii. (fingindo surpresa que eu tô atrasada de novo

passando pra lembrar que a fic é +16. não recomendo esse conteúdo pra quem tem menos que 16. não é tão pesada, mas mesmo assim.

próximo capítulo tem barraco. não esquece de votar, tô sentindo falta de ver vcs interagindo😭

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Eu senti como se minhas pálpebras estivessem grudadas. O barulho do despertador do celular, era o suficiente para me fazer querer resmungar. Eu estava tão sonolenta, que quando abri os olhos, tudo era um borrão. Eram 05;30 da manhã e eu deveria voltar ao colégio.

Quando procurei por Thomas, com os olhos, eu o encontrei deitado ao meu lado, dormindo. Dormia feito uma pedra. Era impressionante como ele não acordou com o barulho do despertador.

— Thomas. Acorda. — chamo cochichando, mas como isso não está ajudando, eu altero o tom de voz. — Thomas.

Ele se vira para mim e sussurra um palavrão ao mesmo tempo que afundou o rosto no meu peito.

— Acorda. — dei algumas batidinhas leves na cabeça dele.

— Pêssego, são quatro da manhã. Eu preciso dormir. — abafou a reclamação com o rosto grudado agora na minha barriga.

— Você chegou às quatro da manhã?

— Exatamente. — respondeu baixinho com a voz sonolenta.

— Precisamos voltar para a escola.

— Escola? — foi rápido em responder. Parecia não se lembrar do que eu estava falando.

Eu poderia dizer que ele estava bêbado, mas acredito que a sua confusão, seja só sono. Meio que sinto pena dele por isso, mas eu realmente tenho que chegar rapidamente ao meu dormitório.

— Levanta. — bati levemente três vezes no ombro dele. — O que fez para estar tão cansando? — perguntei, não no sentindo de ser invasiva. Mas porque eu estava curiosa.

— Debati sobre coisas idiotas, fui idiota, e falei coisa idiotas. — virou- se para o outro lado ainda com os olhos fechados.

— Pelo visto, coisas idiotas são cansativas. — comentei.

Sabia que se não continuasse persistindo para ele acordar, ele voltaria a dormir.

— Você não imagina o quanto.

— Levante. São 05:30 da manhã. Precisamos ir.

— Está cedo demais.

— Acorde. Se você não acordar agora, os monitores irão descobrir que não estou no meu quarto. — lembrei e ele pareceu nem dar importância.

— Deixe que pensem que está lá. — Thomas não percebeu que o que disse, nem ao menos condiz com o que eu realmente disse. Agora estou me perguntando se está mesmo me ouvindo.

— Então, vem aqui me beijar. — bastou falar isso, para que ele abrisse os olhos e seu rosto assumisse uma expressão travessa. Até deixou um sorrisinho escapar. — Depois que me deixar no dormitório. Caso contrário, nunca mais dormiremos juntos.
— completei e o sorriso dele acaba rapidamente. 

— Beleza, ótimo. — ele respondeu, mas senti que aquilo era um resmungo.

Corri para o banheiro e vesti minhas roupas. Elas estavam úmidas, mas dava pra usar. Ainda bem que Thomas pôde me emprestar sua camisa. Caso contrário, minhas roupas não secariam nunca. Quando voltei para o quarto, ele estava sentando na cama, esperando. Tão quieto e quase adormecido, ele bocejou. 

A última noiteOnde as histórias ganham vida. Descobre agora