capítulo 43

53K 4.7K 3.6K
                                    

oii, nada n, só pra soltar a conversa do Thomas e o outro chefe. aquela conversa que ele ia ter, quando foi pra itália. não é obrigatório ler, mas pra quem quiser!

isso aqui só vai alimentar teoria mesmo.

conversa bem curtinha msm. até pq, eu nem desenvolvi KKKKK já q eu nem iria postar. mas conversei com as lindezas do grupo e elas gostaram da ideia de postar😃

—————————-

— A sua mãe sabe, que você fuma? — perguntou o braço direito do meu pai. Ele pareceu intrigado quando viu que ascendi.

— Nunca escondi.

— Nunca escondeu, ou ela só ainda não soube? — do canto da sua boca, nasceu um sorriso promíscuo

Ele arrancou o maço de cigarro da minha boca e o colocou por entre os lábios. Estávamos a caminho. Não estava nada empolgado para conversar. A última coisa que queria, era estar nesse país de merda.

— Na sua idade, eu estava pegando várias garotas e me alcoolizando. Mas não cheguei ao ponto de fumar, porque isso já era demais. Até mesmo para mim.

— Uma pena que não aproveitou o suficiente.

Inspirei entediado. De vez em quando, acompanhava a fileira de carros a nossa frente. Existiam outros atrás.

— O que tenho que conversar com ele? — perguntei.

— Ninguém sabe, nem mesmo o seu pai. O que sabemos, é que irão te oferecer uma garota.

— Mas porque diabos vão fazer isso?

Apesar de já ter conhecimento, eu ainda não entendia direito como as coisas funcionavam e também o motivo dessa tradição estúpida.

— Se você se deitar com uma deles, ela será sua. Sendo assim, as famílias terão que anunciar paz. É como entregar um presente, e ele representasse a bandeira branca. — explicou ele fazendo gestos com as mãos.

— Quem foi o idiota que pensou nessa merda? Quem em sã consciência, cria uma tradição tão tosca? Isso é loucura. — ele ficou de boca aberta antes de me responder.

— Provavelmente funcionou uma vez e o resto adotou isso como tradição de pedido de desculpas.

— Isso é patético. — ascendi mais um cigarro e não dei mais atenção a ele.

Só em pensar nisso, já é o suficiente para fazer minha cabeça latejar. Claramente, a última coisa que queria era mais um problema.

— E por quê não aceitar? Você nem viu a garota ainda. Talvez ela possa chamar a sua atenção. — fez graça dando uma risadinha.

Não hesitei em demonstrar meu incômodo. Esse assunto se torna cada vez mais irritante.

— Desencana. Já disse, não quero esposa. 

— Seu pai irá gostar de ouvir isso.

Já estive em muitos países. Mas nenhum como esse. Nós fomos levados para um local afastado. Uma mansão que ficava no meio do nada. Cercada por muros altos, e grama. Muitas plantas e flores. Em média, afirmaria que uma propriedade como essa, vale em torno de oito milhões.

Havia muitos seguranças armados. Isso era típico. Nos abordaram, parando os carros, antes de liberar a passagem. Desci do carro, esperando a ordem para que pudesse ir, e para onde deveria ir. Eram cinco da tarde, e o sol alaranjado batia na paisagem verde.

Acompanhei o homem, que se dizia ser conselheiro pessoal. Pelo o que sei, o chefe está em uma reunião importante. Por isso, em sua ausência, meu encontro será com o subchefe.

A última noiteOnde as histórias ganham vida. Descobre agora