36. Anaconda

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Leiam com "Anaconda - Luisa Sonza" quando chegar na parte da boate.

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Tenham uma boa leitura, y'all.

"Se você me machucasse, eu não choraria. Eu machucaria você também."

— O Príncipe Cruel.

HARRY EDWARD STYLES - P.O.V

Nunca imaginei como seria a minha primeira paixão, apesar de sempre ter fantasiado com um amor incondicional.

Acho que no fundo, eu ainda esperava o príncipe encantado que fosse me tirar da torre onde fui preso a vida toda e me deixasse livre com um amor selvagem como o vento.

No fim, eu recebi um ladrão assassino e tirano que tinha um sorriso extremamente cafajeste e uma língua como navalha pronta para dilacerar. Recebi uma pessoa que não se importava verdadeiramente com o que eu sentia, e sim, pelo o que eu poderia oferecer.

Eu ainda encarava o ômega ajoelhado diante de mim, da minha autoridade e do nosso elo, confirmando a todos a natureza de nosso relacionamento.

Quis matá-lo.

Louis não me perguntou se eu queria expor a Ordem e muito menos se Mark iria ficar feliz com essa afronta a soberania Tomlinson justo na casa dele; muito a contragosto, eu ajoelhei diante dele também.

Ele estava sendo estúpido e imprudente, exibindo como o ser falso que ele era, o nosso laço e qual era meu verdadeiro papel na sua vida.

Os gritos encheram a arena e eu me senti extremamente puto com toda aquela situação. Receberíamos uma atenção desnecessária, além dele ter se transformado mesmo depois de saber meu pânico com seu lobo.

Voltei a forma humana, mantendo o rosto impassível e encarei aquela besta atroz e sanguinária com as lumes pretas e a pelagem vermelha viva.

A decepção era visível nos meus olhos.

— Eu desisto da luta. Você ganhou — sussurrei somente a ele, observando o ômega voltar a forma humana com um sorriso malicioso.

Ele não fazia ideia o quão absurdo tinha sido a atitude dele?

Contive meu lado que gritava que fiz Louis Tomlinson, a lenda que não ajoelhou nem perante ao pai ajoelhar diante de mim, e foquei na parte que ele me usou para demonstrar a todos como ele tinha achado seu alfa e sua posse sobre mim.

Era divertido enquanto fodíamos essa brincadeira de posse, porém ele realmente levou a sério. Louis me encarava como algo dele e somente dele.

Não no sentido romântico, porque senão ele não teria se transformado, mas sim para saciar seu ego ridículo. Como o brinquedo caro do mercado em suas mãos.

Filho de uma puta.

— Parabéns pela vitória, Louis — disse, observando o sorriso ao menos vacilar.

Idiota. Canalha. Cafajeste!

— Você me deu uma baita surra, Harry. Se não fosse pelo meu lobo, eu teria desmaiado na sua mão.

Dei de ombros.

— Vocês têm o péssimo hábito de duvidar da minha capacidade porque eu não sou um maluco do caralho que ameaça pessoas a troco de nada — grunhi irritado.

— Você está brav...

— Mais uma vez — interrompi seu show de cinismo. —, parabéns pela sua vitória.

Viúva Negra | L.SOnde as histórias ganham vida. Descobre agora