capitulo 39

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oii! como vcs estão? AVISO!!!

esse aqui não é o desandar do capítulo anterior. isso aqui é uma das memórias do thomas. e não, não há gatilhos aqui kkk.

antes de qualquer coisa, eu queria dizer que não estou SEXUALIZANDO CRIANÇAS!! criança não namora, criança não sente atração, ok?

lembrando que, scarllet e thomas tiveram muitas interações quando mais novos. e isso será aprofundado, só que é mais pra frente! (inclusive, vcs vão descobrir o que é um enemies de verdade KKKKKK o que eles tiveram no começo da fic é fichinha

a scarllet tem memórias vagas, mas o thomas lembra de tudo.

em memórias, eu não foco tanto em pensamentos. prefiro fazer só os diálogos. por isso, é bem resumido.

e tb, pras pessoas de péssima memória assim como eu: o thomas chama a scarllet de garota do capacete rosa, pq quando ele viu ela pela primeira vez, foi naquela memória da bicicleta. caso n se lembrem.

só isso mesmo.❤️

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THOMAS:

Dia de aula em ar livre. Normalmente isso só acontece uma vez na semana, em dias sexta. O professor de ciências está nos mostrando como funciona o processo de evolução de uma planta, mas não estou prestando atenção. O que realmente estou fazendo, é encarar o outro lado, onde estão as garotas.

A instrutora Mare está lá, junto com a instrutora Marta. Isso significa, que a garota de capacete rosa também está lá. A aula está chata, e tudo o que professor ensina, parece previsível e fácil demais.

— O que acha de fazermos uma brincadeira com a diretora? A gente ativa o alarme de incêndio, e aí vão evacuar todo o edifício escolar. — Brian catucou meu braço enquanto cochichava.

— Não acho que seja uma boa ideia. Da última vez pegaram a gente. Se quiserem, façam sozinhos. — meu melhor amigo respondeu revirando os olhos.

— Que ideia péssima. Se for pra fazer uma pegadinha com a diretora, que seja algo que a deixe furiosa. — respondi também cochichando.

— Será que dá pra vocês pararem? A última vez a gente foi pra detenção. — Lian enfatizou.

— E quem disse que ela vai descobrir? — Dawin entrou na conversa.

Prestei atenção de novo para a direção das garotas. Elas estavam brincando enquanto as instrutoras cuidavam delas. Era uma injustiça ter aula, enquanto existe alguém se divertindo.

Não avisei meus amigos quando saí. Fiz isso silenciosamente, para que não sentissem minha falta. Quando estou na metade do caminho, cruzo com a instrutora Mare. Ela reprimiu um olhar nada receptível. Ela não disse nada, mas fez um gesto com os dedos, apontando para os olhos e depois para mim. Ela alertou que ficaria de olho.

Então olhei para a garota que empurrava terra para a raiz de uma planta. Ela estava usando um laço vermelho nos cabelos, vestido amarelo e parecia concertada no que fazia. As mãos estavam sujas por conta da coloração preta da adubo, mas a garota fazia isso com cuidado e por algum motivo, estava feliz em fazer aquilo. Era a garota do capacete rosa. 

Quando cheguei perto dela, ela não notou a minha presença. Até o momento em que me ajoelhei próximo e também empurrei terra para a planta. Ela me encarou por um tempo, mas eu dei continuidade ao que fazia.

A garota do capacete rosa, não disse nada, mas logo depois sorriu para mim e finalmente voltou a empurrar a terra. Ela tinha cheirinho de pêssego docinho. Não era um cheiro tão comum, e por isso aquele cheiro se tornou o meu favorito.

A última noiteOnde as histórias ganham vida. Descobre agora