capítulo 41

68.8K 5.6K 18K
                                    

aviso: antes de tudo, eu andei pensando e deduzi que, vcs devem estar achando  que a história deu uns furos. tipo, começou de um jeito e tá indo pra outra direção? mas não gnt. se lembrem que no começo eu informei sobre a fic já ter sido planejada. 

ou seja, não tem furo nenhum. eu planejei essa história por uns seis meses ou até mais. o que está acontecendo, é pra acontecer. só está encaminhando pro final aos poucos. só queria falar isso msm. caso estejam achando meio sem sentindo🤡

e eu já tô prevendo meu arrependimento por ter soltado um spolier tão grande nesse capítuloKKKKK pq a ideia era pegar vcs de surpresa no plot do final.

——————-

THOMAS: (algum tempo antes da noite das promessas.)

Brian está sentado ao meu lado, no sofá, enquanto encara a tela do celular. Eu estou sentado, fumando e observando através da vidraça da janela, o ambiente lá fora. Estou aqui, mas o fio do meu pensamento, vagava em lugares distantes. Mas precisamente, em um lugar aonde só existe eu e Scarllet.

De vez em quando, Brian olhava para mim. Ele faz isso, quando está prestes a disparar aquele mesmo falatório. É sempre aquela mesma conversa. Ele tenta corrigir os erros, que eu escolhi cometer.

Estar em casa, não era a minha vontade. Preferiria estar na escola, aproveitando o pouco de vida que me resta, antes de fazer dezoito anos.

— Imagina quando a sua mãe vier aqui, e ver o bebê dela fumando. — Brian acomodou- se no sofá e voltou a dar atenção ao celular. 

— Não ligo. — respondi sem emoção e voltei a encarar a vidraça.

Brian suspirou irritado. Não ia demorar muito pra ele começar a falar. Ele só estava pensando se falaria ou não. Mas ele sempre acaba falando.

— No que está pensando?

— Como assim?

— No que está pensando agora? Nesse momento?

— Não é da sua conta. — traguei o cigarro mais uma vez.

Brian suspirou irritado de novo. Ele ia persistir. Mas por incrível que pareça, passou um certo tempo quieto.

— Você fuma pra morrer? — ele falou finalmente.

— Talvez.

Não dei atenção a ele. Brian sabe que odeio perguntas. Sabe disso, como ninguém. E por incrível que pareça, ele ficou em silêncio de novo.

— Você está pensativo hoje. Por acaso está pensando nela?

— E por que, quer saber? — falei com displicência. Brian estava começando a me irritar.

— Sei lá. Eu estive refletindo, esses últimos dias...

Se estivesse interessado em ouvir o que tinha pra falar, iria o incentivar a isso. Mas Brian nunca percebe os sinais. Ele só percebe, quando consegue arrancar o pouco da paciência que tenho.

— Pensei em muitas coisas. Cheguei a conclusão... — continuou. — Você não passa de um mentiroso de merda.

— Ah, agora que percebeu?

Brian ajeitou a postura no sofá, colocando uma almofada atrás da cabeça. Olhou para o teto, e disse:
— Está apaixonado.

Dei risada da sua tamanha petulância. Brian afirmou com tanta certeza, que acredito que está mesmo convicto do que disse.

— Não estou.

— Ah, não? Então prove.

— A minha palavra não é o suficiente?

A última noiteOnde as histórias ganham vida. Descobre agora