Testes

1.4K 127 116
                                    

Merhaba! Hoje o aviso veio antes do capítulo porque considero bem importante. 😅

Acho que já cheguei a comentar com vocês que quando me propus a escrever sobre adoção, comecei a pesquisar sobre o tema tanto na Itália (adoção da Yağmur) e agora aqui no Brasil (adoção do Alp. Sim, eu sei, é na Turquia kkkkk, mas é realmente difícil procurar as coisas em turco 😂).

A minha proposta sempre foi fazer o mais parecido possível com o real. E tenho aprendido muito durante minhas pesquisas. Apesar de um ato ou decisão linda e que eu admiro muito, achei muito interessante demonstrar um lado menos romantizado desse processo que pode ser demorado, burocrático, onde nem sempre a criança vai chamar de pai ou mãe no primeiro dia, onde vínculo afetivo não vai se formar do dia para noite e que onde o amor não vai ser incondicional desde o princípio.

A tod@s que se interessam pelo tema, quero convidar vocês a seguirem o insta @mae_poramor , que conta a história de um casal que adotou 4 irmãos biológicos. É lá que tenho aprendido muito sobre o tema e esse capítulo contém muitas informações extraídas de lá.

E um beijo especial para a Ju Macedo, que sempre que preciso me dá um help compartilhando a experiência da família dela.

Espero que gostem de conhecer um pouco mais sobre adoção. Com muito carinho, Gi. 🤍

⋆ ⊱ ⋆ ⊰ ⋆ ⊱ ⋆ ⊰ ⋆ ⊱ ⋆ ⊰ ⋆ ⊱ ⋆ ⊰ ⋆ ⊱⋆ ⊰ ⋆ ⊱ ⋆ ⊰ ⋆ ⊱ ⋆ ⊰ ⋆ ⊱ ⋆ ⊰ ⋆

Anteriormente em Laços de Amor...

O celular de Eda apita no bolso indicando que ela recebeu uma mensagem. Ela desbloqueia a tela e empalidece no instante em que a lê.

— O que foi? - pergunto.

Ela me mostra a tela e leio o recado de um número desconhecido:

"Quer dizer que você e o Serkan resolveram fazer caridade com mais um órfão?"
 
 

"Quer dizer que você e o Serkan resolveram fazer caridade com mais um órfão?"  

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

 
Sinto meu sangue ferver. Fecho os olhos por um instante e bufo inconformado com a petulância dessa mulher. Com que direito ela fala assim com a Eda? Com que direito ela fala assim dos meus filhos?

— Sua avó, não é? – pergunto.

— Com certeza.

— Posso? – pergunto apontando para o celular na mão dela.
Eda me entrega e eu digito uma resposta:

"Isso não lhe diz respeito. Nada da nossa vida e da nossa família lhe diz respeito. E muito cuidado com a forma como fala dos nossos filhos. Não vou tolerar suas ofensas.

Enquanto eu e Eda não temos com o que nos preocupar, pois suas ameaças não me causam medo, não posso dizer o mesmo de você. Em breve você receberá uma surpresa. E não será nada agradável."
 
 Envio e devolvo o celular para Eda.
 
— Bloqueia o número. – digo nervoso passando a mão pelos meus próprios cabelos.
 
— Já estou fazendo isso. – Eda fala enquanto faz o que eu disse – Como ela descobriu, Serkan?
 
Sua voz sai um pouco trêmula e percebo que a mensagem a afetou.
 
— Ei, vem cá. – puxo Eda e a em envolvo em meus braços. Ela passa os braços em torno da minha cintura e eu afago suas costas e seu cabelo enquanto ela apoia a cabeça em meu peito.
 
Subo minhas mãos para o seu rosto e levanto carinhosamente sua cabeça para que ela olhe para mim.
 
— O que foi? - pergunto.
 
— Será que não vamos ter paz nunca? Ela conseguiu descobrir sobre o Alp rápido demais.
 
— Eu já imaginava que isso fosse acontecer. Sua avó conhece muita gente por aqui. Mas ela não irá nos prejudicar dessa vez. Ela nem vai ter tempo para isso.
 
— Você acha?
 
— Tenho certeza, aşkım. Vou colocar os melhores advogados nesse caso. Eu quero que ela pague caro por tudo o que causou.
 
— Eu queria conversar com você sobre isso...
 
— Sobre o processo da sua avó? – pergunto.
 
— Sim. Vem, vamos sentar.
 
Coloco meus meu celular e meu molho de chaves em cima da mesa e nos sentamos no sofá. Um pensamento passa rapidamente pela minha cabeça, mas eu o afasto tão rápido quanto veio. Não acredito que Eda seja capaz de deixar a avó impune, por mais que seu coração seja tão bom. Eu nunca permitiria isso. Nunca.
 
— Então... - a incentivo a começar.
 
— Você se importaria se a Ceren e o escritório da família dela levassem o caso da minha avó?
 
— Ceren? Ela não está em Paris?
 
— Sim, mas está voltando.
 
— De vez? - pergunto.
 
— Sim. Ela quer trazer a linha de sapatos dela para cá agora.
 
Mordo minha bochecha internamente, pensativo com o pedido de Eda.
 
— Eda... ela não tem experiência nesses casos, eu preferiria que fosse alguém mais experiente. Ela nem está mais advogando. A sua avó é ardilosa, a gente não pode baixar a guarda.
 
— Eu sei, na verdade não seria ela. Ela realmente não advoga mais, mas o pai dela tem muita experiência com esse tipo de processo, é um dos melhores da área. Além disso eu confio muito neles. E eu realmente queria que fosse alguém de confiança. Confio no pai dela.
 
— Não sei, Eda...
 
— Lütfen... - ela me olha suplicante.
 
— Não garanto que serão eles, mas posso conversar com o pai dela. - prometo.
 
— Para mim é o suficiente.
 
Ela se aproxima e me dá um beijo rápido. Mas eu a seguro pela nuca e roço minha barba em seu pescoço.
 
— Esse é o beijo que eu ganho? - pergunto ao pé do seu ouvido.
 
— Allah, Allah, Serkan Bolat! Qual tipo de beijo você quer? - ela diz manhosa.
 
— Esse aqui.
 
Puxo Eda para o meu colo e devoro seus lábios. Ela abre as pernas e as coloca cada uma em um lado do meu corpo. Enfio minha mão por dentro de sua blusa enquanto continuo guiando o nosso beijo com a outra apoiada em sua nuca. Sinto o corpo dela estremecer quando percorro a extensão da sua coluna. Ela enfia o dedo por meus cabelos e eu sinto todo o seu desejo impresso na força com a qual ela me toma para si.

Aproveitando que ficamos sem ar, separo nossos lábios apenas para redirecionar os meus para o seu pescoço. Distribuo beijos pela região e traço um caminho subindo novamente para a sua boca. Ela roça sua intimidade no volume que cresce entre minhas pernas buscando alívio e deixo escapar um gemido rouco.

Laços de Amor - EdserOnde histórias criam vida. Descubra agora