Reinado: LIVRO FÍSICO

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Primeira parte: É o Prólogo do livro, com uma cena de Park Jimin forjando a chama azul.

Jimin não podia controlar a reação imediata de seu corpo, contorcendo entranhas e fazendo com que seus órgãos queimassem e sangrassem, de forma que o líquido vermelho e quente saísse por sua boca.

Estava morrendo.

Os olhos castanhos brilhavam refletindo a cor azul que faiscava incontrolavelmente no pequeno cômodo selado, as paredes de madeira chegavam a agitar com o que acontecia ali dentro. Não importava quantas vezes tivesse feito aquilo, sua mente ainda se tornava extremamente atormentada, passava ouvir vozes e ruídos de todas as castas e direções, ainda que piscasse e tentasse se concentrar para se livrar delas. Era difícil respirar, mas ainda mais difícil, era manipular a chama protekta bluo, que parecia içar sua energia contra a dele, a fim de destruir.

Dia após dia, ele escolhia se debilitar, ao tentar esse mesmo processo repetidamente, porque não iria parar até que estivesse pisando sobre o sangue e cabeças de todos os nobres de Belo Monte.

Ao acordar depois de uma dessas sessões, depois de simplesmente desmaiar sem perceber, o selo de sua porta já teria se desfeito, e ele quase perderia a conta de quanto tempo ou até dias se passaram depois do último apagão de sua mente.

Era como experimentar veneno mortal todos os dias e sofrer as consequências, se preparando para o momento em que aquilo fosse realmente usado contra ele. Mas que outra alternativa ele tinha? Uma alma fraca como a dele certamente se romperia e seria rasgada ao meio muito em breve.

Suas mãos já feridas pelo calor insuportável não se curavam na rapidez em que ele gostaria, então suportar a dor era uma fase inevitável do processo de forja. Ainda assim ele as movia formando as letras e símbolos que compunham as runas parte do ritual que tinha decorado do início ao fim.

Mas como não teria decorado? Jimin era quem tinha arquitetado cada verso, movimento e passo do feitiço. Ele era o criador da runa que muito provavelmente causaria sua própria morte.

No entanto, naquele momento ela servia para mantê-lo vivo, senão isso, para mantê-lo são. Apenas isso.

Ou era o que deveria acontecer, mas não parecia ser verdade, dado seu estado naquele momento.

O cheiro queimado preenchia todo o ambiente fechado, sua carne era o que estava queimando, enquanto tentava manipular o fogo azul e encantá-lo para reverter suas propriedades.

Num último golpe de energias, suas pernas finalmente cederam, e seu corpo já não mais firmado no chão foi lançado contra a parede, antes que ele caísse incapaz de se erguer, tossindo e tentando desesperadamente puxar o ar para dentro de si, mas encontrando apenas a fumaça densa, quente e sufocante.

Outra falha.

Que tipo de receptáculo ele era? Não podia lidar com essa categoria de poder, não podia abater aquela simples chama, que mesmo sendo tão simples, ainda era mortal para ele.

—...Eu não sou... Forte... como você. — Sua voz saiu de alguma forma, ruidosa e carregada, as palavras se arrastando de sua garganta enquanto suas unhas curtas e sangrentas arranhavam o piso de madeira.

O lugar vazio não lhe proporcionou nenhuma resposta, mas mesmo que houvesse alguma, não seria algo que Jimin quisesse ouvir naquele momento.

Apenas ele mesmo sabia que tipo de demônio rugia em seu coração, cavando sua carne com as garras para conseguir uma brecha e sair.

Quando saísse, ele não se reconheceria mais.

Quando... Era só uma questão de tempo.


Segunda parte: É uma fração do primeiro capítulo, mostrando mudanças pequenas mas cruciais sobre o Jungkook/Protagonista, logo antes do primeiro encontro deles, uma cena nova que antecede a primeira aula que vem após a queda do Príncipe no rio. Haverão mais cenas de romance dos dois casais, e as emoções certamente vão bater de forma diferente

O cavalo preto selvagem era mais rápido que o outro, domesticado há anos.

Jungkook era quem o direcionava pela floresta, e os olhos escuros e atentos do Príncipe miravam os alvos pintados nas árvores, enquanto tinha arco e flecha nas mãos, gritando os pontos marcados por suas flechas pintadas de verde para que Jin pudesse ouvir mesmo de longe.

Claro, não devia estar ali no meio da noite, na realidade era raro que ousasse fazer algo assim, pelas costas dos outros que dormiam pacificamente no palácio, pensando que o Príncipe estaria dormindo em segurança em seu quarto.

Acontece que dormir não era uma tarefa simples para um Príncipe louco e atormentado como ele.

Além disso, estava acompanhado pelo melhor amigo, em completa segurança.

Só podiam praticar assim sob as circunstâncias de que a lua estivesse cheia e o céu sem nuvens, tornando o breu da floresta salpicado pela luz clara no auge da madrugada. E é claro que o Rei devia estar fora do palácio, e os guardas não podiam vê-lo retirando Hanu do estábulo, então pensariam que o Príncipe só estava agindo como quando era criança, e indo escondido dormir na casa da mãe do amigo, e antiga babá.

Jin era mestre em surgir com boas ideias de entretenimento como essas, e geralmente precisava insistir um pouco até que Jungkook cedesse, mas não foi tão difícil dessa vez. Evitar seu quarto escuro, treinar equilíbrio, velocidade e mira numa só oportunidade, não ter que rolar na cama fingindo que dormia quando ouvisse portas rangendo, ou sentisse que seu quarto vazio de repente parecia cheio de silhuetas.

Só vantagens.


SPOILER DOS BRINDES DE PRÉ-VENDA

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[CONCLUÍDA] Overlord| JikookOnde as histórias ganham vida. Descobre agora