capítulo 38

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se eu tivesse criatividade para colocar um nome em cada capítulo, esse aqui, teria o nome de: noite das promessas.

oii, né. 16k???? amo muito vcs. obrigada por acompanharem!! eu sou tão grata, de verdade!! aos pouquinhos, estamos crescendo❤️❤️❤️

caso queiram dar uma crítica construtiva e dizer algo que eu possa melhorar, por favor, diga.

essa música traz uma vibe inexplicável! só escutem!! combina bastante com esse capítulo




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Uma fria noite e com muitas rajadas de vento. No entanto, uma noite clara. Posso ver através da minha janela, a luz branca da lua. O lago, reflete bem isso. É noite de lua cheia e quase não há nuvens no céu. Se não estivesse presa neste quarto, estaria lá fora. Observando as estrelas.

Verônica já fez seu trabalho. Veio até o quarto, analisou e viu que estou aqui. Me pergunto por quanto tempo isso irá durar.

Eu coloquei meu pijama azul e dormi. Quando fiz isso, eram dez da noite. Acordei assustada, com ruídos vindo da direção da janela. Apenas alguns passos e a pessoa já estava batendo na vidraça. Fiquei paralisada por um tempo, antes de reagir e caminhar com cautela até lá. Sob o luar prateado, a pele dele reluz como uma joia. Thomas tocou o vidro com a palma da mão, e sorriu para mim.

Toquei o vidro, fazendo nossas mãos colarem. Separadas apenas pela camada do vidro. Thomas ergueu as sobrancelhas, aproximando o rosto do vidro. Aquilo provavelmente, não passava de um sonho. O sonho mais belo que já tive. Tenho sonhos lúcidos todas às noites. Antes de dormir, fiz um pedido as estrelas. Pedi para sonhar com ele.

Fiquei parada, encarando aquela bela visão. Conforme os segundos passam, eu sentia calafrios no estômago. Ele continuou sorrindo daquele jeito bonito. Apenas observando as características dele, eu notei algo bem real em seu rosto. No momento em que franziu a testa. 

— Vai me deixar mesmo aqui pendurado na sua janela? — as expressões dele estavam visíveis graças a luz da lua.

Afastei para trás assustada. Com toda certeza, o meu sonho estava real demais. Mas qual seria a probabilidade disso acontecer?

— Você é real? — parei onde estava o observando.

— Ah... Provavelmente? Não sou real o bastante pra você? — perguntou ele juntando as sobrancelhas.

Ai meu Deus. Só então me toquei. Thomas realmente estava do lado de fora da minha janela, em uma altura duvidosa. Me parece que as estrelas não só atenderam meu pedido, como também fizeram ser real demais.

— Ai meu Deus! — corri para abrir a janela. — Você está maluco? Perdeu a cabeça?

— Você não pareceu tão preocupada quando me viu. — Thomas atravessou a janela e entrou no quarto.

— Você poderia ter caído.

— Mas não caí. — tossiu, com a voz rouca.

Respirei fundo, enquanto perguntei a mim mesma se aquilo era real. Eram mais ou menos uma da manhã e ele estava aqui, no meu quarto.

— O que está fazendo aqui?

— As estrelas. Você não queria ver elas?

Produzindo gestos como a mais bela poesia, ele atravessou os dedos pelos cabelos castanhos.

— Espera, como sabe?

— Eu não sei. Tudo que eu sei, é que sei que você está desejando ver as estrelas. Por isso, vim te tirar daqui.  — Thomas vibrou os olhos em mim. A luz da lua que emanava da janela, bateu especificamente neles. Exalando o belo verde presente nas íris de seus olhos.

A última noiteOnde as histórias ganham vida. Descobre agora